Descrição, cuidados de

uso e manutenção

Abaixo seguem informações básicas e necessárias para utilização da edificação de forma correta, garantindo o desempenho e estendendo ao máximo sua vida útil. Foram descritos de forma genérica os principais sistemas que o compõem, por meio das informações e orientações a seguir:

  • Descrição construtiva do sistema;
  • Orientação quanto aos cuidados de uso e limpeza;
  • Procedimentos de manutenção preventiva;
  • Prazos de Garantia;
  • Perdas de Garantia;
  • Fontes de Referência.

As recomendações para manutenções preventivas aqui descritas foram baseadas em normas técnicas aplicáveis à obra.

Conforme a ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – requisitos para o sistema de gestão de manutenção, o programa de manutenção deve especificar se os serviços devem ser realizados por:

  1. Equipe de manutenção local

Pessoas que realizam diversos serviços, tendo recebido orientação e possuindo conhecimento de prevenção de riscos e acidentes.

  1. Empresa capacitada

Organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado.

  1. Empresa especializada

Organização ou profissional liberal que exerce função na qual é exigida qualificação técnica específica e cujo controle e disciplina são deferidos legalmente aos conselhos e ordens.

Toda informação contida neste item deve ser considerada para a elaboração do Programa de Manutenção da edificação, que é de responsabilidade do Proprietário/Usuário.

As inspeções e manutenções devem ser realizadas e documentadas de acordo com as normas brasileiras ABNT NBR 5674 e NBR 14037, devendo ser evidenciadas através de notas fiscais, contratos, laudos, registros fotográficos de problemas eventualmente detectados, soluções adotadas, produtos utilizados, etc. Essa documentação deve ser arquivada como evidência de realizações das manutenções.

 

7.1. FUNDAÇÕES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema construtivo, constituído de peças estruturais embutidas no terreno da obra, e previamente projetadas, com o objetivo de suportar as cargas solicitadas pela estrutura de uma edificação, transmitindo-as ao solo.

A fundação desta edificação foi dimensionada para suportar as cargas transmitidas pela estrutura. Inicialmente estudos geotécnicos foram realizados visando garantir a tomada de decisão quanto à solução de fundação mais adequada, considerando características do subsolo, bem como possíveis interferências no local, com o objetivo de evitar danos às edificações existentes.

Para este empreendimento, três tipos de fundações foram adotados: Estaca Hélice, Estaca Escavada e Sapata. Para melhor identificação dos locais onde foram executadas cada uma delas, consultar o projeto específico.

Estaca Escavada (Trado Simples):

São estacas moldadas in loco por meio da concretagem de um furo executado mecanicamente pela introdução e rotação de trado espiral. Esse tipo de estaca é empregado onde o perfil do subsolo tem características tais que o furo se mantenha estável sem necessidade de revestimento ou de fluido estabilizante. A profundidade é limitada ao nível do lençol freático.

Estaca Hélice:

Estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a introdução, por rotação, de um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto, pela própria haste central do trado, simultaneamente com a sua retirada, sendo que a armadura é introduzida após a concretagem da estaca.

Sapata:

Elemento de fundação rasa, escavado manualmente no terreno até sua cota de implantação, constituído de uma base em forma de tronco de pirâmide de concreto armado, onde se apoia o pilar.

CUIDADOS NO USO

• Não podem ser realizadas escavações próximas às fundações para não desestabilizá-las;

• Nos locais de fundação com Sapata, em nenhuma hipótese deve ocorrer movimentação de solo. Esta intervenção pode acarretar no recalque da fundação ocasionando danos estruturais;

• Não realizar perfurações ou demolições parciais das fundações;

• Prevenir ocorrência de infiltrações e/ou acúmulo de água na superfície do solo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Não manutenível.
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Fundações

Segurança e estabilidade global Estanqueidade de fundações

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais (pilares, vigas e lajes) e alvenarias de vedação;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original, sem anuência prévia do Projetista estrutural e de fundações do empreendimento;

• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou vedações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 6122:2019 – Projeto e execução de fundações.

 

7.2. CONTENÇÕES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema construtivo, constituído de peças estruturais previamente projetadas, com o objetivo de suportar o empuxo do terreno em função da diferença de nível ocasionada pela escavação necessária à implantação da edificação.

O tipo de contenção adotada para este empreendimento foi Solo Grampeado. Para informações mais detalhadas, consultar o projeto específico.

Solo Grampeado

Sistema de contenção de maciços de terra constituído de chumbadores metálicos (grampos), que são introduzidos no terreno mediante perfuração mecânica e posterior injeção com calda de cimento, revestidos com concreto projetado.

CUIDADOS NO USO

• Não remover solo nas proximidades das contenções executadas no empreendimento;

• Não realizar perfurações ou demolições parciais ou totais da contenção;

• Não sobrecarregar o solo próximo às contenções;

• Não fixar ou pendurar armários ou estruturas nas contenções;

• Prevenir ocorrência de infiltrações, desobstruindo os Sistemas de Drenagem;

• Para limpeza de elementos da contenção ou de componentes adjacentes nunca devem ser utilizados produtos ácidos, já que a substância ácida, se utilizada, pode provocar desagregação do concreto e corrosão de armaduras;

• NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer elementos da contenção para evitar danos à solidez e a segurança da estrutura.

• Não realizar qualquer intervenção na contenção sem a validação em projeto mediante a análises geotécnicas e estruturais feitas por um profissional habilitado. Alguns tipos de intervenções são:

• Cargas adicionais sobre a contenção;

• Modificação da geometria da contenção para instalação de outros elementos.

• Qualquer modificação que possa prejudicar a estabilidade da contenção deve ser avaliada por um profissional especializado.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Mensalmente Realizar limpeza no sistema de drenagem. Equipe de manutenção local

Trimestralmente

Verificar a existência de trincas, deslocamentos, obstruções na drenagem, movimentos angulares ou flambagem (embarrigamento) na estrutura, erosões e outros fatos julgados de relevância. Equipe de manutenção local

Anualmente

Inspecionar a existência de trincas, deslocamentos, obstruções na drenagem, movimentos angulares ou flambagem (embarrigamento) na estrutura, erosões e outros fatos julgados de relevância. Empresa especializada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Contenções e arrimos

Segurança e estabilidade global
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se forem retiradas ou alteradas quaisquer condicionantes estruturais relacionadas ao sistema;

• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos em projeto.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 11682:2009 – Estabilidade de encostas.

 

7.3. SISTEMAS ESTRUTURAIS

7.3.1 SISTEMAS ESTRUTURAIS – ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componentes da edificação que visam garantir a estabilidade e segurança da construção.

A estrutura foi projetada e executada de acordo com as normas técnicas brasileiras vigentes e é constituída por pilares, vigas e lajes em concreto armado. Durante a execução da obra, os materiais que integram a estrutura foram submetidos aos controles tecnológicos previstos em norma.

Nessa edificação as lajes do pavimento tipo foram nervuradas. As demais lajes foram maciças.

Abaixo alguns conceitos importantes sobre os elementos estruturais:

• Lajes: elementos horizontais planos que tem como função receber as cargas acidentais e permanentes e transferir estas cargas para os pilares e vigas;

• Vigas: peças lineares horizontais que recebem os carregamentos das lajes. São responsáveis pelas distribuições das cargas para os pilares;

• Pilares: peças verticais, que recebem as cargas das vigas e lajes e as transferem para as fundações.

As sobrecargas previstas para a estrutura estão definidas nos projetos estruturais entregues pela Construtora.

Sobrecargas previstas para a estrutura:

• Garagens: 300 Kgf/m²;

• Playground: 300 Kgf/m²;

Pavimento Tipo:

• Varanda: 250 Kgf/m²;

• Quarto/Sala/Banheiro: 150 Kgf/m²;

• Cozinha/Área de Serviço: 200 Kgf/m²;

• Cobertura: 300 Kgf/m².

Observações:

De acordo com as normas técnicas brasileiras, a ocorrência de fissuras nos elementos estruturais é considerada tolerável quando não excedem os limites calculados (verificar limites com projetista da obra) ou que não apresentem abertura superior a estabelecido na NBR 6118, em qualquer situação.

CUIDADOS NO USO

• Nunca remover total ou parcialmente pilares, vigas e outros elementos estruturais, descaracterizando o projeto original, pois isto poderá causar danos à solidez e a segurança da edificação;

• NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer elementos estruturais para evitar danos à solidez e a segurança da edificação; é proibida a introdução, mesmo que provisória, de furos na estrutura;

• NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes e colocação de ornamentos decorativos;

• Não permitir impactos contra pilares e paredes. Não permitir a atuação de sobrecargas nos elementos estruturais, particularmente no caso de reformas, onde considerável quantidade de materiais pode ser inadequadamente armazenada sobre lajes e vigas, não atendendo ao especificado em projetos;

 

• Não permitir umedecimento constante e ciclos de umedecimento e secagem dos elementos em concreto armado;

• Não permitir a exposição dos elementos em concreto armado a substâncias ácidas, óleos e graxas;

• Não permitir que animais urinem na base de pilares e outros elementos em concreto armado;

• A limpeza de elementos da estrutura nunca deve ser realizada com produtos ácidos, que possam provocar desagregação do concreto e corrosão de armaduras. Para a limpeza de componentes adjacentes como pisos, envidraçamentos e outros, esta deve ser feita a proteção conveniente da estrutura, para evitar contato desta com a substância ácida utilizada;

• É proibida a instalação de novos elementos de içamento, funcionais ou estéticos sem a prévia consulta e aprovação dos calculistas, fabricantes e montadores da estrutura.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
 

Semestralmente

Verificar, no caso de concreto aparente, a integridade das peças, eventual presença de fissuras, formação de fungos, desagregações, manchas de ferrugem no concreto e outros. Equipe de manutenção local
No caso de estruturas revestidas, efetuar verificações que possam denotar mau desempenho dos elementos estruturais (expansões localizadas de revestimentos, fissuras com forma de arco em alvenarias, manchas de ferrugem, etc.). Equipe de manutenção local
 

Anualmente

Inspecionar, no caso de concreto aparente, a integridade das peças, eventual presença de fissuras, formação de fungos, desagregações, manchas de ferrugem no concreto e outros. No caso de estruturas revestidas, inspecionar expansões localizadas de revestimentos, fissuras com forma de arco em alvenarias, manchas de ferrugem no revestimento, etc. Empresa especializada
A cada 05 anos Realizar inspeção predial. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Estrutura principal e estruturas periféricas

Segurança e estabilidade global

Estrutura das escadarias internas

Segurança e integridade

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais (pilares, vigas e, lajes) e alvenarias de vedação;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original, sem análise prévia de profissional capacitado;

• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou vedações;

• Fixações não previstas, tais como: lustres com cargas expressivas, sacos de boxe, projetor, objetos com cargas significativas, etc.;

• Eventuais acidentes que danifiquem ou comprometam a integridade da estrutura;

• Ocorrência de infiltrações;

• Retenção localizada de água na estrutura;

• Falta de cuidados na fundação que impactem na integridade da estrutura;

• Alteração de finalidade da construção prevista em projeto.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

• Lei 5.907/2001 – Lei 5.907 de 23/01/2001 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção preventiva e periódica das edificações e equipamentos públicos e privados, no âmbito do Município de Salvador, regulamentada pelo Decreto 13.251 de 27/09/2001.

 

7.4. SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

7.4.1. SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS – FECHAMENTO COM PLACA CIMENTÍCIA (SHAFT)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema composto de um painel composto de cimento e alguns aditivos, que possui a finalidade de delimitar a área da edificação.

CUIDADOS NO USO

• NÃO sobrecarregar o muro além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos;

• Se for necessária a retirada ou alteração de quaisquer elementos do muro com relação ao projeto original, esta ação deverá ser analisada previamente por um profissional capacitado;

Observações:

• Os cuidados referentes a fissuras, pinturas e tratamentos preventivos, ocorridos nas demais camadas de recobrimento (revestimento e acabamento), foram tratados de forma específica em seus respectivos itens;

• Este sistema é não manutenível e deverá receber os cuidados referentes a manutenções caso haja situações de sinistros no sistema, isto é, deverão ser realizadas imediatamente manutenções corretivas, havendo a necessidade.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Não manutenível.
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Muros de divisa Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos com relação ao projeto original, sem análise prévia de profissional capacitado;

• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou vedações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-4:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para sistema de vedações verticais internas e externas – SVVIE.

 

7.4.2. SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS – ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema composto de paredes constituídas por alvenarias de blocos de vedação, que possuem a finalidade de vedação externa e/ou de compartimentação de cômodos internos da edificação, podendo conter tubulações embutidas das instalações hidráulicas, elétricas, de gás, telefone, dados ou outras. Portanto, para a introdução de acessórios de fixação nessas paredes devem ser consultados os projetos fornecidos, a fim de evitar perfuração de tubos.

CUIDADOS NO USO

• Antes de efetuar um reparo numa parede, verificar a existência de tubulações embutidas e proteger previamente os elementos ao seu redor (pisos, móveis, janelas, cubas e tampos de pia, louças sanitárias, etc.);

• Recomenda-se o uso de buchas específicas para fixação de peças suspensas (armários, prateleiras, etc.), com diâmetro máximo e profundidade em função das respectivas cargas atuantes; cuidar para não perfurar paredes de geminação com unidades vizinhas.

• NÃO sobrecarregar as paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes e colocação de ornamentos decorativos;

• Manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro). Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema de vedação;

• Se for necessária a retirada ou alteração de quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original, esta ação deverá ser analisada previamente por um profissional capacitado;

• Durante a remoção de qualquer alvenaria, o profissional deve se atentar para evitar impactos ou vibrações que possam comprometer a estrutura, acarretando em danos pelo aparecimento de fissuras;

A vedação da edificação depende da integridade das paredes de fachada, que não deverão, em nenhuma hipótese, ser perfuradas, rasgadas (para passagem de instalações, execução de nichos, etc.), ou sofrer impactos que possam provocar fissuração, sob pena de causar infiltrações para o interior da edificação e perda da garantia;

• NUNCA lavar paredes com água corrente;

• Em uma eventual manutenção corretiva ou reforma, somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

Observações:

• Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes propriedades térmicas e elásticas. Assim sendo, diante de variações bruscas da temperatura e da acomodação natural da estrutura, as vedações, estrutura e acabamentos podem se comportar de forma diferente, o que pode acarretar o eventual aparecimento de microfissuras localizadas no revestimento das paredes, fato este que não compromete de forma alguma a segurança da edificação;

• De acordo com a norma, no item 7.2.2.3, alínea “a” da ABNT NBR 15575:2021 “Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4”, são considerados toleráveis:

– “Fissuras no sistema de vedações verticais (paredes) ou seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,1 m/m2, referente à área total das paredes do ambiente”.

• Os cuidados referentes a fissuras, pinturas e tratamentos preventivos, ocorridos nas demais camadas de recobrimento (revestimento e acabamento), foram tratados de forma específica em seus respectivos itens;

Este sistema é não manutenível e deverá receber os cuidados referentes a manutenções caso haja situações de sinistros no sistema, isto é, deverão ser realizadas imediatamente manutenções corretivas, havendo a necessidade.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Não manutenível.
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Paredes de vedação Segurança e integridade
Muros de divisa Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais (pilares, vigas e lajes);

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original, sem análise prévia de profissional capacitado;

• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou vedações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-4:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para sistema de vedações verticais internas e externas – SVVIE.

 

7.4.3. SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS – ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO / ALVENARIA BLINDADA DE BLOCO DE CONCRETO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema composto de paredes constituídas por alvenarias de blocos de vedação, que possuem a finalidade de vedação externa e/ou de compartimentação de cômodos internos da edificação, podendo conter tubulações embutidas das instalações hidráulicas, elétricas, de gás, telefone, dados ou outras. Portanto, para a introdução de acessórios de fixação nessas paredes devem ser consultados os projetos fornecidos, a fim de evitar perfuração de tubos.

SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS – ALVENARIA BLINDADA DE BLOCO DE CONCRETO

Sistema composto de paredes constituídas por alvenarias de blocos de vedação preenchidas com traço de concreto (graute) que possui a finalidade de vedação com proteção pessoal contra projétil de arma de fogo.

Para a introdução de acessórios de fixação nessas paredes devem ser consultados os projetos fornecidos, a fim de assegurar que a blindagem da alvenaria não ficará comprometida.

CUIDADOS NO USO

• Antes de efetuar um reparo numa parede, verificar a existência de tubulações embutidas e proteger previamente os elementos ao seu redor (pisos, móveis, janelas, cubas e tampos de pia, louças sanitárias, etc.);

• Recomenda-se para fixação de peças suspensas (armários, prateleiras, etc.), o uso de buchas específicas, com diâmetro máximo e profundidade, em função das respectivas cargas atuantes; cuidar para não perfurar paredes de geminação com unidades vizinhas.

• NÃO sobrecarregar as paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes e colocação de ornamentos decorativos;

• Manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro). Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema de vedação;

• Se for necessária a retirada ou alteração de quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original, esta ação deverá ser analisada previamente por um profissional capacitado;

• Durante a remoção de qualquer alvenaria, o profissional deve se atentar para evitar impactos ou vibrações que possam comprometer a estrutura, acarretando em danos pelo aparecimento de fissuras;

A vedação da edificação depende da integridade das paredes de fachada, que não deverão, em nenhuma hipótese, ser perfuradas, rasgadas (para passagem de instalações, execução de nichos, etc.), ou sofrer impactos que possam provocar fissuração, sob pena de causar infiltrações para o interior da edificação e perda da garantia;

•NUNCA lavar paredes com água corrente;

• Em uma eventual manutenção corretiva ou reforma, somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

Observações:

• Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes propriedades térmicas e elásticas. Assim sendo, diante de variações bruscas da temperatura e da acomodação natural da estrutura, as vedações, estrutura e acabamentos podem se

 

comportar de forma diferente, o que pode acarretar o eventual aparecimento de microfissuras localizadas no revestimento das paredes, fato este que não compromete de forma alguma a segurança da edificação;

• De acordo com a norma, no item 7.2.2.3, alínea “a” da ABNT NBR 15575:2021 “Edificações habitacionais –

Desempenho – Parte 4”, são considerados toleráveis:

– “Fissuras no sistema de vedações verticais (paredes) ou seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,1 m/m2, referente à área total das paredes do ambiente”.

• Os cuidados referentes a fissuras, pinturas e tratamentos preventivos, ocorridos nas demais camadas de recobrimento (revestimento e acabamento), foram tratados de forma específica em seus respectivos itens;

Este sistema é não manutenível e deverá receber os cuidados referentes a manutenções caso haja situações de sinistros no sistema, isto é, deverão ser realizadas imediatamente manutenções corretivas, havendo a necessidade.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Não manutenível.
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Paredes de vedação Segurança e integridade
Muros de divisa Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso;

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais (pilares, vigas e lajes);

• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original, sem análise prévia de profissional capacitado;

• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou vedações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-4:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para sistema de vedações verticais internas e externas – SVVIE.

 

7.5. REVESTIMENTO INTERNO

7.5.1. REVESTIMENTO INTERNO COM PINTURA OU TEXTURA SOBRE ARGAMASSA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento em argamassa

Sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros materiais de acabamento ou pintura.

Pintura e/ou textura

Acabamento final do sistema de revestimento que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento do corpo e/ou dos revestimentos;

• Recomenda-se utilizar cortinas nas janelas para evitar exposição prolongada ao sol na pintura interna, evitando o desgaste da pintura e redução da vida útil;

• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de fungos (bolor ou mofo);

• Antes de perfurar qualquer área, verificar o caminhamento das tubulações, a fim de evitar perfurações acidentais nestas e camadas impermeabilizadas;

• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriados e durante sua instalação evitar impactos nos revestimentos, que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;

• Na realização de repintura proteger pisos, caixilhos, luminárias e outros e, sempre que possível, retirar previamente as guarnições de portas e janelas, que deverão ser recolocadas logo após a secagem da pintura da parede;

• Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (trecho de quina a quina ou de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma parede;

• Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original;

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

• Para limpeza de remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas com água e sabão neutro industrializado. Tomar cuidado para não exercer pressão demais na superfície e jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;

• Em caso de contato com substâncias que possam provocar manchas ou produtos com gordura, limpar com água e sabão neutro industrializado ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes.

Observações:

• Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes propriedades térmicas e elásticas. Assim sendo, diante de variações bruscas da temperatura e da acomodação natural da estrutura, as vedações, estrutura e acabamentos podem se comportar de forma diferente, o que pode acarretar o eventual aparecimento de microfissuras localizadas no revestimento das paredes, fato este que não compromete de forma alguma a segurança da edificação;

 

• De acordo com as normas técnicas brasileiras são considerados toleráveis:

– Fissuras no sistema de vedações verticais (paredes) ou seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,1 m/m2, referente à área total das paredes do ambiente;

• Durante a realização de serviços de manutenções, proteger o piso, evitando o espalhamento de entulho, areia, argamassa e outros materiais, que transportados nas solas dos sapatos provocarão riscos e outras avarias no piso do ambiente em serviço e no piso dos ambientes adjacentes.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação, eventual presença de umidade e formação de fungos (bolor/mofo). Equipe de manutenção local

A cada 02 anos

Inspecionar a pintura das áreas internas e, se necessário, repintá-las evitando o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 03 anos

Repintar paredes das áreas internas. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Revestimentos de paredes internas em argamassa

Fissuras Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema

Pintura / verniz (interna/externa)

 

Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar, dentre outros problemas, o surgimento de fungo ou bolor;

• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral, fora das recomendações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.5.2. REVESTIMENTO INTERNO COM PINTURA OU TEXTURA SOBRE PLACA DE GESSO (DRYWALL)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento em placa de gesso (Drywall)

Revestimento que tem como objetivo uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros materiais de pintura.

Pintura e/ou textura

Acabamento final do sistema de revestimento que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento do corpo e/ou dos revestimentos;

• Recomenda-se utilizar cortinas nas janelas e aberturas para evitar exposição prolongada ao sol na pintura interna, evitando o desgaste da pintura e redução da vida útil;

• Em caso de contato com substâncias que possam provocar manchas, ou produtos com gordura, limpar com água e sabão neutro industrializado ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes;

• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de fungos (bolor ou mofo);

• Antes de perfurar qualquer área, consultar os projetos de instalações, a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

• Na realização de repintura proteger pisos, caixilhos, lustres e outros e, sempre que possível, retirar previamente as guarnições de portas e janelas, que deverão ser recolocadas logo após a secagem da pintura da parede;

• Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (trecho de quina a quina ou de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma parede;

• Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original;

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

• Para limpeza de remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas com água e sabão neutro industrializado. Tomar cuidado para não exercer pressão demais na superfície e jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;

• Em caso de contato com substâncias que possam provocar manchas ou produtos com gordura, limpar com água e sabão neutro industrializado ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes.

Observações:

• Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes propriedades térmicas e elásticas. Assim sendo, diante de variações bruscas da temperatura e da acomodação natural da estrutura, as vedações, estrutura e acabamentos podem se comportar de forma diferente, o que pode acarretar o eventual aparecimento de microfissuras localizadas no revestimento das paredes, fato este que não compromete de forma alguma a segurança da edificação;

• De acordo com a norma, no item 7.2.2.3, alínea “a” da ABNT NBR 15575:2021 “Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4”, são considerados toleráveis:

 

– “Fissuras no sistema de vedações verticais (paredes) ou seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,1 m/m2, referente à área total das paredes do ambiente”.

• Durante a realização dos serviços de manutenções, proteger o piso, evitando o espalhamento de entulho, areia, argamassa e outros materiais, que transportados nas solas dos sapatos provocarão riscos e outras avarias no piso do cômodo em serviço e no piso dos cômodos adjacentes.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação, eventual presença de umidade e formação de fungos (bolor/mofo). Equipe de manutenção local

A cada 02 anos

Inspecionar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las evitando o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 03 anos

Repintar paredes e tetos das áreas secas. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Revestimentos de paredes internas com placa de gesso

Fissuras

Pintura / verniz (interna/externa)

Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas por profissional ou empresa habilitada;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar, dentre outros problemas, o surgimento de fungo ou bolor;

• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral, fora das recomendações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.5.3. REVESTIMENTO INTERNO EM ARGAMASSA COM PLACAS CERÂMICAS (PASTILHAS) / PORCELANATO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento em argamassa

Sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais.

Revestimento com placas cerâmicas (pastilhas) / porcelanatos

Sistema de acabamento final do sistema de revestimento, habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

CUIDADOS NO USO

• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de fungos (bolor ou mofo);

• Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues, a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas específicas ou outros dispositivos apropriados, com diâmetro máximo de 8 mm e profundidade 30 mm, a cada metro, em função das respectivas cargas atuantes e evitar impacto nos revestimentos, que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;

• Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza de revestimento cerâmico/porcelanato, pois podem danificar o sistema de revestimento;

• Não raspar com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Em áreas molháveis, limpar com pano umedecido em água e sabão neutro industrializado ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes;

• Somente lavar as áreas denominadas molhadas;

• Não lavar com água corrente as paredes onde existem quadros de luz e força, interruptores e tomadas, pois as tampas visam proteger o Usuário contra eventuais contatos nas partes energizadas, porém não evitam a entrada de água e consequentemente, um possível curto-circuito;

• Na limpeza, evitar contato com guarnições de portas, armários embutidos e outros, pois a umidade irá prejudicar os componentes em madeira, fórmica e pintura interna, o que pode reduzir sua vida útil;

• A durabilidade do rejuntamento depende da intensidade de utilização do ambiente, da forma e da agressividade dos materiais utilizados para limpeza;

• Em caso de contato com substâncias que possam provocar manchas, ou produtos com gordura, limpar com água e sabão neutro industrializado ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes;

• Em caso de substituição dos revestimentos, utilizar somente componentes originais ou com características de desempenho comprovadamente equivalentes.

Observações:

• Durante a realização dos serviços de manutenções, proteger o piso, evitando o espalhamento de entulho, areia, argamassa e outros materiais, que transportados nas solas dos sapatos provocarão riscos e outras avarias no piso do cômodo em serviço e no piso dos cômodos adjacentes;

• Utilizar sempre rejuntes constituídos por materiais impermeabilizantes e fungicidas, em atendimento à respectiva normalização técnica.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Inspecionar a integridade e reconstituir, onde necessário, os rejuntamentos internos, respeitando a recomendação do projeto original ou conforme especificação do especialista. Empresa capacitada / Empresa especializada

Anualmente

Inspecionar a integridade das placas e, se necessário, efetuar as manutenções e manter a estanqueidade do sistema. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Revestimentos de paredes internas em argamassa

Fissuras

Revestimentos de paredes internas com cerâmica (pastilhas) / porcelanato

Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo

Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos

Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados.

FONTE DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.5.4. REVESTIMENTO INTERNO EM ARGAMASSA COM PEDRAS NATURAIS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento em argamassa

Sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros materiais de acabamento ou pintura.

Revestimento com pedras naturais

Revestimentos com função decorativa e preparo específico para serem utilizados em paredes internas, com fixação por processo normatizado. As pedras naturais são utilizadas também em outros elementos arquitetônicos. Por serem extraídas de jazidas naturais, notam-se diferenças de tonalidade, desenho, dureza, composição mineralógica, porosidade e absorção de água, que são específicas para cada tipo de pedra.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento e/ou corpo dos revestimentos;

• Não submeter as peças a incidência de fogo ou outras fontes de calor que possam aquecê-los significativamente, sendo que as dilatações poderão provocar movimentações e consequentemente fissuras;

• Evitar o excesso de água, bem como os produtos abrasivos (tipo sapólio) ou quimicamente agressivos (ácidos, soda cáustica, álcool, querosene, acetona, removedores e solventes);

• Evitar o contato das rochas com óleos, graxas, tintas e materiais ferruginosos oxidáveis (pregos, palhas de aço, escovas metálicas, recipientes, suportes e peças de mobiliário elaboradas com ferro, etc.), bem como com pós, fragmentos de madeira e outros materiais decomponíveis e pigmentantes;

• Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações, a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;

• Realizar limpeza regularmente, utilizando esfregão de pano umedecido com água ou apenas com pequena diluição de sabão neutro industrializado. Para remoção de manchas produzidas por infiltração de líquidos ou ataque químico da rocha, recorrer a serviços técnicos especializados oferecidos ou indicados pelas marmorarias;

• Não raspar os revestimentos com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Na limpeza, evitar contato com guarnições de portas, armários embutidos e outros, pois a umidade irá prejudicar componentes em madeira, fórmica e a própria pintura interna, o que pode reduzir sua vida útil;

• A durabilidade do rejuntamento depende da intensidade de utilização do ambiente, da forma e da agressividade dos materiais utilizados para limpeza;

• Proteger adequadamente as peças com papelão, plástico bolha ou outros, durante a reforma, repintura ou outro evento do gênero.

Observações:

• Durante a realização dos serviços de manutenções, proteger o piso, evitando o espalhamento de entulho, areia, argamassa e outros materiais, que transportados nas solas dos sapatos provocarão riscos e outras avarias no piso do cômodo em serviço e no piso dos cômodos adjacentes;

 

• Utilizar sempre rejuntes constituídos por materiais impermeabilizantes e fungicidas, em atendimento à respectiva normalização técnica.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Inspecionar a integridade e reconstituir, onde necessário, os rejuntamentos internos, respeitando a recomendação do projeto original ou conforme especificação do especialista. Empresa capacitada / Empresa especializada

Anualmente

Verificar a integridade do estuque (preenchimento das falhas) nas pedras naturais e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Revestimentos de paredes internas em argamassa

Fissuras

Revestimento de paredes internas em pedras naturais (mármores, granitos e outros)

Revestimentos soltos, gretados, desgaste

excessivo

Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos

Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Se houver manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

• Danos causados por transporte de materiais ou objetos;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia de aplicação de rochas em revestimentos. ABIROCHAS – SP. 2009

 

7.5.5. REVESTIMENTO INTERNO COM MADEIRA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento em argamassa

Sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais.

Revestimento de Madeira

Revestimento de madeira, destinado para interiores e utilizado como elemento decorativo dos ambientes, proporcionando proteção das superfícies e efeito estético.

CUIDADOS NO USO

• O revestimento foi desenvolvido para ambientes fechados, não sendo recomendado seu uso sob ação de intempéries;

• Não provocar atrito, riscos, impactos ou pancadas nas superfícies do revestimento, pois podem acarretar danos, manchas ou trincas;

• Antes de perfurar qualquer peça, verificar a existência de tubulações embutidas e/ou camadas impermeabilizantes, a fim de evitar perfurações acidentais;

• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriados e durante sua instalação evitar impactos nos revestimentos, que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;

• Limpar os revestimentos com pano levemente umedecido com água; não utilizar produtos químicos, principalmente produtos ácidos ou cáusticos; o aspirador de pó também pode ser utilizado, porém evitar o atrito com a superfície do material;

• No caso de fungos, mofo ou bolor, passar uma escova macia nas ranhuras do revestimento, retirando todo o mofo do material. Borrifar em seguida uma solução de água limpa e sabão neutro industrializado para remover os resquícios dos microrganismos. Não encharcar o material com a solução, pois pode ocorrer o estufamento da madeira e perda do material. Finalizar com pano seco para retirar o excesso da solução aplicada;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza de revestimento, pois podem danificar o sistema e/ou alterar o seu desempenho;

• Não raspar os revestimentos com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Não lavar as paredes com água corrente, pois podem provocar danos na madeira, nas instalações elétricas, portas e forros. As tampas dos quadros de luz e força, interruptores e tomadas, visam proteger o Usuário contra eventuais contatos nas partes energizadas, não evitando a entrada de água e consequentemente, um possível curto-circuito;

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semestralmente Verificar a aderência e a integridade do revestimento e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos de paredes internas em argamassa Fissuras
Revestimentos Especiais – Madeira Integridade do material Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se as recomendações de uso, conservação e manutenção preventiva não forem cumpridas;

• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral, fora das recomendações;

• Manchas por contato ou uso de produtos inadequados;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

FONTES DE REFERÊNCIA

 

7.6. REVESTIMENTO EXTERNO

7.6.1. REVESTIMENTO EXTERNO DE PAREDE COM ARGAMASSA E PLACAS CERÂMICAS (PASTILHA) / PORCELANATO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento externo em argamassa

Sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais.

Revestimento com placas cerâmicas (pastilhas) / porcelanatos

Sistema de acabamento final do sistema de revestimento, habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

CUIDADOS NO USO

• O bom funcionamento do sistema do revestimento da fachada depende da adequada manutenção preventiva, que consiste em limpeza e revisão dos rejuntamentos;

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento e/ou corpo dos revestimentos;

• Utilizar sempre rejuntes industrializados (similares aos originais com características de desempenho comprovadamente equivalentes) de boa procedência, constituídos por materiais impermeabilizantes, fungicidas, aditivados com resinas acrílicas e adequados à distância entre as placas de revestimento;

• Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes;

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza de revestimento cerâmico, pois podem danificar o sistema de revestimento;

• Não raspar com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Realizar a lavagem das paredes externas, por exemplo, terraços ou varandas, para retirar o acúmulo de sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação. Equipe de manutenção local

Anualmente

Inspecionar a integridade dos ganchos/aparatos de fixação dos equipamentos suspensos para manutenção de fachada. Empresa especializada

A cada 02 anos

Inspecionar a integridade do estado geral de limpeza e conservação, inclusive o rejuntamento e mastique das juntas, e caso seja necessário, efetuar os reparos nos locais identificados. Empresa especializada

 

Realizar a lavagem de fachada. Empresa especializada
Retirar e reaplicar o selante elastomérico utilizado no rejuntamento de marcos de janelas, peitoris, juntas de dilatação e juntas de movimentação, dentre outros. Empresa especializada
Verificar a presença de fissuras, aderência da argamassa, bem como a aderência das placas cerâmicas. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos de paredes externas em argamassa Fissuras Estanqueidade de fachadas
Revestimentos de paredes externas em cerâmica (pastilhas) / porcelanato Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo Estanqueidade de fachadas
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.6.2. REVESTIMENTO EXTERNO EM ACM – ALUMÍNIO COMPOSTO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de revestimento externo não aderido, utilizado em edificações comerciais e/ou residenciais, que tem como principal objetivo promover a estética, bem como a proteção contra intempéries.

CUIDADOS NO USO

• O bom funcionamento do sistema do revestimento da fachada depende da adequada manutenção preventiva;

• Não pisar e não utilizar como suporte para cargas de qualquer natureza, o revestimento de chapas de ACM;

• Evitar pancadas que amassem ou arranhem as superfícies de ACM;

• A limpeza deve ser realizada com lavagem com sabão neutro industrializado e pano macio. Qualquer outro método de limpeza poderá causar danos à superfície da chapa de ACM, implicando na necessidade de troca da chapa; deve-se cuidar para que, ao limpar os vidros, a sujeira realmente seja removida e não apenas deslocada dos vidros para os painéis;

• Recomenda-se que os produtos de limpeza sejam testados sempre em uma área pequena e pouco visível, para verificar se a superfície é afetada, antes de realizar a aplicação em grandes áreas;

• NÃO utilizar equipamentos, produtos abrasivos e/ou materiais cortantes, como: esponjas ásperas, palhas de aço, lixas, espátulas metálicas, facas, etc. Esses elementos vão gerar mecanicamente através do atrito, riscos e manchas que são extremamente agressivas a superfície do revestimento;

• NÃO LIMPAR A SUPERFÍCIE QUENTE (temperatura da superfície superior a 40ºC), pois processo de secagem rápida dos produtos de limpeza podem causar manchas. Procure executar a limpeza no lado oposto à incidência do sol ou em dias nublados;

• Acidentes, vandalismo ou procedimentos de limpeza inadequados podem danificar os painéis ou mesmo sua subestrutura, através de riscos, abrasão, manchas, mossas, deformações e etc. Eventualmente, a melhor solução é a substituição do painel danificado por um novo. Neste caso, procure contratar a mesma empresa que instalou os painéis originalmente, para que a influência de um terceiro não venha a criar problemas adicionais;

• Em relação às juntas de dilatação, recomenda-se inspeção visual a cada serviço de limpeza do empreendimento, observando se ocorrem rachaduras, fissuras ou desprendimentos na superfície aderente do selante de vedação. Caso encontrado problemas citados, acione a empresa instaladora dentro do período de garantia;

• Não devem ser retiradas as vedações aplicadas em silicone nos encontros das peças de ACM com outros materiais.

 

Observações:

• NÃO utilizar removedor de tinta na superfície da pintura PVDF;

• NÃO utilizar produtos de limpeza alcalinos muito forte, como: hidróxido de potássio, bicarbonato de sódio, soda cáustica;

• NÃO utilizar produtos fortemente ácidos, como: Vim, Ajax, Solupan ou produtos com alta concentração de ácido fluorídrico.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semestralmente Realizar a lavagem da fachada. Empresa especializada

Anualmente

Verificar a integridade do estado geral de limpeza e conservação, inclusive o selante das juntas. Equipe de manutenção local
Inspecionar a integridade dos ganchos/aparatos de fixação dos equipamentos suspensos para manutenção de fachada. Empresa especializada
A cada 03 anos Retirar e reaplicar o selante elastomérico utilizada na vedação das chapas. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Revestimentos Especiais – Materiais compostos de alumínio

Integridade Instalação

Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos

Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

• Se os defeitos apresentados forem causados danos por mau uso, manuseio inadequado, substituição de peças e partes ou ajustes executados por terceiros não autorizados pela Fornecedor;

• Se ocorrerem danos aos componentes, pintura ou camada anódica causadas por agentes corrosivos, produtos alcalinos e/ou resíduos aquosos provenientes de infiltração de lajes e rebocos;

• Se for realizada qualquer mudança no ACM que altere suas características originais;

• Se a(s) infiltração(ões) não for(em) proveniente(s) da(s) esquadria(s) e sim da obra, como pela fachada, rejuntes, etc.;

• Se o ACM tiver sido continuamente exposto a temperaturas de 70º ou superiores;

• Se os painéis em ACM tenham sido danificados por agentes mecânicos ou expostos à emissão tóxica, expostos à fumaça e/ou fogo bem como se forem intermitentemente ou continuamente expostos à radiação, aplicados em interior de túneis, ambientes corrosivos ou abrasivos, gases nocivos ou contaminação corrosiva na atmosfera, como ar com compostos químicos, solventes orgânicos, detergentes concentrados ou agentes

umectantes.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Manual de garantia e especificações técnicas – TECBOND.

 

7.6.3. REVESTIMENTO EXTERNO PELE DE VIDRO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de revestimento externo, utilizado em edificações comerciais e/ou residenciais, que tem como principal objetivo promover a estética, bem como a proteção contra intempéries.

CUIDADOS NO USO

• Não pisar e não utilizar como suporte para cargas de qualquer natureza, o revestimento de pele de vidro;

• Evitar pancadas que danifiquem ou arranhem as superfícies de pele de vidro;

• Retirar os detritos depositados sobre as esquadrias com água limpa, o mais rápido possível;

• Limpar o lado interno das esquadrias com pano seco, sempre que o ambiente em que ela estiver instalada for limpo;

• A limpeza dos perfis deve ser realizada com lavagem com sabão neutro industrializado e pano macio. Qualquer outro método de limpeza poderá causar danos à superfície, implicando na necessidade de troca do material;

• Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua composição poderá manchar a anodização e tornar a pintura opaca. Os vidros não devem ser limpos com uso de produtos químicos, a exemplo de limpa vidros;

• Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de cantos de difícil acesso. Esta operação pode ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias;

• NUNCA utilizar fita tipo crepe nas manutenções das juntas de silicone ou para proteção na realização de pinturas no local. Estas fitas podem manchar os perfis;

• Caso seja necessária realizar a proteção dos perfis, utilizar material específico, a exemplo de filme de proteção de caixilho e garantir que o perfil esteja completamente limpo;

• Não retirar as vedações aplicadas em silicone;

• Não usar em hipótese alguma:

Detergente de cozinha (não neutro) que possui secantes, sais de sódio, potássio e outros componentes agressivos;

Saponáceos ou detergentes combinados com esponjas de aço;

Sabão comum de qualquer tipo (em barra ou em pó);

Vinagre ou produtos ácidos e alcalinos. Mesmo quando diluídos em água, atacam a pintura e as borrachas de vedação;

Tinner, querosene, desengraxante ou qualquer outro produto derivado de petróleo que possam agredir borrachas e elementos vedantes;

Vaselina, tanto sólida como líquida, que fixa a poeira na superfície e se transforma em elemento abrasivo;

Produtos com álcool que ressequem os componentes plásticos e borrachas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Verificar a integridade do estado geral de conservação da fachada. Equipe de manutenção local
Realizar a lavagem da fachada. Empresa especializada

 

Anualmente

Inspecionar a integridade da borracha siliconada utilizada para vedação entre os vidros. Empresa especializada
Inspecionar a integridade dos ganchos/aparatos de fixação dos equipamentos suspensos para manutenção de fachada. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos Especiais – Pele de Vidro Aderência
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

• Se os defeitos apresentados forem causados danos por mau uso, manuseio inadequado, substituição de peças e partes ou ajustes executados por terceiros não autorizados pelo Fornecedor;

• Se ocorrerem danos aos componentes, pintura ou camada anódica causadas por agentes corrosivos, produtos alcalinos e/ou resíduos aquosos provenientes de infiltração de lajes e rebocos;

• Se a(s) infiltração(ões) não for(em) proveniente(s) da(s) esquadria(s) e sim provenientes da falta de manutenção da fachada, dos rejuntes, etc.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Manual de garantia e especificações técnicas – TECBOND.

 

7.6.4. REVESTIMENTO EXTERNO – PORCELANATO FIXADO POR INSERTOS METÁLICOS (NÃO ADERIDO)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de revestimento externo não aderido, fixado por insertos metálicos, que permite a fixação de revestimento exterior de maneira independente às paredes, criando um espaço entre elas. É um sistema fechado, sem ventilação interna, formando uma câmera de ar que não permite a entrada de água, o que torna o sistema estanque (cria uma barreira entre a parede externa e o ambiente interno), que contribui para evitar infiltrações, para melhor conforto térmico, acústico e energético, maior durabilidade das paredes e lajes, dificultando o fenômeno de eflorescências causado pela umidade e reduzindo ocorrência de manchas no revestimento externo.

O sistema é composto por ganchos em aço inoxidável 316 e aplicação de porcelanato e rejuntamento das placas com selante silicone Dowsil CPS que garante a vedação da fachada contra intempéries.

Este sistema também foi utilizado nos forros das abas nos pavimentos tipo.

CUIDADOS NO USO

Por questão de segurança e preservação dos Porcelanatos da Fachada Ventilada, os serviços em Fachadas não podem ser realizados com balancins e/ou Jahus e sim cadeiras mecânicas leves;

• O bom funcionamento do sistema do revestimento da fachada depende da adequada manutenção preventiva, que consiste em limpeza e revisão dos rejuntamentos;

• Terraços e varandas são considerados como parte das fachadas. Essas não podem receber nenhuma modificação, a exemplo de forma, material de acabamento, cor ou textura, sem a prévia aprovação e consensualização em assembleia do Condomínio, bem como aprovação do arquiteto autor do projeto;

• Evitar batidas fortes de portas e janelas que podem provocar destacamento de batentes e dos revestimentos;

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento e/ou corpo dos revestimentos;

• Não realizar perfurações em qualquer peça do sistema; não efetuar furos, riscos ou qualquer ação mecânica sobre os porcelanatos que possam deslocá-los e/ou quebrá-los, ocasionando acidentes graves indesejados.

• Utilizar sempre rejuntes industrializados (similares aos originais com características de desempenho comprovadamente equivalentes), no caso específico selante silicone Dowsil CPS;

• Não retirar as vedações aplicadas em silicone;

• Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos, conforme orientação dos fabricantes;

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza do revestimento, pois podem danificar o sistema;

• Não raspar com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;

• Não há previsão de fixação de qualquer elemento nesta fachada;

• Em caso substituição, os fixadores devem ter boa qualidade e ser do mesmo material existente.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Anualmente

Inspecionar a integridade dos ganchos/aparatos de fixação dos equipamentos suspensos para manutenção de fachada. Empresa especializada
Inspecionar a integridade do estado geral de limpeza e conservação das peças, inclusive presença de fissuras, fixação das peças e rejuntamento, e caso seja necessário, efetuar os reparos nos locais identificados. Empresa especializada
A cada 02 anos Realizar a lavagem de fachada. Empresa especializada
 

A cada 03 anos

Retirar e reaplicar o selante elastomérico utilizado no rejuntamento de marcos de janelas, peitoris, juntas de dilatação e juntas de movimentação, dentre outros Empresa especializada
A cada 05 anos Verificar, por amostragem, o estado de conservação das peças de fixação. Esta amostragem não pode ser repetida no mesmo local Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos Especiais – Fachada com porcelanato fixado por insertos metálicos Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo Estanquei- dade de fachadas
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos que ocasionem danos no revestimento;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

• Se comprovada a alteração das condições de execução originais.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.7. REVESTIMENTO DE TETOS / FORROS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento de Tetos em Argamassa e Pintura

Revestimento de teto em argamassa: sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros materiais de acabamentos ou pintura.

Pintura e/ou textura: sistema de acabamento final do sistema de revestimento que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

Revestimento de Tetos em Argamassa e Pastilha

Revestimento de teto em argamassa: sistema utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros materiais de acabamentos ou pintura.

Revestimento com placas cerâmicas (pastilhas) / porcelanatos

Sistema de acabamento final do sistema de revestimento, habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético..

Forro de Gesso Acartonado

Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças estruturais dentre outros. Permite alocar os pontos de luz dos ambientes e atender aos mais variados projetos de iluminação.

Forro de Madeira

Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças estruturais, dentre outros.

CUIDADOS NO USO

• Nunca lavar os revestimentos de teto;

• Realizar limpeza frequente com pano levemente umedecido em solução de água e sabão neutro industrializado;

• Evitar impactos no revestimento que possam danificá-lo.

 

Revestimento de tetos com pintura ou textura sobre argamassa:

• Ao fixar lustres ou outros objetos no teto, cuidado para não danificar instalações embutidas na laje;

• Para a fixação de peças suspensas devem ser utilizados acessórios adequados e dimensionados em função das cargas a serem aplicadas no teto. A fixação de peças suspensas deve ser feita com buchas, chumbadores de expansão ou outros dispositivos apropriados, em função das cargas atuantes;

• Na realização de repintura proteger pisos, caixilhos, luminárias e outros.

 

Revestimento de tetos com pastilha sobre argamassa:

• Ao fixar lustres ou outros objetos no teto, cuidado para não danificar instalações embutidas na laje;

• Para a fixação de peças suspensas devem ser utilizados acessórios adequados e dimensionados em função das cargas a serem aplicadas no teto. A fixação de peças suspensas deve ser feita com buchas, chumbadores de expansão ou outros dispositivos apropriados, em função das cargas atuantes;

 

Forro de gesso acartonado:

• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor que poderá ocorrer principalmente nos tetos de banheiros submetidos à presença de vapor de água;

• Para exterminar os fungos formadores do bolor, utilizar materiais e métodos recomendados pelo fabricante dos materiais e manter os ambientes sempre bem ventilados;

As luminárias tipo spot podem ser fixadas diretamente no forro, porém, os demais objetos como: lustres, luminárias com reator ou suportes, pequenos vasos, televisores ou qualquer outro objeto devem ser fixados na laje. Caso esses objetos tenham cargas significativas, verificar recomendações e restrições quanto ao peso, pois essa fixação pode comprometer o sistema estrutural;

• Nunca molhar o forro de gesso, já que a água provoca expansão e desagregação do material;

• Evitar impactos no forro de gesso que possam danificá-lo;

• Se estiver muito próxima, a iluminação indireta feita com lâmpadas fluorescentes tende a manchar a superfície do forro de gesso, requerendo limpezas ou pinturas mais constantes neste local;

• Na realização de repintura proteger pisos, caixilhos, lustres e outros.

 

Forro em Madeira:

• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor que poderá ocorrer principalmente nos locais submetidos à presença de vapor de água;

• Não pendurar nenhum objeto no forro, incluindo lustres, pequenos vasos, televisores ou qualquer outro objeto. Para fixação de luminárias, verificar recomendações e restrições quanto ao peso;

• As luminárias tipo spot podem ser fixadas diretamente no forro, porém, os demais objetos como: lustres, luminárias com reator ou suportes, devem ser fixados na laje;

• Para exterminar os fungos formadores do bolor, utilizar materiais e métodos recomendados pelo fabricante dos materiais e manter os ambientes sempre bem ventilados;

• Nunca molhar o forro, já que a água provoca expansão e desagregação do material;

• Evitar impactos no forro que possam danificá-lo;

• A limpeza deve ser realizada com lavagem com sabão neutro industrializado e pano macio. Qualquer outro método de limpeza poderá causar danos à superfície, implicando na necessidade de troca da peça.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Efetuar inspeção visual procurando detectar a presença de fissuras, manchas, expansões, destacamento de molduras / roda- tetos, dentre outros. Equipe de manutenção local
A cada 02 anos Repintar os tetos (onde aplicável) com a utilização de tintas antimofo, nos banheiros com box de chuveiro. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 03 anos

Repintar os tetos de todas as áreas. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos de tetos em argamassa Fissuras Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema

Pintura / verniz (interna/externa)

Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento

Revestimentos de paredes internas com cerâmica (pastilhas) / porcelanato

Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo

Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos

Aderência

Forros de gesso acartonado

Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação

Forro de Madeira

Empenamento Trincas na madeira Fixação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar, entre outros problemas, o surgimento de fungo ou bolor;

• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-5:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 5: Requisitos para sistemas de cobertura.

 

7.8. REVESTIMENTO DE PISO

7.8.1 REVESTIMENTO DE PISO COM PINTURA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema constituído por pintura que reveste as superfícies de pisos, protegendo e cumprindo sua função decorativa.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento do corpo e/ou dos revestimentos;

• Evitar a queda de objetos pesados e/ou pontiagudos sobre o piso, o que poderá provocar fissuras, estilhaçamentos ou outros danos;

• Não submeter os pisos à incidência de fogo ou outras fontes de calor que possam aquecê-los significativamente, já que as dilatações poderão provocar destacamento ou ruptura do piso;

• Em caso de danos, principalmente em áreas externas, realizar a imediata recuperação do piso sob risco de aumento gradual da área danificada;

• No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências, fissuras ou outras imperfeições, tanto no piso remanescente como no trecho novo;

• Antes de perfurar qualquer área, consultar os projetos de instalações entregues, a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

• Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso;

• Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o piso do mesmo local, para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova;

• Repintar as áreas com as mesmas especificações da pintura original;

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

• Para limpeza, utilizar vassouras secas. Em locais com sujeiras aparentes fixadas no piso, utilizar vassouras levemente umedecidas com água e sabão neutro industrializado para removê-las. Tomar cuidado para não exercer pressão demais na superfície e jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;

• Em caso de contato com substâncias que possam provocar manchas ou produtos com gordura, limpar com água e sabão neutro industrializado ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos conforme orientação dos fabricantes.

 

Observações:

• Áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade à umidade ascendente não é aplicável (NBR 15575-3);

• Durante a realização de serviços de manutenções nos outros sistemas, proteger o piso, evitando o espalhamento de entulho, areia, argamassa e outros materiais, que possam provocar riscos e outras avarias no piso do ambiente em serviço e no piso dos ambientes adjacentes.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Realizar a limpeza do piso com vassouras secas. Equipe de manutenção local

Anualmente

Verificar a integridade da pintura do piso, e, se necessário, repintá-las evitando o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

A cada 02 anos

Repintar o piso de todas as áreas. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Revestimentos de piso com pintura

Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos que ocasionem danos no revestimento;

• Danos causados por furos ou aberturas intencionais para instalação em geral, fora das recomendações.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.8.2. REVESTIMENTO DE PISO EM PLACAS CERÂMICAS (PASTILHAS) / PORCELANATOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema constituído por camadas que revestem as superfícies de pisos, protegendo e cumprindo sua função decorativa. Os materiais utilizados para revestimento de pisos requerem cuidados especiais no uso, segundo a natureza de cada um.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento e/ou corpo dos revestimentos;

• Evitar arrastar objetos sobre os pisos, principalmente objetos com pés de metal. Utilizar protetores de feltros e/ou mantas de borrachas nos pés dos objetos;

• No deslocamento de objetos, deslize-os usando um pano grosso e resistente entre as bases dos objetos e do piso, para evitar riscos e cortes;

• Evitar a queda de objetos pesados e/ou pontiagudos sobre o piso, o que poderá provocar fissuras, estilhaçamentos ou outros danos;

• Evitar caminhar sobre os pisos com sapatos sujos de areia, terra, graxa, óleo, tintas e outros, o que poderá provocar riscos e manchas no piso. Sempre que possível utilizar capachos ou tapetes nas entradas para evitar o volume de partículas sólidas sobre o piso;

• Não submeter os pisos à incidência de fogo ou outras fontes de calor que possam aquecê-los significativamente, já que as dilatações poderão provocar destacamento ou ruptura do piso;

• Em caso de danos, principalmente em áreas externas, realizar a imediata recuperação do piso sob risco de aumento gradual da área danificada;

• Proteger adequadamente os pisos com papelão, plástico bolha ou outros, durante a reforma, repintura ou outro evento do gênero. O contato dos pisos com graxas, óleo, tinta, vasos de plantas ou outros elementos similares poderá acarretar danos à superfície;

• No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências, fissuras ou outras imperfeições, tanto no piso remanescente como no trecho novo;

• Ao reparar ou substituir o piso, cuidado para não danificar tubulações embutidas no contrapiso, não perfurar eventuais impermeabilizações do piso;

• Consultar os projetos antes de perfurar qualquer peça para evitar atingir tubulações e camadas impermeabilizadas;

• Em ambientes internos, sem impermeabilização, para prevenir eventuais infiltrações, as lavagens devem ser feitas sem uso de água em abundância, ou seja, sem utilização de mangueira ou baldes de água;

• Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso;

• Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados ou seguir as recomendações técnicas para limpeza dos revestimentos, conforme orientação dos fabricantes;

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza de revestimento, pois podem danificar o sistema de revestimento e/ou alterar o seu desempenho;

• Não raspar os revestimentos com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

 

• Na limpeza, evitar contato com guarnições de portas, componentes em madeira e outros, pois a umidade irá prejudicá-los;

• A adequada manutenção preventiva do rejuntamento é fundamental para o bom funcionamento do sistema de revestimento de pisos;

• A durabilidade do rejuntamento depende da intensidade de utilização do ambiente, da forma e da agressividade dos materiais utilizados para limpeza;

• Em caso de substituição das pavimentações, utilizar somente componentes originais ou com características de desempenho comprovadamente equivalentes.

Observações:

• Áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade à umidade ascendente não é aplicável (NBR 15575-3);

• A alteração de tonalidade pela presença de umidade é permitida (NBR 15575-4).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Inspecionar os pisos, identificando falhas nos selantes das juntas de dilatação (quando houver), falhas nos rejuntamentos entre placas, falhas do rejunte nos encontros com vasos sanitários, ralos e outros, procurando também detectar placas soltas, rachadas, manchadas ou de qualquer forma danificadas e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 02 anos

Em pisos externos, substituir o selante das juntas de dilatação ou movimentação. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos de pisos em placas cerâmicas (pastilhas) / porcelanatos Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo Estanqueidade de pisos em áreas molhadas
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se houver utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Partes 1 e 4.

 

7.8.3. REVESTIMENTO EM PISO VINÍLICO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento composto de PVC utilizado para uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos.

CUIDADOS NO USO

• Evitar caminhar sobre os pisos com sapatos sujos de areia, terra, graxa, óleo, tintas e outros, o que poderá provocar riscos e manchas no piso. Recomenda-se utilizar um capacho de no mínimo 2 passos na entrada do ambiente com o objetivo de eliminar até 80% do resíduo de tráfego;

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície; evitar a queda de objetos pesados e/ou pontiagudos sobre o piso;

• Nunca permitir que qualquer tipo de material feito de ferro ou composto similar, fique em contato direto com o piso vinílico, pois caso entre em processo de oxidação (ferrugem), poderá ocasionar manchas irreparáveis e de difícil remoção;

• Em caso de danos, realizar a imediata recuperação do piso sob risco de aumento gradual da área danificada;

• Proteger adequadamente os pisos com papelão, plástico bolha ou outros, durante a reforma, repintura ou outro evento do gênero. O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta ou outros elementos similares poderá acarretar danos à superfície;

• No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências ou outras imperfeições, tanto no piso remanescente como no trecho novo;

• Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso na área que não foi destinada para este fim;

• Em móveis de pés giratórios, deve-se utilizar rodízios de poliuretano. Caso o rodízio seja de outros materiais, sugere-se a colocação de uma proteção ao piso sob a área de trabalho;

• Consultar os “as builts” e os projetos de instalações antes de perfurar qualquer peça para evitar perfurações

em tubulações;

• Na limpeza, utilizar vassoura ou aspirador de pó para remoção da sujeira comum e poeira, passando posteriormente, um pano limpo umedecido com sabão neutro industrializado, finalizando com pano seco ou máquina de limpeza (disco vermelho Rubi 3M); utilizar o mínimo possível de água; não lavar o este tipo de piso.

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos; não utilizar solventes e derivados de petróleo na limpeza ou em eventual remoção de manchas;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza de revestimento, pois podem danificar o sistema e/ou alterar o seu desempenho;

• Não utilizar palha de aço (Bombril), esponja do tipo Scotch Brite, ou sapólios para remover sujeiras difíceis;

• Não raspar os revestimentos com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Não lavar com água corrente os pisos onde existam pontos elétricos, como interruptores e tomadas; as tampas visam proteger o Usuário contra eventuais contatos nas partes energizadas, não evitando a entrada de água e consequentemente, um possível curto circuito;

 

• Em caso de substituição do piso, utilizar somente componentes originais ou com características de desempenho comprovadamente equivalentes.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Trimestralmente

Efetuar verificações nos pisos, averiguando o estado geral de limpeza e conservação, atentando para possíveis falhas entre as placas, aderência, manchas ou outros danos visíveis. Caso sejam detectadas irregularidades, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos Especiais – Piso Vinílico Integridade do material Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;

• Impactos que ocasionem danos no revestimento;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

• Infiltrações e/ou lavagem, pois este tipo de piso não pode ser lavado com água, devendo ser utilizado na limpeza apenas pano úmido.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Partes 1 e 4.

 

7.9. PISO TÁTIL DE CONCRETO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema instalado sobre o piso com o objetivo de auxiliar deficientes visuais durante o percurso, alertando o mesmo sobre algum perigo à frente ou sobre mudanças de direções. É formado por linhas contínuas de sinalização com elementos táteis, composto de peças concreto pré-moldado.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície;

• Evitar a queda de objetos pesados sobre o piso, o que poderá provocar danos;

• Em caso de danos, realizar a imediata recuperação do elemento sob risco de aumento gradual da área danificada;

• NÃO usar em hipótese alguma saponáceos ou compostos com pós abrasivos, esponjas de aço de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo;

• NÃO usar produtos ácidos ou alcalinos, pois sua aplicação poderá causar manchas na peça;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza de revestimento, pois podem danificar o sistema e/ou alterar o seu desempenho;

• Não raspar os revestimentos com espátulas ou outros objetos, que possam causar danos à superfície.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semanalmente Verificar a integridade das peças. Equipe de manutenção local

 Mensalmente

Verificar a aderência e a integridade dos elementos e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante  6 meses  1 ano  2 anos  3 anos  5 anos
Piso Tátil de Concreto Destacamentos, fissuras, desgaste excessivo
PERDAS DE GARANTIA
• Se as recomendações de uso, conservação e manutenção preventiva não forem cumpridas;

• Danos causados por atrito, riscos, impactos ou pancadas nas superfícies do revestimento;

• Manchas por contato ou uso de produtos inadequados.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Partes 1 a 4.

 

7.10. SISTEMA DE ATENUAÇÃO ACÚSTICA EM PISOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema destinado a atenuar os ruídos entre ambientes da edificação, que deve atender a ABNT NBR 15575:2021

(“Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1 a 6”).

CUIDADOS NO USO

Nunca perfurar a pavimentação dos ambientes, para não danificar a manta acústica e interferir no isolamento acústico aplicado;

• Na instalação de pisos, dever-se-á observar o espaçamento mínimo de 5 mm das paredes, o qual poderá ser coberto pelo rodapé instalado no mínimo 5 mm acima do piso; este espaço contribui para que não haja propagação de vibrações e ruídos entre piso e paredes;

• A instalação de componentes nos sistemas dos ambientes deve ser analisada levando em consideração sua implicação no desempenho acústico destes ambientes;

• A manta acústica em hipótese alguma pode ser retirada, cortada, perfurada ou danificada para fazer instalações de qualquer outro sistema dos ambientes. Caso haja necessidade de alteração, deverá ser executada por empresa especializada, atendendo a todas as normas vigentes;

• Alterações de layout interno dos ambientes influenciam diretamente no desempenho acústico dos espaços e dos espaços contíguos;

• Alterações nos componentes das vedações verticais (retirada de paredes internas) deverão prever ações para recompor o isolamento acústico existente, mantendo no mínimo os requisitos do sistema original e de todas as implicações nos demais ambientes do Empreendimento;

• Alterações nos componentes das pavimentações deverão prever ações para evitar danificar o isolamento acústico existente;

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;

• As alterações que modifiquem o isolamento acústico dos ambientes deverão ser projetadas, realizadas e documentadas por empresa especializada, observando que tais interferências poderão alterar o desempenho do sistema acústico.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Não manutenível.
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano  2 anos  3 anos  5 anos

Sistema de Atenuação Acústica em Pisos

Defeitos de fabricação

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se forem alterados quaisquer elementos com relação ao projeto original.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575-1:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.

 

7.11. PISOS CIMENTÍCIOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

São argamassas ou concretos, especificamente preparados, destinados a regularizar e dar acabamento final a pisos e lajes ou servir de base para assentamento de revestimentos.

CUIDADOS NO USO

• Evitar a queda de objetos pesados e/ou pontiagudos sobre o piso, o que poderá provocar fissuras, estilhaçamentos ou outros danos;

• Não submeter os pisos à incidência de fogo ou outras fontes de calor que possam aquecê-los significativamente, já que as dilatações poderão provocar destacamento ou ruptura do piso;

• Consultar os croquis de localização antes de perfurar qualquer peça e os projetos de instalações para evitar perfurações em tubulações e camadas impermeabilizadas. Não executar furo no contrapiso ou piso, sem realizar essa verificação, pois pode comprometer o desempenho do sistema;

• Proteger adequadamente os pisos com papelão, plástico bolha ou outros, durante reforma, repintura ou outro evento do gênero. O contato dos pisos com graxas, óleo, tinta, vasos de plantas ou outros elementos similares poderá acarretar danos à superfície;

• Em caso de danos, principalmente em áreas externas, realizar a imediata recuperação do piso, sob risco de aumento gradual da área danificada;

• No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências, fissuras ou outras imperfeições, tanto no piso remanescente como no trecho novo;

•Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso;

• Ao reparar ou substituir o piso, cuidado para não danificar tubulações embutidas no contrapiso, não perfurar eventuais impermeabilizações do piso;

•Na limpeza, não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Os pisos não devem ser lavados com máquinas de hidrojateamento (lava-jato), para evitar problemas de infiltração e diminuição da durabilidade do piso, além de causar péssimo aspecto ao mesmo;

•Nunca utilizar ácidos, soda cáustica ou produtos abrasivos na lavagem dos pisos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação, procurando identificar destacamentos, fissuras e falhas nos selantes das juntas de dilatação e de movimentação e no rejunte e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

A cada 03 anos

Substituir componentes de juntas, mata-juntas e demais componentes de arremate. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso Destacamentos, fissuras, desgaste excessivo Estanqueidade de pisos em áreas molhadas
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;

• Manchas por utilização de produtos ácidos e/ou alcalinos;

• Quebra ou riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos ou impacto;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral e mau uso;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Partes 1 a 4.

 

7.12. PISOS DE ALTA RESISTÊNCIA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimentos de superfície de pisos, constituído de uma argamassa de alta resistência mecânica, que tem a finalidade principal de uniformizar a dureza superficial do piso, atribuindo-lhe propriedades que garantam sua resistência a esforços mecânicos de abrasão e impacto.

CUIDADOS NO USO

• Consultar os croquis de localização e os projetos de instalações antes de perfurar o piso para evitar perfurações em tubulações e camadas impermeabilizadas;

• Proteger adequadamente os pisos com papelão, plástico bolha ou outros, durante a mudança, reforma, repintura ou outro evento do gênero. O contato dos pisos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta ou outros elementos similares poderá acarretar danos à superfície;

• Em caso de danos, principalmente em áreas externas, proceder a imediata recuperação do piso, sob risco de aumento gradual da área danificada;

• Apesar de altamente resistente, é preciso evitar o uso de produtos de limpeza abrasivos diretamente no piso, já que podem danificar as resinas a até a argamassa que compõe o cimento;

• Os pisos não devem ser lavados com máquinas de hidrojateamento (lava-jato), já esta ação pode diminuir sua durabilidade;

•Nunca utilizar ácidos, soda cáustica ou produtos abrasivos na lavagem dos pisos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação, procurando identificar destacamentos, fissuras e falhas nos selantes das juntas de dilatação e de movimentação e no rejunte e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

A cada 03 anos

Substituir componentes de juntas, mata-juntas e demais componentes de arremate. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Piso de Alta Resistência

Fissuras Estruturais

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;

• Manchas por utilização de produtos ácidos e/ou alcalinos;

• Quebra ou riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos ou impacto;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral e mau uso;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies;

• Mau uso por acúmulo de entulho e outros materiais.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15575:2021 – Edificações habitacionais – Desempenho – Partes 1 a 4;

• ABNT NBR 12260:2012 – Edificações de piso com argamassa de alta resistência mecânica – Procedimento.

 

7.13. PISO ARTICULADO DE CONCRETO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Pavimento flexível cuja estrutura é composta por uma camada de base (ou base e sub-base), seguida por camada de revestimento constituída de peças de concreto, articuladas entre si, em uma camada de assentamento e cujas juntas entre as peças são preenchidas por material de rejuntamento.

CUIDADOS NO USO

• Na realização de remoção de sedimentos mais severa (sedimentos juntamente com o material de rejunte), utilizar varredeiras mecânicas e, após a retirada das impurezas, preencher as juntas com rejunte (areia) limpo;

• Ao limpar o piso, não se deve usar da máquina de hidrojateamento, pois o jato muito forte nas juntas pode retirar a areia que serve de rejunte e soltar o piso;

• Utilizar produtos específicos conforme recomendações dos fabricantes para manchas e outros materiais aderentes de remoção difícil;

• Para realizar reparos e manutenção em pisos intertravados, recomenda-se retirar o rejunte com o auxílio de uma espátula e as peças com um extrator ou outra ferramenta adequada e depois recoloca-las. A vegetação que nasce eventualmente entre as juntas pode ser retirada manualmente com o auxílio de um garfo de jardinagem;

• O contato dos revestimentos com graxas, óleo, solventes, ácidos, massa de vidro, tinta, vasos de planta, entre outros, poderá acarretar danos à superfície das peças;

•Evitar sobrecarga no sistema;

• Caso seja necessária a substituição de alguma peça, deverá ser efetuada pelo fornecedor, mantendo as características originais do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Diariamente

Utilizar vassoura com cerdas para realizar a limpeza. Equipe de manutenção local

Mensalmente

Revisar o piso e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para recompor o rejuntamento com areia. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Verificar a integridade do piso e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para substituir peças soltas, trincadas ou quebradas sempre que necessário. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Remover ervas daninhas e/ou grama das juntas do piso, caso venham a crescer. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

 

A cada 02 anos

Verificar o desgaste natural das peças e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para substituir as peças de concreto.  

Empresa capacitada

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Piso articulado de concreto

Destacamentos, fissuras, desgaste excessivo
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Quebra por impacto acima da carga permitida – tráfego de pedestres, veículos leves e veículos comerciais –

35 MPa.

FONTES DE REFERÊNCI
• NBR 9781:2013 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação e métodos de ensaio;

• NBR 15953:2011- Pavimento Intertravado com Peças de Concreto – Execução;

• Execuçãohttp://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/66/veja-os-cuidados-na-instalacao-de-pisos- intertravados-de-concreto-301527-1.aspx;

• Equipe de Obra nº 18, Equipe de Obra nº 45 e Construção Mercado nº 144.

 

7.14. MOBILIÁRIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Elementos destinados ao uso e decoração dos ambientes.

CUIDADOS NO USO

• Evitar incidência direta de raios solares sobre os móveis, pois podem alterar as suas características e a cor original;

• Ao manusear objetos para a limpeza, levante-o e não o arraste, pois pode causar riscos no revestimento dos moveis;

• Não colocar peso excessivo sobre os móveis, pois poderá ocasionar danos ao mesmo;

• Não se apoiar sobre as gavetas para alcançar as partes superiores. Deve-se ter atenção com as crianças, que, geralmente, utilizam as gavetas abertas como “escadas” para subirem nos móveis;

• Não estender panos úmidos ou molhados sobre os móveis, pois, ao longo do tempo, a umidade poderá causar danos permanentes;

• Não utilizar instrumentos de corte sobre os móveis, pois pode ocasionar riscos e danos permanentes;

• Sempre mantenha os móveis livres de umidade;

• Verifique as instalações hidráulicas periodicamente, a fim de evitar vazamentos;

• Limpar os revestimentos com pano levemente umedecido com água; não utilizar produtos químicos, principalmente produtos ácidos ou cáusticos; o aspirador de pó também pode ser utilizado, porém evitar o atrito com a superfície do material;

• Não raspar os revestimentos dos móveis com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Verificar a integridade do mobiliário e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

 

Mobiliário

Integridade do material
PERDAS DE GARANTIA
• Se as recomendações de uso, conservação e manutenção preventiva não forem cumpridas;

• Manchas por contato ou uso de produtos inadequados;

• Exposição à umidade.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.15. ELEMENTOS EM PEDRAS NATURAIS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Elementos com função decorativa e uso específico que são utilizados interna ou externamente, com fixação por processo normatizado. Por serem extraídas de jazidas naturais, notam-se diferenças de tonalidade, desenho, dureza, composição mineralógica, porosidade e absorção de água, que são específicas para cada tipo de pedra.

CUIDADOS NO USO

• O sistema não foi projetado para impactos de objetos que danifiquem, risquem ou trinquem a superfície provocando destacamento e/ou corpo dos revestimentos;

• Não submeter as peças a incidência de fogo ou outras fontes de calor que possam aquecê-los significativamente, sendo que as dilatações poderão provocar dilatamento ou rupturas;

• Evitar a impregnação das peças por materiais ácidos, alcalinos ou gordurosos, tais como manteiga, óleo, maionese, tinta de caneta, vinho, café, refrigerantes, alimentos, massa de tomate e outros. Caso ocorra, procurar limpá-los imediatamente com um pano absorvente ou papel toalha; não colocar vasos de plantas diretamente sobre as bancadas/balcões, pois podem ocorrer manchas, tanto pela percolação de água através da terra vegetal como pela própria deposição de pétalas e folhas;

• Evitar o contato dos revestimentos com materiais ferruginosos oxidáveis (pregos, palhas de aço, escovas, suportes e recipientes metálicos, etc.), bem como com pós, fragmentos de madeira e outros materiais decomponíveis e pigmentantes (destaque para terra e resinas vegetais);

• Remover imediatamente qualquer substância potencialmente manchante por ataque químico ou absorção superficial, derramada sobre o revestimento;

• Proteger adequadamente as peças com papelão, plástico bolha ou outros, durante a reforma, repintura ou outro evento do gênero. O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta ou outros elementos similares poderá acarretar danos à superfície;

•Evitar sobrecarga de pesos nas bancadas/balcões;

• Em ambientes internos, sem impermeabilização, para prevenir eventuais infiltrações, as lavagens devem ser feitas sem uso de água em abundância, ou seja, sem utilização de mangueira;

• Em áreas muito úmidas como banheiros e lavanderias, utilizar produtos de limpeza específicos para evitar a proliferação de fungos ou bolor;

• Não utilizar máquina pressurizadora de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

•Não raspar os revestimentos com espátulas metálicas; utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Utilizar sabão neutro industrializado próprio para lavagem de pedras. Não utilizar produtos que contenham em sua composição cloro líquido, soda cáustica ou ácido muriático; evitar o excesso de água, bem como os

 

produtos de limpeza abrasivos (tipo sapólio) ou quimicamente agressivos (ácidos em geral, soda cáustica, álcool, querosene, acetona, removedores e solventes);

• Na limpeza, evitar contato com guarnições de portas, componentes em madeira e outros, pois a umidade irá prejudicá-los;

• A adequada manutenção preventiva do rejuntamento é fundamental para o bom funcionamento do sistema;

• A durabilidade do rejuntamento depende da intensidade de utilização do ambiente, da forma e da agressividade dos materiais utilizados para limpeza.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
 

Semestralmente

Efetuar verificações nas peças, averiguando o estado geral de limpeza e conservação, procurando identificar falhas nos rejuntamentos entre peças, procurando também detectar placas soltas, rachadas, manchadas ou de qualquer forma danificadas; caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar

os reparos.

 

Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

Verificar os rejuntamentos nas bancadas/balcões e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de

manutenção local / Empresa capacitada

Anualmente

Verificar a integridade do estuque (preenchimento das falhas) nas

pedras naturais e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos.

Equipe de

manutenção local / Empresa capacitada

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Elementos em pedras naturais (mármores, granitos e outros) Elementos soltos, gretados, desgaste excessivo

Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos

Aderência
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

• Impactos em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasionem danos no revestimento;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia de aplicação de Rochas em revestimentos – ABIROCHAS – SP.2009.

 

7.16. RODAPÉ EM POLIESTIRENO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo de poliestireno expandido (EPS) que é um plástico celular rígido, resultado da polimerização do estireno em água, aplicado ao longo da parede, na junção com o piso, cuja função é proteger e dar acabamento nesse local.

CUIDADOS NO USO

• Não fixar objetos nos rodapés, exceto os prendedores de porta;

• Não utilizar nenhum tipo de produto abrasivo;

• A limpeza dos rodapés deve ser realizada com pano levemente umedecido e sabão neutro industrializado. Todo e qualquer excesso de umidade deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie, material abrasivo, solventes e outros;

• Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza;

• Não expor o material a condições severas de enxofre, cloro, vapores químicos, etc.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Mensalmente Efetuar limpeza dos rodapés. Equipe de manutenção local
Semestralmente Verificar fixação do rodapé no local instalado. Equipe de manutenção local
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
No ato da entrega Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Rodapé em Poliestireno Defeitos de fabricação Desplacamento de peças
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Modificações no produto decorrentes de pintura, revestimento, perfurações, etc.;

• Defeitos provocados pela má utilização;

• Utilização em outros fins que não rodapés;

• Limpeza executada com produtos químicos inadequados;

• Exposição a condições severas de enxofre, cloro, vapores químicos, etc.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 16866:2020 – Poliestireno expandido (EPS) — Determinação das propriedades — Métodos de ensaio

 

7.17 ESQUADRIAS / ELEMENTOS DE MADEIRA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componentes construtivos de madeira, que podem permitir ou impedir a passagem de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes. Alguns elementos podem possuir função meramente decorativa.

Os principais componentes das esquadrias são marco/aduela, folha de porta/janelas, alisar e ferragens.

As esquadrias também abrangem corrimãos, guarda-corpo, batentes, painéis, dentre outros elementos arquitetônicos como rodapé, tabeira, rodameio e rodateto.

CUIDADOS NO USO

• As portas devem ser manobradas com cuidado, evitando-se batidas fortes contra a aduela/marco;

• Para evitar batidas fortes, provocadas por corrente de vento, as folhas de porta devem ser mantidas na posição aberta com pequenos contrapesos no piso (pesos para portas);

• Não pendurar objetos nas maçanetas das portas, nem exercer força ou peso sobre as mesmas;

• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva;

• Não fixar objetos nas esquadrias de madeira, exceto os prendedores de porta. As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que causem esforços adicionais;

• Em nenhuma hipótese aplicar diretamente sobre os acabamentos fitas de fixação para proteção das peças;

• Não utilizar solvente ou produto químico para limpeza dos acabamentos, assim como dos cilindros e dobradiças;

• Não utilizar nenhum tipo de produto abrasivo;

• Em ambientes fechados por mais de 30 dias, é necessário realizar limpeza periódica nos acabamentos e dobradiças, para evitar excesso de resíduos do ambiente, depositados sobre as peças;

• A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente umedecido e sabão neutro industrializado. Todo e qualquer excesso de umidade deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie, material abrasivo, solventes e outros;

• Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;

• Nunca esfregar ou friccionar repetidamente no mesmo lugar, pois irá danificar o acabamento superficial;

• Para limpeza das ferragens (dobradiças, fechaduras, etc.) utilize esponja macia levemente umedecida com água e sabão neutro industrializado. Retirar o sabão com pano macio, levemente umedecido com água. Logo em seguida, secar. Nunca utilizar produtos abrasivos, palha de aço e outros;

• Na limpeza do visor das portas não utilizar álcool ou abrasivos. Utilizar somente um pano úmido com sabão neutro industrializado para evitar riscos e torna-lo opaco;

• Arranhões ou danos na superfície das ferragens, quando exposto a ambientes salinos ou à utilização errônea de sanitizantes ácidos ou a base de cloro, podem propiciar o aparecimento de ferrugem.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Efetuar limpeza geral das esquadrias. Equipe de manutenção local
Verificar parafusos aparentes, a integridade dos elementos de vedação, bem como a conservação das portas, alinhamento e posição dos pinos das dobradiças, folgas no contorno da folha de porta, funcionamento da fechadura (perfeito encaixe da lingueta e do trinco na testa e na contratesta da fechadura, eventual empenamento ou presença de lascamentos na folha de porta ou na aduela, efetividade da fixação das dobradiças, fechaduras e guarnições/alisares). Equipe de manutenção local
 

Trimestralmente

Aplicar LIMPA INOX nas peças metálicas, tomando cuidado para não entrar em contato com os demais componentes de madeira, pois poderá ocasionar danos. Equipe de manutenção local
Semestralmente Lubrificar as dobradiças e cilindro das fechaduras. Equipe de manutenção local

Anualmente

No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se um tratamento com verniz, em todas as partes. Empresa capacitada / Empresa especializada
Inspecionar as falhas de vedação, fixação das esquadrias e, caso seja necessário, efetuar os reparos. Empresa capacitada / Empresa especializada
 

Reapertar parafusos, regular freio e realizar a lubrificação.

Empresa capacitada / Empresa especializada
Inspecionar a integridade dos elementos de vedação. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 02 anos

Nos casos de esquadrias pintadas, repintar com tinta adequada. Empresa capacitada / empresa especializada
No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se, além do tratamento anual, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz. Empresa capacitada / empresa especializada
Inspecionar o mecanismo das fechaduras, e, caso seja necessário, efetuar os reparos (substituindo peças desgastadas, ajustes, etc.). Empresa capacitada / Empresa especializada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Esquadrias / Elementos de madeira Empenamento Descolamento Fixação
Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento Acabamento

Pintura / verniz (interna/externa)

Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Alterações das especificações do produto;

• Se forem instalados cortinas, persianas, ar condicionados ou qualquer aparelho diretamente na estrutura das esquadrias;

• Se for feira mudança na instalação, acabamento (especialmente pintura), entre outras modificações na esquadria, que altere suas características originais;

• Oxidação das ferragens devido à falta de manutenção;

• Exposição das ferragens a ambientes corrosivos;

• Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta.

• Problemas com infiltração de água ou umidade na porta, batente e guarnições, mesmo proveniente de limpeza, vazamento ou de outra natureza;

• Problemas de manchas e deterioração da madeira, provocadas por umidade, fungos, cupins, brocas, insetos ou outros agentes da natureza;

• Manchas causadas por cal, cimento, água, gesso, óleo, tintas, produtos químicos de qualquer natureza, etc.;

• Danos provocados por agentes da natureza, como enchentes, raios, furacões, terremotos ou qualquer outro motivo de força maior;

• Tentativa de arrombamentos ou violações;

• Uso inadequado dos produtos, sujeitando os mesmos a ação de intempéries, maresia, incidência solar exagerada;

• Conserto ou intervenções de terceiros não habilitados.

 

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15930-1:2011 – Portas de Madeira para edificações – Parte 1: Terminologia e simbologia;

• ABNT NBR 15930-2:2018 – Portas de Madeira para edificações – Parte 2 – Requisitos;

• ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: esquadrias externas – Instalação e manutenção.

 

7.18. ESQUADRIAS / ELEMENTOS EM AÇO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo, cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos.

CUIDADOS NO USO

• A limpeza das esquadrias e elementos em aço deverá ser feita com solução de água e sabão neutro industrializado, com auxílio de esponja macia;

• NÃO usar em hipótese alguma saponáceos ou compostos com pós abrasivos, esponjas de aço de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo, que possam danificar a pintura das esquadrias e elementos em aço;

NÃO usar produtos ácidos, alcalinos, vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto químico derivado do petróleo, pois sua aplicação poderá danificar a pintura, alterando o seu acabamento;

• NÃO utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos” de difícil acesso. Essa operação poderá ser realizada com auxílio de um pincel de cerdas macias embebido em solução de água e detergente neutro;

•NÃO utilizar jato de água de alta pressão (lava-jato) para lavagem de esquadrias e/ou elementos em aço.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Quinzenalmente

Limpar as esquadrias e elementos em aço com solução de água e sabão neutro industrializado, com auxílio de esponja macia e pano. Equipe de manutenção local

Mensalmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação das esquadrias e elementos em aço, as condições de fechos, fechaduras, dobradiças, roldanas e rolamentos e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para repintar as partes que apresentarem estado inicial de oxidação e lubrificar as partes móveis das esquadrias. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

Trimestralmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação das esquadrias e elementos em aço, substituindo as peças que apresentarem estágio avançado de oxidação. As peças que não forem repintadas, quando apresentarem estágio inicial de oxidação, poderão evoluir para um estágio avançado de oxidação, o que obrigará a sua substituição. Empresa capacitada
Realizar a pintura das esquadrias e elementos em aço expostos a intempéries, de acordo com o padrão originalmente adotado. Empresa capacitada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Esquadrias / Elementos de aço Oxidação Fixação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos diretamente na estrutura das esquadrias ou que nelas possam interferir;

• Se for feita qualquer mudança na instalação ou acabamento na esquadria, que altere suas características originais;

• Se houver danos por colisões.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: esquadrias externas – Instalação e manutenção.

 

7.19. ESQUADRIAS / ELEMENTOS DE ALUMÍNIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimãos, guarda-corpos, batentes, gradis, alçapões, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos.

CUIDADOS NO USO

• Fechar as esquadrias (abertura / fechamento) devagar, pois pancadas mais fortes e intermitentes, poderá provocar quebra de vidros, movimentação das folhas e deformações dos perfis;

• Não forçar os trincos procurando sempre manusear com suave pressão;

• Manter sempre abertas as janelas tipo Maximar, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto é necessário travá-las nessas situações;

• Realizar a limpeza das esquadrias como um todo, inclusive guarnições de borrachas, escovas, fechos e contrafechos com solução de água e sabão neutro industrializado, com auxílio de pano macio ou esponja macia, no mínimo, a cada mês;

• Realizar a limpeza dos trilhos inferiores de janelas frequentemente, evitando-se o acúmulo de poeira, que com o passar do tempo vão se compactando pela ação de abrir e fechar, se transformando em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce;

• Manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais intensas, pois esta é a causa principal do borbulhamento e vazamento de água para o interior do ambiente;

• Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tintas, remova-os imediatamente com um pano umedecido com uma mistura de água e sabão neutro industrializado e imediatamente passe uma flanela seca;

• Todas as articulações e roldanas trabalham sobre a camada de náilon autolubrificante, razão pela qual dispensam quaisquer tipos de graxa ou óleo lubrificante. Estes produtos não devem ser aplicados às esquadrias, pois em sua composição pode haver ácidos ou componentes incompatíveis com os materiais usados na fabricação das esquadrias;

• Verificar nas janelas tipo Maximar a necessidade de regular o freio. Para isso, abrir a janela até um ponto intermediário (± 30°), no qual ela deve permanecer parada e oferecer certa resistência a qualquer movimento espontâneo. Se necessária, a regulagem deverá ser feita somente por empresa capacitada, para não colocar em risco a segurança do Usuário e de Terceiros;

• Reapertar os parafusos de fixação dos componentes sempre que necessário;

• Caso a edificação permaneça fechada por mais de uma semana, recomendamos que as folhas móveis estejam fechadas e travadas;

• Em caso de limpeza de fachadas, atentar para o material utilizado para que não haja contato deste com as esquadrias e não possibilitem agressão ao sistema;

Os guarda – corpos não foram projetados para receber cargas adicionais sobre sua estrutura, tais como fechamento de varandas, dentre outros;

Os guarda-corpos têm função restrita de segurança e estética, não tendo sido projetados para terem estanqueidade; antes de realizar o envidraçamento das varandas, verifique com a administração do

 

seu Condomínio qual foi o padrão elaborado pelo Arquiteto do empreendimento, uma vez que a instalação de elementos diferentes pode alterar e descaracterizar a fachada da edificação. É expressamente vedado o assentamento de qualquer elemento sobre os corrimões, esquadrias e guarda-corpos, pois estes não foram projetados para receber cargas extras. A instalação dos dispositivos extras de segurança não é muito complexa, mas é necessário contratar uma empresa especializada pois existe risco de queda em altura de pessoas e materiais.

• As especificações do fechamento de varanda e tela de proteção deverão ser definidas pelo Arquiteto responsável do Empreendimento e Regimento Interno do Condomínio.

Dentre outros, recomenda-se não utilizar nas atividades de limpeza:

a)  fórmulas de detergentes (não industrializados) ou saponáceos, esponjas de aço, de qualquer espécie ou qualquer outro material abrasivo;

b)  produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação pode manchar ou tornar opacos os tratamentos superficiais;

c)  objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de cantos de difícil acesso. Esta operação pode ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias;

d)  produtos derivados de petróleo (vaselina, removedor, thinner, etc.). O uso de tais produtos, em um primeiro instante, pode deixar a superfície mais brilhante e bonita, porém, em sua fórmula, existem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo, em muito, a vida do acabamento superficial. Por outro lado, os derivados de petróleo podem ressecar plásticos e borrachas, fazendo com que percam a sua ação de vedação.

Observações:

Antes de executar qualquer tipo de pintura, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC, tomando cuidado para removê-las após a execução do serviço, pois elas costumam manchar a peça quando em contato prolongado. Evitar a utilização de fitas tipo “crepe”.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Realizar a limpeza das esquadrias como um todo, inclusive guarnições de borracha e escovas, com o auxílio de esponja ou pano macio com uma solução de água e sabão neutro industrializado. No caso da limpeza de cantos de difícil acesso deverá ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias e a solução de água e sabão neutro industrializado. Equipe de manutenção local

Anualmente

Reapertar todos os parafusos aparentes dos fechos, fechaduras, dobradiças e ferragens ou puxadores e roldanas responsáveis pela folga do caixilho de correr junto ao trilho. Empresa capacitada / Empresa especializada
Inspecionar a ocorrência de fissuras/trincas e falhas na vedação, bem como a fixação dos caixilhos. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

Verificar os elementos de vedação e de fixação dos vidros e, se necessário, realizar reparos. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 02 anos

Substituir partes móveis (deslizantes em náilon, roldanas, etc.) e elementos de vedação (gaxetas, escovas, selante no contorno do vão, etc.), promovendo remontagem e reaperto geral da esquadria. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
 

Esquadrias / Elementos de alumínio

Integridade do material (Partes móveis e fixadores, Borrachas, escovas, articulações, fechos, roldanas e perfis) Instalação
Guarda-corpos Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar condicionado, diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;

• Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: esquadrias externas – Instalação e manutenção;

• ABNT NBR 13756:1996 – Esquadrias de alumínio – Guarnição elastomérica em EPDM para vedação –

Especificação;

• Manual de Uso e Conservação de Esquadrias de Alumínio e Termo de Garantia – AFEAL.

 

7.20. CUBA EM AÇO INOX

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Elemento composto de aço inox, utilizado para higienização. Por conter baixa porosidade, evita que bactérias e outros microrganismos se alojem em sua superfície.

CUIDADOS NO USO

•Evitar se apoiar ou descansar objetos pesados sobre os elementos em inox;

• Caso haja contato de cimento, gesso, ácido, tintas, solventes, vernizes ou outros produtos químicos com os elementos em inox, limpá-los imediatamente com pano seco e, em seguida, com esponja macia ou pano umedecido em solução de água e sabão neutro industrializado, secando o elemento após a limpeza;

• Não devem ser derramados ou depositados objetos enferrujados, lã/palha de aço, restos de alimentos e outros, que redundará em manchas de difícil remoção;

• Na limpeza rotineira dos elementos, sempre remover primeiro o pó ou partículas sólidas com um pano macio ou escova de pelo. Em seguida, utilizar pano umedecido ou esponja macia com água ou solução diluída de sabão neutro industrializado e secagem/brilho com pano macio de algodão;

• NÃO usar em hipótese alguma saponáceos ou compostos com pós abrasivos, esponjas de aço de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo;

• NÃO usar produtos ácidos ou alcalinos, pois sua aplicação poderá causar manchas na peça, tornando o acabamento opaco;

•A adequada manutenção preventiva do rejuntamento é fundamental para o bom funcionamento do sistema;

• A durabilidade do rejuntamento depende da intensidade de utilização do ambiente, da forma e da agressividade dos materiais utilizados para limpeza.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semanalmente Verificar a integridade da peça e seu brilho. Equipe de manutenção local
Mensalmente Reaplicar produto específico para polimento de peças em inox. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Verificar os rejuntamentos das peças e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Cuba inox Fixação
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos causado em consequência de quedas acidentais, mau uso ou instalação incorreta;

• Danos causados por limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceos, palha de aço, esponja dupla face, etc.);

• Produtos reparados por pessoas não autorizadas;

• Produtos instalados onde a água é considerada não potável ou contenha impurezas ou substâncias estranhas à mesma.

FONTES DE REFERÊNCIA

 

7.21. CORRIMÃO / GUARDA CORPO EM AÇO INOX

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Elemento de superfície lisa e arredondada que acompanha as laterais das escadas e rampas, auxiliando quem caminha por elas. É um apoio para o corpo, que traz mais equilíbrio e segurança ao subir e descer os desníveis.

CUIDADOS NO USO

• Para a limpeza do corrimão em aço inox utilizar sabão neutro industrializado, água e espoja macia; os movimentos devem ser leves, delicados, para a esponja não riscar o aço inox; após a limpeza, seque imediatamente a superfície, utilizando pano de algodão macio para não deixar manchas;

• Se precisa retirar manchas simples como as de etiquetas, rótulos ou dedos, basta passar álcool com um algodão, exceto álcool gel. Limpe fazendo movimentos vaivém e termine com algodão seco;

• Ácido clorídrico, conhecido popularmente como ácido muriático, nunca deve ser usado na superfície do inox.

• Alvejantes são produtos clorados e prejudiciais ao inox e devem ser evitados;

• Polidores de prataria são abrasivos e podem arranhar o Inox;

• Buchas abrasivas ou palha de aço além de riscarem a superfície, podem gerar depósitos de aço carbono na superfície, o que poderá causar pontos de corrosão.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semanalmente Realizar a limpeza do corrimão com o auxílio de esponja ou pano macio com uma solução de água e sabão neutro industrializado. Equipe de manutenção local

Mensalmente

Verificar a integridade e fixação dos elementos e, se necessário, realizar os reparos. Empresa capacitada / empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Corrimão em aço inox Fixação
Guarda-corpos Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar condicionado, diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;

• Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais.

 

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: esquadrias externas – Instalação e manutenção;

• ABNT NBR 13756:1996 – Esquadrias de alumínio – Guarnição elastomérica em EPDM para vedação –

Especificação.

 

7.22. ESQUADRIAS BLINDADAS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema compostos de anteparos de proteção estruturado para oferecer resistência à penetração de projéteis provenientes de armas de fogo.

Nesta obra foram instalados os seguintes elementos blindados:

1.     Vidro Multilaminado:

• 1440×1150 mm

• 1680×1150 mm

• 2530×1150 mm

2.     Porta em aço: 870×2120 mm

CUIDADOS NO USO

• Remover a poeira passando com pano umedecido com água e sabão neutro industrializado, removendo posteriormente toda solução detergente e secando com pano seco;

• Para limpeza e higienização dos equipamentos elétricos, deve-se desligar os equipamentos da tomada antes de iniciar a limpeza;

• Nos locais onde não for possível utilizar o pano na limpeza, usar pincel com cerdas macias.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Realizar a limpeza das partes opacas (aço), equipamentos elétricos e vidros, conforme descrito no item acima. Equipe de manutenção local
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Esquadrias Blindadas – Metais

Defeitos de fabricação Instalação

Esquadrias Blindadas – Vidros

Defeitos de fabricação Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Por desgaste natural do produto no seu uso normal;

• Por mau uso do produto e dos seus componentes;

• Por danos provocados por acidente voluntário ou negligente;

 

• Por variações climáticas e naturais, provocadas pela exposição do produto diretamente ao sol, a chuva, a maresia e a umidade excessiva;

• Por alteração ou modificação do produto ou no projeto, que interfira em sua segurança ou na blindagem;

• Por instalação indevida de equipamentos eletroeletrônicos ou mecânicos, que interfiram ou que causem algum dano no funcionamento, segurança ou blindagem do produto, sem consultar o fornecedor;

• Por indícios de projétil com calibres adulterados, derivado da recarga manual das munições, que aumenta a velocidade do mesmo quando disparado;

• Por danos e trincas em vidros, provocados por vandalismo e acidente voluntário ou involuntário;

• Por danos, riscos ou envelhecimento das películas aplicadas em vidros de segurança.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15000:2020 – Sistemas de blindagem – Proteção balística Parte 2: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para materiais planos.

 

7.23. VIDROS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e externos, forros, coberturas, parapeitos, fachadas, dentre outros, com a finalidade de proteger os ambientes de intempéries permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de luz.

Vidro Float (Comum)

O vidro float pode ser cortado e utilizado diretamente em esquadrias e tampos de mesas, ou ser utilizado como matéria- prima em processos como: têmpera, laminação, vidros insulados, produção de espelhos, etc.

Vidro Aramado Translúcido

Vidro plano, incolor ou colorido, obtido por fundição e laminação contíguas onde se incorpora durante o processo de fabricação de uma malha de arame de aço, soldada em todas as suas intersecções. Apresenta sobre uma ou ambas as fases um desenho impresso.

Vidro Fantasia

Vidro texturizado que possui o objetivo de favorecer a uma visão distorcida.

Vidro Jateado

Vidro com efeito fosco e opaco, após técnica de jateamento com grãos de areia, que possui o objetivo de favorecer a uma visão distorcida.

Vidro Laminado

O vidro laminado é composto por dois vidros intercalados por uma película de material plástico, o polivinil butiral (PVB), unidos através de um processo de pressão e calor. É um vidro que ao se quebrar não estilhaça, pois seus fragmentos ficam presos pelo PVB, e por isso é classificado como vidro de segurança.

Vidro Temperado e Laminado

É composto por dois ou mais vidros temperados intercalados por uma película de material plástico, o polivinil butiral (PVB), unidos através de um processo de pressão e calor. É um vidro que ao quebrar-se não estilhaça, pois seus fragmentos ficam presos pelo PVB, e por isso é classificado como vidro de segurança.

Vidro Laminado Reflexivo

O vidro laminado é composto por dois vidros intercalados por uma película de material plástico, o polivinil butiral (PVB), unidos através de um processo de pressão e calor. É um vidro que ao se quebrar não estilhaça, pois seus fragmentos ficam presos pelo PVB, e por isso é classificado como vidro de segurança. Quando possui acabamento reflexivo são também conhecidos como vidros espelhados, ou vidros de proteção solar; os vidros refletivos correspondem a vidros de alto desempenho energético, obtido através de um controle eficiente de luz e calor transmitidos pelo sol para os ambientes internos.

Vidro Temperado

Vidro constituído de uma única chapa cuja resistência e esforços mecânicos é aumentada em decorrência do tratamento a que é submetido e que no instante da quebra se desintegra em pequenos fragmentos.

Vidro Reflexivo

Também conhecidos como vidros espelhados, ou vidros de proteção solar, os Vidros Refletivos correspondem a vidros de alto desempenho energético, obtido através de um controle eficiente de luz e calor transmitidos pelo sol para os

 

ambientes internos. Os vidros refletivos podem ser laminados ou temperados, visando a sua adequação a qualquer tipo de projeto e aplicação.

Vidro Mini Boreal

Vidro texturizado com minúsculas formas quadriculadas por todo o local da impressão, com o objetivo de favorecer a uma visão distorcida.

Espelho

Lâmina de vidro ou de cristal, metalizada na face posterior e cuja face anterior é usada para refletir a luz e as imagens de objetos e pessoas.

CUIDADOS NO USO

• Os vidros foram dimensionados com espessura compatível com as solicitações normais de uso, não devendo ser submetidos a impactos ou torções originadas de manobras inadequadas dos caixilhos;

• Não alterar a coloração ou a transparência original das placas de vidro, o que pode repercutir em maior absorção de calor, fissuras e rupturas;

• Não abrir janelas ou portas empurrando a placa de vidro; utilizar os puxadores, fechos e trincos;

• Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície;

• Não apoiar escadas ou quaisquer objetos sobre as placas de vidro ou mesmo sobre os perfis dos vidros encaixilhados, mesmo que seja vidro laminado;

• Não submeter as placas de vidro ao calor proveniente de fogo e outras fontes;

• Não submeter as placas de vidro a agentes ácidos ou alcalinos, como soda cáustica, respingos de pastas e argamassas de cimento ou cal, respingos de pintura com cal, etc.;

Para sua limpeza utilizar somente água e sabão neutro industrializado ou produtos específicos para limpeza de vidros. Usar pano ou esponja macia e secando-o a seguir;

• Não utilizar soluções ácidas ou alcalinas, materiais abrasivos, como palha de aço ou escovas de cerdas duras;

• NUNCA utilizar na superfície do espelho, lixas, qualquer tipo de palha, sapólio, entre outros, para que não prejudique a película protetora do espelho;

• NUNCA jogar água ou produtos químicos de limpeza nas proximidades do espelho;

• Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes;

• Em caso de mau funcionamento do sistema que contenha vidro ou quebra de algum componente, interromper o uso, pois pode incorrer na sua quebra e solicitar imediatamente a manutenção;

• No caso de substituição, utilizar vidro de mesma característica (cor, espessura, tipo, tamanho, dentre outras);

• Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro temperado e, no caso de limpeza dos pisos, proteger as caixas para que não haja infiltrações;

• Não raspar o vidro com facas, espátulas e ferramentas semelhantes.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Limpar os puxadores, ferragens, e tampas das molas hidráulicas com água e sabão neutro industrializado. Equipe de manutenção local

 

Mensalmente

Verificar os vidros de portas observando o estado de conservação de chapas de apoio, molas, pivôs, dobradiças, fechaduras e outros, observando também a presença, integridade e aderência das fitas sinalizadoras auto aderidas em portas e outros componentes. Equipe de manutenção local
Semestralmente Para vidros de portas de entrada regular pivôs, molas, dobradiças e fechaduras / trincos. Empresa capacitada

Anualmente

Verificar vidros encaixilhados, procurando verificar a ocorrência de fissuras, lascamentos, diminuição da transparência pela ação de substâncias ácidas ou alcalinas, etc. e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Verificar o desempenho das vedações e fixações dos vidros nos caixilhos e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

A cada 02 anos

Para vidros de portas, substituir pivôs e molas, trocando ainda outros componentes que apresentem desgaste. Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Vidros Fixação

Guarda-corpos

Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;

• Se constatada que os vidros sofreram impactos.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 7199:2016 – Vidros para construção civil – Projeto, execução e aplicações.

 

7.24. IMPERMEABILIZAÇÕES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções contra a ação destrutiva de fluídos ou vapores e da umidade em todas as áreas sujeitas à formação de lâmina d’água pelo seu uso ou exposição. As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável.

CUIDADOS NO USO

•trong>Não efetuar rasgos e/ou perfurações em nenhum piso e nem paredes de áreas impermeabilizadas.

•o alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que possam danificar a impermeabilização ou obstruir os drenos de escoamentos;

•o permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio de fixação com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem a necessidade de remoção ou causa de danos. Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, o serviço deverá ser realizado por meio de empresa especializada em impermeabilização;

•trong>Inspecionar e realizar a manutenção preventiva periódica das rejuntes dos pisos, paredes, soleiras, ralos e peças sanitárias. Através de falhas dos mesmos poderá ocorrer a infiltração de água;

•o utilizar máquinas de alta pressão nas áreas impermeabilizadas, principalmente em juntas de dilatação, produtos que contenham ácidos ou ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que a lavagem seja feita por empresa especializada com o devido registro do serviço, conforme as Normas Técnicas Brasileiras;

•mar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e enxadões, nos serviços de plantio e manutenção das jardineiras, a fim de evitar danos à camada de proteção mecânica existente;

•o introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

Observações:

O sistema de impermeabilização é manutenível com ou sem quebra de revestimentos. O sistema de impermeabilização com quebra de revestimentos, só é passível de manutenção corretiva; em locais onde a impermeabilização é aparente, ou seja, não está protegida por revestimentos, como no caso de reservatórios, estes são passíveis de manutenção preventiva.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, filetes de box, ralos, peças sanitárias, grelhas de ventilação e de outros elementos em áreas molhadas e molháveis. Empresa capacitada / Empresa especializada

Anualmente

Verificar a integridade da proteção mecânica, reconstituindo-a, quando necessário. A falha na proteção mecânica expõe a manta a eventuais impactos mecânicos, que podem lhe causar danos; caso seja identificado também um dano na impermeabilização causado pela sua exposição, esta deverá ser reconstituída. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

A cada 03 anos

Substituir componentes de juntas, mata-juntas e demais componentes de arremate. Empresa capacitada / Empresa especializada
A cada 05 anos Inspecionar a integridade do sistema de impermeabilização, reconstituindo-o, quando necessário. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Impermeabilização

Estanqueidade
PERDAS DE GARANTIA
• não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

•paro e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;

•nos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;

•odutos e equipamentos inadequados para limpeza dos locais que possuem tratamento impermeabilizante;

•nos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 9575:2010 – Impermeabilização – Seleção e projeto.

 

7.25. PISCINAS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Reservatório de água, destinado ao lazer e estética do empreendimento, dotado de sistemas de tratamento e circulação de água e iluminação, quando previsto em projeto.

CUIDADOS NO USO

Nunca permitir o acesso de crianças desacompanhadas à piscina. É recomendado ainda que, caso estas não saibam nadar, ao entrarem na água estejam utilizando boias e acompanhadas pelo responsável;

• Bloquear as áreas de piscina com portões e criar procedimentos e critérios relacionados à correta utilização deste equipamento, utilizando uma adequada comunicação visual;

• Proibir a utilização de objetos cortantes ou pontiagudos dentro das piscinas;

• Manter a piscina sempre cheia de água na altura do extravasor. Em caso de necessidade de esvaziamento da piscina, mantê-la vazia pelo menor tempo possível;

• O uso de óleo bronzeador e protetor solar pode impregnar as paredes e bordas da piscina, exigindo uma limpeza constante;

• O uso inadequado de produtos químicos pode causar manchas no revestimento, no rejuntamento e danificar tubulações e equipamentos;

• NUNCA ligue a motobomba do filtro com os registros fechados;

• Certifique-se sempre se há água no pré-filtro da motobomba;

• Troque a areia do filtro no mínimo a cada 2 anos. A areia sempre deve estar com sua granulometria ativada, é isso que garante um processo de filtragem eficiente;

• NUNCA troque a posição da alavanca do filtro com a motobomba ligada.

 

Tratamento da Piscina

• O tratamento da água da piscina tem objetivo de manter a beleza e a cristalinidade, evitar a proliferação de algas, destruir bactérias e outros micro-organismos causadores de doenças, eliminar odores desagradáveis e remover materiais orgânicos e inorgânicos que contaminam a água, como, por exemplo, poeira, folhas, insetos, bronzeador, urina, suor e etc. O tratamento da piscina deve ser realizado por empresa especializada e/ou profissional habilitado;

• Para uma água de piscina saudável, os dois principais processos que devem ser seguidos à risca para um resultado satisfatório são os tratamentos químico e físico.

 

Tratamento Químico

Consiste na utilização de produtos químicos para ajustar as características da água tornando-a própria para utilização. Os produtos químicos para utilização em piscinas basicamente são: Cloro Orgânico, responsável pela sanitização e desinfecção; algicidas, para combater a proliferação de algas (que torna a água esverdeada); oxidante, que elimina matéria orgânica e restaura o brilho da água e Clarificante, para decantar as partículas em suspensão e clarear a água deixando-a com aspecto límpido e transparente, além de Redutor e Elevador de pH, utilizados para ajustar a alcalinidade;

O pH é uma unidade de medida de alcalinidade, que no caso de piscinas deve ser medido, utilizando- se kits de teste (por tiras ou por reagentes) e corrigida, quando necessário.

 

Tratamento Físico

Tão importante quanto o químico, o tratamento físico completa o ciclo de limpeza da piscina, através da filtragem da água, aspiração de sujeiras depositadas no fundo, escovação das paredes e limpeza das bordas da piscina. O tempo correto de filtragem contribui consideravelmente para qualidade e aspecto da água, sendo que também é fator determinante na mistura homogênea dos produtos químicos na água.

As recomendações acima não isentam a responsabilidade do Condomínio/Usuário de contratar empresa especializada e/ou profissional habilitado.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas das Normas Técnicas Brasileiras e normas específicas do sistema, quando houver.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Diariamente

Efetuar a filtragem da água da piscina. Equipe de manutenção local

Semanalmente

Decantar e aspirar o fundo da piscina. Empresa capacitada
Limpar as bordas e escovar as paredes da piscina. Empresa capacitada
Medir e controlar o pH da água, bem como adicionar algicida, conforme a recomendação do fabricante, para evitar a formação de algas. Empresa capacitada
Efetuar retrolavagem do elemento filtrante e limpeza do filtro da motobomba. Empresa capacitada

Semestralmente

Realizar a limpeza e lubrificação de mancais, eixos, rolamentos e outras partes móveis de bombas, após realinhamento/balanceamento e reaperto de parafusos de fixação dos conjuntos motobomba. Empresa especializada
Verificar o estado do rejuntamento e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

Anualmente

Verificar se há revestimentos cerâmicos soltos e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Inspecionar o funcionamento de bombas, circuitos, chaves, dispositivos de proteção, contactores e outros. Empresa capacitada

/ empresa especializada

 

Inspecionar o encontro das paredes da piscina com tubos de alimentação e limpeza, decks e pisos circundantes às piscinas e realizar o reparo, caso necessário. Empresa capacitada / Empresa especializada
Testar o funcionamento de registros, extravasores, refletores e outros, realizando o reparo ou a troca, caso necessário. Empresa capacitada / Empresa especializada
A cada 02 anos Trocar a areia do filtro. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos Industrializados – Motobombas Equipamento Instalação
Equipamentos Industrializados – Filtros Equipamento Instalação

Impermeabilização

Estanqueidade
PERDAS DE GARANTIA
• Se as recomendações de uso, conservação e manutenção preventiva não forem cumpridas;

• Uso inadequado de produtos químicos;

• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções por profissional ou empresa habilitada;

• Falta de limpeza da eflorescência;

• Furos próximos na área da piscina que possam comprometer sua impermeabilização.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.26. RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Os reservatórios são unidades hidráulicas de acumulação e passagem de água, situados em pontos estratégicos do sistema de modo a atenderem as seguintes situações:

• Garantia da quantidade de água (demandas de equilíbrio, de emergência e de anti-incêndio);

• Garantia de adução com vazão e altura manométrica constantes;

• Menores diâmetros no sistema;

• Melhores condições de pressão.

Esse empreendimento possui 4 reservatórios de concreto:

02 Reservatórios inferiores de água potável, localizados na G3, com capacidade de 43.123,50 L e 29.174,50 L;

01 Reservatório de retardo de águas pluviais, localizado na G3, com capacidade de 20.000 L

01 Reservatório superior de água potável, localizados na Cobertura, composto por 2 câmaras, com capacidade total de 75.060,00 L, sendo 25.000L destinado a Reserva Técnica de Incêndio e 50.060,00 L destinado para consumo;

CUIDADOS NO USO

• Os reservatórios de água inferior e superior devem ser mantidos hermeticamente fechados, evitando o acesso de poeira, roedores, insetos e outros;

• O sistema de aviso (que conduz água para um lugar visível no caso de transbordo) e/ou ladrão não deve ter as suas tubulações obstruídas;

• O sistema de combate a incêndio não pode ser modificado e o volume da reserva técnica não pode ser alterado;

• Não utilize a mangueira do hidrante para qualquer finalidade que não seja a de combate a incêndio;

• As bombas submersíveis devem trabalhar sempre escorvadas;

• Há duas bombas de sucção e recalque, exatamente com a mesma potência e capacidade de vazão. Elas devem trabalhar alternadamente;

• Casas de bombas devem ser mantidas fechadas, somente com acesso de pessoas autorizadas;

• Devem estar registrados em lugar bem visível os esquemas das ligações elétricas, dispositivos de proteção e outros;

• Os reservatórios superiores são seccionados em duas câmaras, afim de que o edifício continue sendo normalmente abastecido mesmo nas operações de limpeza / manutenção;

• Para que não ocorra desperdício de água, nas vésperas da lavagem do reservatório, deve-se isolar a câmara oposta àquela que sofrerá a limpeza, de forma a baixar o nível d’água até cerca de 15cm de modo a evitar a descida de sujidades e resíduos para a rede de distribuição predial; a partir daí passar a alimentar o barrilete

/ prumadas somente com a outra câmara;

• Realizar a lavagem dos reservatórios conforme as recomendações da ABNT NBR 5626:2020 – Sistemas prediais de água fria e água quente – Projeto, execução, operação e manutenção, mantendo a caixa vazia somente o tempo necessário para limpeza. Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos nem ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo;

 

• A lavagem do reservatório deverá ser feita por empresa capacitada ou especializada. Após a limpeza, uma amostra de água deve ser ensaiada para verificação das condições de potabilidade. Esse ensaio é representado por um laudo de qualidade da água, fornecido pela empresa contratada.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Verificar o nível dos reservatórios e o funcionamento das torneiras de boia e automático de boia que controlam o nível de água e o acionamento da bomba de recalque, respectivamente. Logo após a verificação, certificar-se que o reservatório está corretamente fechado, evitando o acesso de roedores, insetos e outros. Equipe de manutenção local

Quinzenalmente

Utilizar e limpar as bombas em sistema de rodízio, por meio da chave de alternância no painel elétrico (quando o quadro elétrico não realizar a reversão automática). Equipe de manutenção local
Trimestralmente Realizar a limpeza completa da casa de bombas. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Realizar a limpeza do reservatório (tampas, paredes e fundos) e lubrificação dos mancais, crivos, rolamentos, etc.; realizar realinhamento/balanceamento dos conjuntos motobomba e realizar o reaperto de parafusos de fixação destes.  

Empresa capacitada / Empresa especializada

Após a limpeza do reservatório, realizar a análise da água com empresa especializada. Empresa capacitada / Empresa especializada
Verificar a funcionalidade do extravasor (ladrão) dos reservatórios, evitando entupimentos por incrustações ou sujeiras. Empresa capacitada / Empresa especializada
Abrir e fechar completamente os registros dos barriletes de modo a evitar emperramentos e os mantendo em condição de manobra. Empresa capacitada / Empresa especializada

Anualmente

Inspecionar o funcionamento dos conjuntos de pressurização, circuitos, chaves, dispositivos de proteção, contatores, chaves de fim de curso e outros. Empresa capacitada / Empresa especializada
Inspecionar o encontro de paredes dos reservatórios com tubos de alimentação, distribuição e extravasão, tampas e superfície inferior da laje de cobertura do reservatório. Empresa capacitada / Empresa especializada
Testar o funcionamento de registros, torneiras de boia, sistema de extravasão/ladrão, eventuais válvulas antigolpe de aríete, válvulas de retenção, etc. Os registros presentes no barrilete devem ser completamente abertos e fechados para evitar eventuais surpresas em caso de necessidade. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 02 anos

Repintar paredes e tetos das casas de bomba, bem como as faces externas aparentes dos reservatórios, as carcaças de bombas e motores, tubulações e outros. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

A cada 03 anos

Substituir rolamentos, buchas, gaxetas e outros componentes dos conjuntos motobomba, além de anéis o’ring, cunhas dos registros de gaveta e outros componentes que apresentem desgaste. Empresa capacitada / Empresa especializada
A cada 05 anos Substituir rotores das bombas centrífugas, vedantes, flanges, eventuais juntas de expansão / dispositivos antivibração, etc. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Equipamentos Industrializados – Motobombas

 

Equipamento

 

Instalação

Sistemas de combate a incêndio

Equipamento Instalação

Instalações hidrossanitárias (Reservatório) – colunas de água fria e ramais de sucção e recalque

Integridade e estanqueidade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço, esponja dupla face, etc.);

• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado e instalações de equipamentos inadequados ao sistema;

• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);

• Uso incorreto dos equipamentos;

• Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;

• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;

• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

• Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem do sistema de pressurização, discordantes das estabelecidas em projeto;

• Se forem alterados quaisquer elementos com relação ao projeto original.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 5626:2020 – Sistemas prediais de água fria e água quente – Projeto, execução, operação e manutenção;

• Portaria n° 224, de 29 de julho de 2009 (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

– INMETRO.

 

7.27. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS / LOUÇAS E METAIS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores eletromecânicos, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água potável da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da edificação.

ÁGUA FRIA

Origem do Sistema: a alimentação de água potável para o reservatório inferior foi executada de acordo com o projeto específico, a partir da rede pública de água potável. Para controle de fluxo da entrada de água potável, foi instalado um registro, de modo a permitir o fácil e imediato bloqueio da alimentação de água do prédio em caso de defeito ou manutenção do sistema.

Medição de consumo: a rede de água fria passa pelo hidrômetro, onde é medido o consumo total do empreendimento.

Reservação: a rede de água fria segue do hidrômetro para o reservatório inferior, onde fica reservada a água que alimentará o reservatório superior e posteriormente o empreendimento.

Recalque de água potável: a água é bombeada do reservatório inferior para o reservatório superior. O bombeamento é realizado através de duas bombas localizadas na casa de bombas (situada na garagem 3 ao lado do reservatório apoiado, no mesmo nível do piso da garagem.), controladas por um sistema de automação. As duas bombas trabalham alternadamente, sendo uma reserva da outra. Estas bombas possuem suas saídas interligadas e sistema de bloqueio através de registros, no intuito de se utilizar qualquer uma das bombas em função de manutenções futuras.

As sucções por trabalharem afogadas possuem registros que bloqueiem o fluxo de água no caso de retirada de qualquer uma das bombas.

A inserção da tubulação de sucção no reservatório inferior foi feita em cota de modo a garantir a reserva de água para atender ao projeto de Incêndio – RTI.

Os equipamentos e bombas foram fixados em bases de concreto na casa de bomba, sobre lençol de neoprene ou Vibra-stop, de modo a reduzir o ruído e a influência da vibração sobre a fixação.

As ligações com as tubulações de recalque e sucção foram executadas por meio de juntas de expansão de modo a não transmitir vibrações oriundas do motor elétrico para as tubulações de recalque e distribuição.

Na entrada da tubulação de pressurização, foi instalada uma válvula de retenção com corpo, sede e mecanismo em bronze, de modo a minimizar os efeitos de golpe de aríete no equipamento e manter a rede permanentemente cheia de água.

Como o sistema trabalha “afogado” torna-se desnecessário o “by-pass” normalmente utilizado para facilitar o

trabalho de escorva das bombas.

Na tubulação de sucção foi instalada válvula de poço com crivo em sua extremidade para evitar a entrada de corpos estranhos no rotor da bomba, porém foi removida a sua retenção já que se trata de bomba afogada, isto é, instalada em cota inferior ao nível de água do reservatório inferior.

Distribuição: as tubulações da rede de água fria seguem para o barrilete e para o sistema de pressurização, visando o atendimento das prumadas de água fria descendentes. Nos pavimentos, as prumadas sofrem

 

derivações horizontais e são dotadas de registros de manobra, após os quais passarão a ser chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam os diversos pontos, tais como: vasos sanitários, chuveiros, pias, etc.

Subsistemas de apoio:

Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual excesso de água de reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento.

Sistema de aviso: tubulação situada em nível levemente inferior ao da tubulação de extravasão, destinada a conduzir parte do excesso de água para um local visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva da edificação.

Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos reservatórios, para limpeza ou manutenção.

Identificação: os componentes do sistema de água fria (ex. tubulação, registros, etc.) foram identificados conforme as Normas Técnicas Brasileiras.

ÁGUA QUENTE

Aquecedor de Passagem:

Origem: o sistema de água quente se originará no equipamento de aquecimento da água, a ser instalado pelo Proprietário, e vai até o ponto de mistura e fornecimento. Além disso, visando otimizar o sistema, deve ser adquirido e instalado juntamente com o aquecedor, o recirculador de água, que permite que a água parada na tubulação retorne ao aquecedor. Dessa forma, quando o ponto de consumo for aberto, a água já estará aquecida, evitando desperdícios e reduzindo o tempo de espera para o aquecimento.

Distribuição: sua distribuição é feita da mesma forma que a da água fria. Essas tubulações são apropriadas para sistema de água quente, e não necessitam de uma proteção térmica.

A tubulação de exaustão está localizada sobre o forro.

O sistema possui linha de recirculação de água quente, emitindo menor desperdício de água quando instalado e operado devidamente.

Este equipamento deve ser adquirido em fornecedor autorizado do fabricante e instalado obrigatoriamente por empresa especializada e homologada pelo fabricante. Segue sugestão do modelo para compra que consta no Projeto de Instalações: AQUECEDOR DE PASSAGEM A GÁS (GN), REF: REU- E-420 FEABN RINNAI COM SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO.

A rede de distribuição de água quente foi executada totalmente em tubos e conexões de PPR PN20. Esta rede abastecerá os chuveiros e lavatórios dos quartos, cozinhas de restaurantes e sua execução atenderá ao previsto na Norma Brasileira e às recomendações do fabricante, principalmente quanto ao uso e método de aplicação de soldas, soluções limpadoras, distanciamento de suportações, etc.

Chuveiro Elétrico:

Origem: a água quente do empreendimento é proveniente da instalação de chuveiros elétricos.

Distribuição: a distribuição da água até o chuveiro elétrico ocorre da mesma forma que o sistema de água fria.

 

ESGOTO SANITÁRIO

O sistema de coleta do esgoto sanitário é utilizado para o esgoto primário (efluente das bacias sanitárias) e para toda a coleta dos efluentes de gordura e de águas servidas.

 

Toda a rede de esgoto foi calculada para trabalhar no máximo à meia seção à pressão atmosférica, sendo vedado, portanto o seu teste sob diferentes condições, como verificação de estanqueidade da rede com o enchimento das mesmas, provocando o seu funcionamento sob o sistema de condutos forçados.

Ralos e Caixas Sifonadas: os ralos e caixas sifonadas do sistema de esgotamento sanitários são sempre em PVC rígido, obedecendo às mesmas características da tubulação de esgoto.

Deve ser rigorosamente observado a altura mínima da lâmina d’água exigida pela norma brasileira.

Cuidados adicionais devem ser tomados, no que se refere ao encontro da camada de impermeabilização com estas peças, para evitar infiltração entre o concreto e o ralo / caixa sifonada que possa vir a causar vazamentos no pavimento imediatamente inferior.

Tubos de Ventilação: a norma brasileira atualmente em vigor dedica a maior parte de seu texto, exclusivamente ao sistema de ventilação de esgotos, demonstrando assim a sua importância para uma instalação bem executada. Infelizmente no nosso país, em virtude de tubo de ventilação “não passar água”, este item é tratado como irrelevante ocasionando problemas seríssimos a toda a rede que às vezes é imputada a instalações que nada tem a ver com o problema. Recomendamos, pois, que a maior atenção que deve ser dada ao sistema de esgoto, seja exatamente às redes de ventilação.

A prumada de ventilação deve ultrapassar a cobertura em no mínimo 30 cm, não devendo possuir qualquer obstrução na sua saída para permitir a perfeita troca de gases.

Inspeções e Caixas de Esgoto: todo desvio, ou trecho inicial do coletor é inspecionável, seja por meio de conexão apropriada ou por meio de caixa de alvenaria.

Como se trata de desconectores, especial atenção deve ser dada à espessura da lâmina d’água mínima exigida

pela norma.

Caixas: todas as caixas possuem tampão em ferro fundido, com capacidade de carga compatível com a solicitação a que possa ser submetida, de modo a permitir a sua fácil inspeção e limpeza.

LOUÇAS E METAIS

São acabamentos e acessórios terminais para uso de água nos ambientes (lavatórios, cubas, bacias sanitárias, torneiras, sifões, acabamento de registros, grelhas, etc.).

CUIDADOS NO USO

NUNCA suba ou se apoie nas louças e bancadas, pois podem se soltar e/ou quebrar causando ferimentos graves. Cuidados especiais com crianças;

Manter fechado os registros para evitar vazamentos, caso a haja ausência prolongada;

• Em caso de falta de uso dos equipamentos hidráulicos por período prolongado, deixe correr um pouco de água para restabelecer o “fecho hidráulico” dos ralos sifonados e sifões, evitando assim o retorno do mau cheiro;

• A falta de uso prolongado nos mecanismos de descarga pode acarretar danos como ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados, NÃO mexer nas peças e acionar a assistência técnica do fabricante;

•NÃO permitir sobrecarga excessiva sobre bancadas de pia, lavatórios, etc.;

• NÃO devem ser retirados elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque, etc.), podendo sua falta ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;

 

• NÃO aperte em demasia as torneiras, registros e misturadores, pois pode causar danos às roscas de vedação interna;

• Nunca jogue gordura ou resíduo sólido nos ralos das pias e dos lavatórios. Jogue-os diretamente no lixo;

• Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha as cubas de inox;

• Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a fim de evitar danos aos componentes, provocando vazamentos indesejáveis;

• Mantenha vedado o ponto de esgotamento de água da máquina de lavar junto à parede, utilizando acessórios próprios, a fim de evitar o retorno de odor oriundo da prumada;

• Quando em uso, mantenha os registros de gaveta totalmente abertos. (No caso de registros semiabertos, o atrito da água promoverá desgaste da cunha, o que inviabilizará a completa interrupção do fluxo de água quando for desejável);

•Verificar periodicamente a vedação dos vasos sanitários para evitar exalação de mau cheiro;

• Verificar periodicamente o funcionamento das descargas acopladas e sempre que necessário efetuar a regulagem da bóia para evitar desperdício de água;

• Limpar constantemente os metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças, bancadas e cubas de aço inox, com água e sabão neutro industrializado e pano macio; NUNCA utilizar esponja ou palha de aço e produtos abrasivos. A falta de limpeza regular em componentes de metal pode provocar oxidação da peça, que não são cobertas pela garantia do fabricante;

• NÃO utilizar na limpeza ou desentupimento, hastes, produtos ácidos ou cáusticos, acetona concentrada e substâncias que produzam ou estejam em alta temperatura;

•Nunca obstruir o extravasor ou tubulações do sistema de aviso;

• No momento da instalação do box nos banheiros, metais sanitários de apoio (porta papel, toalheiros, saboneteiras), gabinetes das pias ou armários, atentar para os desenhos e esquemas de cada parede hidráulica para que não sejam danificadas as instalações;

• Sistemas que, por ventura, sejam instalados futuramente (exemplo: chuveiros, duchas higiênicas, aquecedores, etc.), deverão se enquadrar à capacidade prevista de instalação estabelecida em projeto para garantir o desempenho do sistema;

• Quando for necessária a substituição de chuveiros, torneiras, rabichos, sifões, etc., é importante que a instalação dessas novas peças seja feita cuidadosamente, evitando danificar a rosca da conexão embutida nas paredes (recomendamos o uso de fitas tipo Teflon, evitando-se o uso desaconselhável de cordão com pasta adesiva);

• Não efetuar alterações no nível de pressão de trabalho especificado em projeto das válvulas redutoras de pressão. Verificar os manômetros das válvulas redutoras de pressão. Caso algum destes manômetros indique pressão superior à pressão de trabalho especificada no Projeto Hidráulico, deverá ser feita a imediata regulagem da válvula. Persistindo o problema, deve-se colocar em funcionamento a válvula reserva, isolando a válvula defeituosa, que deverá ser encaminhada para assistência técnica do fabricante da válvula redutora de pressão;

•Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão;

• No caso da existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos deverão estar regulados para manter a parametrização da pressão e não comprometer os demais componentes do sistema;

• Não efetuar alterações no nível de pressão de trabalho especificado em projeto no sistema de pressurização de água; os equipamentos deverão estar regulados para manter a parametrização da pressão e não comprometer os demais componentes do sistema;

 

• Recomenda-se limpar frequentemente os ralos, caixas sifonadas, sifões de pias, lavatórios e tanques de lavar roupa, removendo cabelo, fibras de piaçava, palitos de fósforo, areia ou outros resíduos quaisquer, não usando instrumento pontiagudo; não raspar ou bater no fundo e laterais dos ralos e caixas sifonadas em PVC, evitando-se danificá-los. Após limpeza, deixe a água correr abundantemente, inclusive para recompor os fechos hídricos;

• Na limpeza das caixas de gordura que coletam os despejos das cozinhas, não danificar ou remover os septos dessas caixas em hipótese nenhuma;

•Após limpeza, desinfetar ralos, sifões, caixas sifonadas e outros com produtos específicos para uso;

• Limpar periodicamente os crivos de chuveiros e duchas e os aeradores (bicos removíveis) das torneiras, pois é comum o acúmulo de resíduos provenientes da própria tubulação;

•Limpar e verificar periodicamente regulagem do mecanismo da caixa / válvula de descarga;

• Para limpeza de louças sanitárias utilize escova de piaçava ou plástico e pano ou esponja embebida em solução de água e sabão neutro industrializado, e em seguida enxágue abundantemente. Não utilize escovas de aço, saponáceos e outros materiais abrasivos;

• No caso da banheira próxima à sauna, não acionar a bomba e o aquecedor antes que o nível da água fique acima dos dispositivos de hidromassagem. Se a bomba e o aquecedor funcionarem sem água, podem sofrer danos irreparáveis e causar incêndio;

• Não obstruir a ventilação do motor e nem saídas dos jatos de água da banheira. Recomenda-se atenção ao se aproxima dos dispositivos de sucção, de modo a evitar acidentes;

• Para limpeza da banheira, utilizar sabão neutro industrializado para limpar sua superfície. Nunca usar palha de aço, esponja abrasiva, pós ou produtos de limpeza abrasivos, ácidos ou cáusticos;

• Não permitir que crianças utilizem a banheira desacompanhadas ou sem a supervisão permanente de um adulto;

•Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não desconectá-lo do motor.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Trimestralmente

Realizar limpeza das caixas de gordura, evitando acúmulo de resíduos que possam comprometer o escoamento na tubulação. Empresa capacitada

Semestralmente

Efetuar testes de verificação de vazamentos. Equipe de manutenção local
Verificar os rejuntamentos dos vasos sanitários e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos, evitando a exalação de mau cheiro. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Verificar os rejuntamentos das cubas e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras e crivos dos chuveiros, pois é comum o acúmulo de resíduos provenientes da própria tubulação. Equipe de manutenção local

 

Limpar e verificar regulagem do mecanismo de caixas de descarga ou válvulas de descarga. Para descargas acopladas, efetuar a regulagem da bóia para evitar desperdício de água, sempre que necessário. Equipe de manutenção local

Anualmente

Verificar estado geral de limpeza e conservação de ralos, sifões, caixas sifonadas, caixas de gordura e outros, além do fluxo livre de água lançada nessas peças. Equipe de manutenção local
Verificar estado geral de limpeza e conservação, funcionamento e estanqueidade de torneiras, registros, chuveiros, louças sanitárias, caixas acopladas. Equipe de manutenção local

A cada 02 anos

Substituir os vedantes das torneiras, misturadores e registros de pressão para garantir a boa vedação e evitar vazamentos. Empresa capacitada / Empresa especializada

A cada 04 anos

Substituir gaxetas, anéis o´rings e verificar a estanqueidade dos registros de gaveta, evitando vazamento. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Instalações hidrossanitárias (Reservatório) – colunas de água fria e ramais de sucção e recalque Integridade e estanqueidade

Instalações hidrossanitárias (Água fria, Água quente, Esgoto e Águas pluviais) – colunas, coletores, ramais, louças e metais

Integridade do material Instalação Integridade e estanqueidade (colunas)
Equipamentos Industrializados – Motobombas Equipamento Instalação

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço, esponja dupla face, etc.) em acabamentos dos componentes nos metais sanitários;

• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;

• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de equipamentos inadequados ao sistema;

• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);

• Uso incorreto dos equipamentos;

• Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;

• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;

• Aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

• Falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;

• Falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;

• Pressões alteradas por desregulagem do sistema de pressurização, discordantes das estabelecidas em projeto.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Livro – Instalações Hidráulicas Prediais, Manoel Henrique Campos Botelho, Geraldo de Andrade Ribeiro;

• ABNT NBR 5626:2020 – Sistemas prediais de água fria e água quente – Projeto, execução, operação e manutenção.

 

7.28. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA (RESERVATÓRIO)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema formado por bombas, válvulas e equipamentos elétricos capazes de bombear a água de uma área mais baixa para sistemas de tratamento em níveis mais elevados.

Nesse empreendimento a Estação Elevatória funciona como um reservatório para a coleta de águas pluviais.

CUIDADOS NO USO

•O reservatório da estação elevatória deve ser mantido hermeticamente fechado, evitando o acesso de roedores, insetos e outros;

•O reservatório da estação elevatória de água deve ser lavado com escovas macias e produtos de limpeza neutros, mantendo a caixa vazia somente o tempo necessário para limpeza. Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos nem ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Verificar o nível doo reservatório da Estação Elevatória de Água e o funcionamento das torneiras de boia e automático de boia que controlam o nível de água e o acionamento da bomba de recalque, respectivamente. Logo após a verificação, certificar-se que o reservatório está corretamente fechado, evitando o acesso de roedores, insetos e outros. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Realizar a limpeza do reservatório da Estação Elevatória. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante  

6 meses

 

1 ano

 

2 anos

 

3 anos

 

5 anos

O prazo de garantia desse sistema já foi definido em cada sistema específico que compõe o reservatório.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERDAS DE GARANTIA
•Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

•Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço, esponja dupla face, etc.);

•Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado e instalações de equipamentos inadequados ao sistema;

•Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;

•Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

•Se forem alterados quaisquer elementos com relação ao projeto original.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 5626:2020 – Sistemas prediais de água fria e água quente – Projeto, execução, operação e manutenção

 

7.29. INSTALAÇÕES PLUVIAIS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, eletromecânicos, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a captar e conduzir as águas pluviais até o seu destino final.

CUIDADOS NO USO

•NUNCA ingerir a água de pontos do sistema de água pluvial;

• Manter crianças afastadas dos pontos externos, que devem estar devidamente identificados como ponto de água pluvial;

•Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;

• Recomenda-se limpar frequentemente o sistema de captação, removendo folhas, poeira, sedimentos ou outros resíduos quaisquer, não usando instrumento pontiagudo; não raspar ou bater no fundo e laterais dos ralos e caixas sifonadas em PVC, evitando-se danificá-los.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar o dispositivo de descarte de detritos na captação. Equipe de manutenção local
Inspecionar e testar as bombas de recalque e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Efetuar testes de verificação de vazamentos no sistema e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Limpar as calhas e os condutores verticais e horizontais. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
 

Instalações hidrossanitárias (Reservatório) – colunas de água fria e ramais de sucção e recalque

Integridade e estanqueidade

 

Instalações hidrossanitárias (Água fria, Água quente, Esgoto e Águas pluviais) – colunas, coletores, ramais, louças e metais Integridade do material Instalação Integridade e estanqueidade (colunas)
Equipamentos Industrializados – Motobombas Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;

• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de equipamentos inadequados ao sistema;

• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);

• Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem do sistema de pressurização, discordantes das estabelecidas em projeto.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.30. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada em uma edificação, conforme projeto específico elaborado dentro de padrões descritos em normas técnicas brasileiras (ABNT) e analisado por Concessionária local.

Nesse empreendimento, as Instalações Elétricas foram subdivididas conforme abaixo:

Sistema de Instalações Elétricas de Média Tensão: Sistema completo de alimentação de energia em Média Tensão, desde a derivação até a subestação transformadora.

Sistema de Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Sistema completo de distribuição de energia em Baixa Tensão, desde a subestação até os diversos pontos de utilização.

Sistema de Instalações Elétricas por Geração Própria – Sistema completo, de geração de energia elétrica de emergência, com intertravamento com o sistema público, desde o gerador até os diversos pontos de consumo do sistema essencial.

MÉDIA TENSÃO

Entrada de Energia: entrada de energia em média tensão, constituída por ramal subterrâneo derivado do poste da rede primária da Concessionária.

Cubículo de Medição: área destinada à entrada de energia e medição, que é realizada através dos equipamentos TC’s (Transformadores de corrente), TP’s (Transformadores de Potencial) e medidor eletrônico, fornecidos e instalados pela Concessionária. Além disso, o cubículo é destinado às proteções do sistema elétrico, tais como chave seccionadora e disjuntor a vácuo com rele de proteção secundário microprocessado e incorporado.

Subestação de Energia Elétrica: área destinada à transformação. Subestação abrigada construída em alvenaria e composta por 2 baias, sendo a primeira de entrada de energia em média tensão, onde são acomodados os terminais muflas e a conversão do ramal de entrada de cabos para vergalhões de cobre e a segunda baia, onde se encontram instalados os 2 transformadores, sendo 1 transformador trifásico da COELBA, com potência nominal 105 KVA, 11,4KV, 220/127, 60 Hz, óleo mineral, tap’s 11,4 a 13,8 KV e outro transformador trifásico para serviço, com potência nominal 150 KVA, 11,4KV, 330/220, 60 Hz, a seco, tap’s 11,4 a 13,8 KV, com bucha plugin.

A partir das buchas secundárias dos transformadores, são derivados cabos flexíveis, encaminhados até os disjuntores de proteção geral e instalados no QGBT (Quadro Geral de Baixa Tensão).

BAIXA TENSÃO

Distribuição: a partir do QGBT se desenvolve a rede de distribuição, de acordo com projeto específico, até os quadros parciais e, a partir desses, a rede segue para os pontos de consumo e para demais quadros auxiliares, com suas respectivas proteções no QGBT.

CUIDADOS NO USO

Não alterar as especificações dos disjuntores localizados nos quadros de distribuição das edificações, pois foram dimensionados em conformidade com a capacidade dos circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem funções de proteger os circuitos de sobrecarga elétrica e curto circuitos; o acréscimo de novos circuitos e/ou substituição dos disjuntores existentes por outros de maior amperagem, aumenta o risco de incêndio e implicará na perda da garantia;

• NÃO abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição ou demais componentes do sistema de instalações elétricas;

 

• NÃO sobrecarregar os circuitos com a ligação de vários equipamentos no mesmo circuito (utilização de benjamins ou dispositivos similares nas tomadas);

A manutenção deve ser executada com os circuitos desenergizados (disjuntores desligados) e por profissional habilitado;

• Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza e reaperto de terminais de tomada e interruptores, desligar os disjuntores correspondentes;

• Quando verificado qualquer problema elétrico, utilizar sapatos com sola de borracha ou, mais apropriadamente, botas de borracha, e nunca segurar dois terminais elétricos (cabos) ao mesmo tempo;

• Utilizar proteção individual (exemplo: estabilizador de voltagem) para equipamentos mais sensíveis como computadores, central de telefone, etc.;

• Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto (no caso de circuitos de 120 Volts, utilizar preferencialmente lâmpadas de 127 Volts, a fim de prolongar a vida útil da mesma);

• Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem ter seu tempo de vida diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por exemplo, vedações e isolamentos;

• Verificar a carga dos equipamentos a serem instalados, a fim de evitar sobrecarga da capacidade do circuito que alimenta a tomada e garantir o seu funcionamento nas condições especificadas pelos fabricantes e previstas no projeto da edificação;

• Ao adquirir um equipamento, verificar se o local definido para a sua instalação está provido de condições adequadas conforme a especificação do fabricante e do projeto;

•Somente utilizar equipamentos cujo plug apresente o terceiro pino (terra);

• Em caso de sobrecarga em um circuito, o disjuntor deve ser ligado somente após o desligamento do equipamento que a provocou. Caso o mesmo venha novamente a desligar-se, chamar um técnico especializado para verificar o problema;

• Caso o disjuntor DR desarme, basta girar sua chave para armá-lo novamente. Mas se ele tornar a desarmar, não force o dispositivo e acione um eletricista para procurar qual equipamento elétrico ou qual defeito está causando fuga de corrente;

• Em caso de necessidade de interromper o fornecimento de energia, se houver dúvida sobre o disjuntor específico, desligar o disjuntor geral ou disjuntor diferencial / residual (DR);

• Nunca desabilite ou remova o dispositivo de proteção diferencial residual (DR). A ausência do mesmo significa a eliminação de medida protetora contra choques elétricos e implica em riscos à vida para os usuários da instalação elétrica;

• Quando o imóvel estiver desabitado, recomenda-se desligar a chave geral (disjuntor geral) no quadro de distribuição;

• NÃO produzir correntes elétricas nos circuitos que ultrapassem a sua capacidade dimensionada, pois ocorrerá sobrecarga e os disjuntores dos circuitos sobrecarregados irão se desligar automaticamente. Ainda assim há possibilidade de superaquecimento dos cabos, com risco de danos às instalações elétricas e aos equipamentos, e até mesmo riscos de incêndio;

•Desligar e religar periodicamente os disjuntores diferenciais do Quadro Elétrico;

•Evitar o acesso de roedores e baratas aos cabos, caixas de distribuição, quadros de medição e outros;

• Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelhos, tampas de quadros, etc.) somente com pano seco. As tampas visam proteger o Usuário contra eventuais contatos com as partes energizadas, não evitando, entretanto, a entrada de água e consequentemente um possível curto circuito;

 

• Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

A cada 02 meses

Testar o disjuntor do tipo DR pressionando o botão localizado no próprio equipamento. Ao apertar o botão, a energia será interrompida. Caso isso não ocorra, realizar a troca do DR. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

Anualmente

Rever o estado de isolamento das emendas de cabos e, no caso de problemas, realizar a correção. Empresa especializada
Inspecionar e, se necessário, reapertar as conexões do quadro de distribuição. Empresa especializada
Inspecionar o estado dos contatos elétricos. Caso possua desgaste, substituir as peças (tomadas, interruptores, pontos de luz e outros). Empresa especializada
Inspecionar o estado de limpeza e conservação das caixas de entrada e distribuição, dos contatos elétricos, estado de conservação e de funcionamento do DR e dos demais disjuntores, funcionamento de tomadas e interruptores, luminárias, estabilizadores de tensão e outros componentes das instalações elétricas. Empresa especializada
Nas inspeções, procurar verificar a temperatura dos cabos, quadros e disjuntores. Aquecimento anormal indica falhas em contatos elétricos, excesso de cabos no mesmo eletroduto, sobrecargas, etc., requerendo medidas corretivas. Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores, pontos de luz). Empresa especializada
Verificar o estado do material elétrico de alimentação do chuveiro. Equipe de manutenção local
A cada 10 anos Substituir o disjuntor diferencial residual (DR) do Quadro Elétrico. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Instalações elétricas – tomadas interruptores, disjuntores, fios, cabos, eletrodutos, caixas e quadros Equipamento Instalação

 

Instalações elétricas – luminárias e transformadores Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;

• Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente, especialmente de maior amperagem;

• Se evidenciado o uso de equipamentos que não atendam à normalização vigente (antigos) ou outros equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o desarme dos disjuntores;

• Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários equipamentos no mesmo circuito;

• Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 5410:2004 (versão corrigida 2008) – Instalações elétricas de baixa tensão.

 

7.31. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema destinado a clarear as áreas da edificação, específicas e previstas no projeto (por exemplo: escadarias, rotas de fuga e outros) no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica da Concessionária, além de sinalizar rotas de fugas em caso de emergência.

Todos os espaços destinados à circulação de uso coletivo e escoamento de população possuem instalações completas de luzes de emergência que proporcionam adequado nível aclaramento e visibilidade. A iluminação de emergência das áreas protegidas para o escoamento, livres de materiais combustíveis e separadas por porta corta fogo, consiste em um sistema de iluminação, baseado em blocos autônomos, de balizamento e aclaramento, com bateria incorporada, ligados permanentemente à rede elétrica.

CUIDADOS NO USO

• Manter o equipamento permanentemente conectado à rede de energia para que as baterias permaneçam sempre carregadas e o sistema de iluminação de emergência seja acionado automaticamente no caso de interrupção da energia elétrica;

• Não utilizar o local onde estão instalados os equipamentos como depósito, principalmente não armazenar produtos inflamáveis que poderão gerar risco de incêndio;

• Este produto foi projetado para uso em ambientes internos; não utilizá-lo em áreas abertas ou expostas a intempéries;

•Não expor o bloco a jatos de água;

•Não deixar cair;

• Limpar as luminárias somente com pano seco, espanador e escova de cerdas macias;

• Não empilhar materiais de forma a obstruir a luz emitida pelo produto;

• Não usar este equipamento para outros propósitos além daquele a que se destina;

• A manutenção deste equipamento deve ser realizada por pessoal qualificado;

• Desligar a rede elétrica antes de realizar a manutenção;

• Quando necessário, trocar as lâmpadas das luminárias observando a mesma potência e mesma tensão (voltagem);

• Caso o sistema seja centralizado com baterias recarregáveis, utilizar luvas de borracha, óculos de proteção e chave de fenda isolada para manusear as baterias;

• Antes de realizar verificações nas baterias, remover as tampas das células ou antes das limpezas dos bornes e terminais, desligar o disjuntor e retirar o fusível;

• Este produto utiliza bateria que possui substâncias nocivas à saúde e ao meio ambiente. Não é permitido o descarte da bateria em lixo doméstico, comercial ou industrial, dessa forma a bateria deve ser encaminhada a uma assistência técnica credenciada para a correta reciclagem e destinação. Esse procedimento está de acordo com a Resolução CONAMA nº 401/08.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar o funcionamento das luminárias, por pelo menos 1h, desconectando-as da rede elétrica; se não acenderem, examinar se o interruptor/seletor está na posição correta. Caso esteja, a luminária apresenta irregularidade e deve ser acionado um profissional habilitado para avaliação do equipamento. – ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de emergência (item 4.3.1). Equipe de manutenção local
Anualmente Remover produtos de oxidação em contatos elétricos, terminais das baterias e outros. Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistema de Iluminação de Emergência Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014;

• ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de emergência.

 

7.32. GRUPO GERADOR

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema destinado a gerar energia elétrica que alimente os equipamentos para os quais foi dimensionado, no caso da falta da energia elétrica da Concessionária.

Nesse empreendimento o Gerador atende aos 3 elevadores, pontos de iluminação na escada de segurança, nos halls dos pavimentos e 02 pontos dentro dos apartamentos.

CUIDADOS DE USO

•Seguir as instruções do fornecedor do equipamento quanto ao uso e manuseio;

•Evitar a obstrução das entradas e saídas de ventilação e tubulações;

• Manter o local isolado e garantir o acesso exclusivo de pessoas tecnicamente habilitadas a operar ou a fazer a manutenção dos equipamentos; não utilizar o local como depósito; não armazenar produtos combustíveis, pois geram risco de incêndio;

•Utilizar apenas o combustível especificado pelo fabricante do equipamento;

• Não permitir que o equipamento fique sem combustível durante a operação. Observar ruídos anormais do motor, caso exista, parar imediatamente o funcionamento e contatar empresa especializada;

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Ou após o uso do equipamento, inspecionar o nível de óleo combustível e se há obstrução nas entradas e saídas de ventilação. Empresa especializada
Limpar o filtro quando o equipamento estiver operando em local com muita poeira, especialmente pó de pedra ou cimento. Empresa especializada
Limpar a cabine/carenagem. Empresa especializada
Inspecionar e, se necessário, efetuar manutenção do catalisador. Empresa especializada

Quinzenalmente

Fazer teste de funcionamento do sistema durante 15 minutos e verificar a necessidade de reabastecimento do combustível. Equipe de manutenção local

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Grupo Gerador Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Substituição ou retirada de qualquer peça do equipamento sem autorização do fornecedor.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.33. SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO (SDAI)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de Detecção de Incêndio: É o conjunto de dispositivos eletrônicos com sensores que identificam um princípio de incêndio. Neste Empreendimento o detector é do tipo detector de fumaça ou detector termovelocimétrico.

Sistema de Alarme de Incêndio: É o sistema responsável por informar a todos os Usuários de uma determinada área da iminência ou da ocorrência de um incêndio. Este edifício está equipado com alarme de incêndio acionado por acionadores manuais.

O Sistema deste edifício possui os seguintes dispositivos: acionador manual, sirene audiovisual, chaves de fluxo e central de alarme.

CUIDADOS DE USO

• Em todos os pavimentos existem acionadores manuais, sensores de fumaça e sirenes audiovisuais. Ao ouvir a sirene o porteiro deverá tomar as providências de acionar a “Brigada de Incêndio do Local”, chamar o Corpo de Bombeiros e avisar ao responsável, de acordo com o estabelecido no Plano de Manutenção de Incêndio;

NUNCA utilizar o Sistema para nenhum outro fim que não seja o de aviso de incêndio.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Mensalmente Testar o funcionamento do sistema, simulando um acionamento e realizar os ajustes, caso necessário. Empresa especializada

Trimestralmente

Verificar a corrente do sistema em cada circuito de detecção, alarme e comandos e comparar com a leitura realizada na manutenção anterior. Empresa especializada
Verificar a supervisão em cada circuito de detecção, alarme e comandos. Empresa especializada
Verificar visualmente o estado geral dos componentes da central e condições de operação. Empresa especializada
Verificar o estado e cargas das baterias. Empresa especializada
Medir tensão da fonte primária. Empresa especializada
Realizar ensaio funcional por amostragem dos detectores com gás apropriado,  fonte  de  calor,  ou  procedimento  documentado,

recomendado pelo fabricante, no mínimo 25% do total dos detectores,

Empresa especializada

 

garantindo que 100% dos detectores sejam ensaiados no período de um ano.
Realizar ensaio funcional de todos os acionadores manuais do sistema. Empresa especializada
Realizar ensaio funcional de todos os avisadores do sistema. Empresa especializada
Realizar ensaio funcional de todos os comandos, incluindo os de sistemas automáticos de combate a incêndio. Empresa especializada
Realizar ensaio funcional dos painéis repetidores. Empresa especializada
Verificar se houve alteração nas dimensões da área protegida, ocupação, utilização, novos equipamentos, ventilação, ar condicionado, forro ou criação de novas áreas em relação à última revisão de projeto. Empresa especializada
Verificar danos na rede de eletrodutos ou fiação. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistema de detecção e alarme de incêndio Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Instalação de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;

• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou requadradas);

• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo serviço de Assistência Técnica;

• Se forem alterados quaisquer elementos com relação ao projeto original;

• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais sem autorização previa do fabricante;

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 17240:2010 – Sistema de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos

 

7.34. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinado a conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da edificação.

Reserva de Técnica de Incêndio (RTI): localizado no reservatório inferior, garante que o sistema de incêndio nunca fique sem água.

Distribuição: através das tubulações de incêndio, são alimentados os sistemas de hidrantes, pressurizados por conjuntos motobomba. Estes equipamentos são acionados automaticamente ou manualmente por meio de botoeiras.

Extintor: equipamento portátil de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.

Rede de Hidrante: sistema de combate a incêndio composto por reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidrantes, mangueiras e outros acessórios.

Mangueiras

Componentes integrantes da rede de hidrantes destinados a conduzir e direcionar água da fonte de abastecimento aos focos de incêndio, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da edificação.

As Mangueiras de borracha são revestidas de lona composta por fio sintético com diâmetro de 40 a 65 mm, normalmente acomodada dentro das caixas metálicas dos hidrantes e conectada aos registros, tendo em sua extremidade o esguicho metálico. Podem estar enroladas ou dobradas para serem prontamente utilizadas em situação de incêndio.

CUIDADOS NO USO

• Não modificar o sistema de combate a incêndio sob hipótese alguma, a menos que autorizado pelo projetista e em comum acordo com a Construtora;

• Não alterar o volume de reserva do sistema de combate a incêndio;

• Não utilizar as mangueiras e o sistema dos hidrantes para qualquer finalidade que não seja o combate a incêndio.

Observações:

• O sistema de combate a incêndio necessita de um plano de manutenção específico que atenda às recomendações dos fabricantes e diretivas da ABNT NBR 5674;

• As mangueiras de incêndio necessitam de um plano especifico de manutenção que atenda às recomendações dos fabricantes e a norma ABNT NBR 12779:2009 Mangueiras de incêndio – Inspeção, Manutenção e Cuidados;

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente semelhante;

Em caso de sinistro onde as mangueiras tenham sido utilizadas, ou mesmo sem uso, tenham sido expostas a calor intenso as mesmas deverão ser enviadas para ensaio independente do prazo de validade.

 

• Verificar o indicador da pressão da carga do extintor, cujo ponteiro deve estar sobre a faixa verde. Caso não esteja, procurar uma empresa certificada para fazer a recarga;

• Realizar, a cada 05 anos, uma manutenção geral no extintor, para que seja efetuada a troca da carga, o teste hidrostático, etc.;

• Inspecionar e realizar manutenção no extintor apenas por empresa certificada, que possua o Certificado de Capacitação Técnica emitido por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) credenciado pelo INMETRO. Inspeção não é recarga. Não é preciso abrir o extintor, o que quer dizer que não há substituição do anel de Plástico amarelo (foto ao lado) e do selo de conformidade ou de manutenção. A recarga deve ser feita conforme recomendação do fabricante, ou após o uso.

• Sempre que o extintor passar por inspeção ou manutenção, exigir a Ordem de Serviço, devidamente preenchida e assinada pelo técnico responsável pela manutenção, onde conste a relação das peças que foram trocadas, acompanhada de nota fiscal.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semanalmente Verificar o nível dos reservatórios e o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle de nível. Equipe de manutenção local

Mensalmente

Verificar a estanqueidade do sistema. Equipe de manutenção local
Verificar funcionamento da bomba de incêndio. Equipe de manutenção local

A cada 04 meses

Mangueiras – Desconectar e desenrolar as mangueiras de incêndio para uma inspeção visual. Tornar a enrolara ou dobrar de forma que acomodem sem vincos ou torções reconectando-as ao registro. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Inspecionar o extintor de CO2. Empresa especializada
Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta. Equipe de manutenção local
Abrir completamente os registros da rede, evitando emperramento e os mantendo em condições de manobra. Equipe de manutenção local
Efetuar manutenção nas bombas de incêndio. Empresa Especializada
Verificar detalhadamente o abrigo de incêndio, atentando vedação de válvulas e registros, se há obstrução e/ou fissuras nas mangueiras e se o registro globo está com abertura livre. Equipe de manutenção local

 

Inspecionar as mangueiras de incêndio conforme a ABNT NBR 12779:2009 – Mangueira de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados. Empresa especializada
Verificar se há conexões desgastadas nas Bombas, se há atrito das partes rotativas com as partes estacionadas das bombas. Equipe de manutenção local

Anualmente

Verificar alinhamento da conjunto motobomba que compõe o sistema de combate a incêndio. Empresa especializada
Mangueiras de Incêndio – Realizar ensaio conforme norma ABNT NBR 11861:1998 Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio; solicitar certificado do ensaio. Empresa especializada
Realizar a recarga dos extintores. Após recarga, verificar o indicador da pressão da carga do extintor, cujo ponteiro deve estar sobre a faixa verde. Equipe de manutenção local
Inspecionar o extintor de água e pó químico. Equipe de manutenção local
A cada 05 anos Realizar manutenção geral do extintor, para que seja efetuada, por exemplo, a troca da carga, o teste hidrostático, etc. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistema de Combate a Incêndio Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento ou nas tubulações;

• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso ou manuseio inadequado;

• Instalação de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;

• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou requadradas);

• Instalação de equipamentos ou componentes em locais onde a água é considerada não potável ou contenha impurezas e substancias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do produto;

• Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;

• Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;

• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo serviço de Assistência Técnica;

• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais sem autorização previa do fabricante;

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

 

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014;

• ABNT NBR 11861:1998 Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio;

• ABNT NBR 12779:2009 Mangueiras de incêndio – Inspeção, Manutenção e Cuidados.

 

7.35. SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de ventilação mecânica para pressurização da caixa de escada do edifício, com o objetivo de evitar a infiltração de fumaça, na eventualidade de incêndio. O ar é insuflado na caixa de escadas por grelhas distribuídas nos pavimentos superiores. Os ventiladores serão alimentados por fonte de suprimento de energia da Concessionária e alternativas separadamente, quando especificado em projeto.

CUIDADOS DE USO

• Seguir as instruções do fabricante do equipamento;

• Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar;

• Não efetuar, mesmo temporariamente, ligações diretas no sistema;

• Permitir o acesso exclusivo de pessoas tecnicamente habilitadas a operar ou realizar a manutenção dos equipamentos;

• Manter a área de acesso desobstruída, a porta da sala de pressurização devidamente trancada e não armazenar em seu interior objetos estranhos ao sistema, para cuidar dos equipamentos e evitar riscos de acidentes;

• A porta da casa de máquinas pode ter fechamento brusco devido à subpressão que o ambiente está submetido, evite riscos de acidentes.

Observações:

A manutenção deste sistema deve ainda obedecer ao disposto na ABNT NBR 13971, e deverão ser registradas e arquivadas todas as atividades realizadas com este fim. A empresa especializada deverá executar a manutenção nos seguintes itens: ventiladores, componentes de distribuição, tomada e filtragem de ar, quadros elétricos, elementos de acionamento e transmissão mecânica, além da instrumentação e controle.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semanalmente Operar os sistemas de motoventiladores. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Quando o sistema operar com dois ventiladores, alternar a operação dos ventiladores por chave comutadora, para que não haja desgaste ou emperramento de motores parados por muito tempo. Equipe de manutenção local
Realizar manutenção dos ventiladores e do gerador (quando houver) que suportam os sistemas de pressurização da escada, a fim de garantir seu perfeito funcionamento. Empresa especializada

 

Anualmente Verificar os diferenciais de pressão caso não existam equipamentos para essa finalidade. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos de pressurização de escadas Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças, componentes que não possuam característica de desempenho equivalente ao original entregue pela Incorporadora/Construtora;

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 14880:2014 – Saídas de emergência em edifícios – Escada de segurança – controle de fumaça por pressurização.

 

7.36. PORTAS CORTA-FOGO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Portas constituídas por folha, batente ou marco, ferragens e, eventualmente, mata-juntas e bandeira, que atendem às características das Normas Técnicas Brasileiras, retardando a propagação de fogo e calor de um ambiente para o outro e assegurando a evacuação das pessoas em casos de incêndio na edificação.

CUIDADOS NO USO

• As portas corta-fogo devem permanecer sempre fechadas, com auxílio do dispositivo de fechamento automático;

• Uma vez aberta, para fechá-la basta soltar a porta, não sendo recomendado empurrá-la ou forçá-la para obter fechamento mais rápido;

• O fechamento da folha da porta, quando ajustada conforme o item acima, deve se processar em um tempo mínimo de 3s e máximo de 8s, quando aberta em um ângulo de 60°;

Para que exerça sua função, é terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos que impeçam o livre fechamento da porta, o que pode inclusive danificar a folha de porta;

• Não trancar as portas com cadeados ou trincos;

• É vedada a utilização de pregos, parafusos e realização de perfurações na folha da porta, o que altera suas características de estanqueidade, comprometendo seu desempenho contra ação do fogo;

• Quando for efetuada a repintura das portas, deve-se tomar o cuidado de não pintar a placa de identificação do fabricante e do selo da ABNT;

A folha de porta deve permanecer sinalizada com a etiqueta “Porta corta-fogo – é obrigatório manter

fechada!”, instalada no sentido de fuga, com altura entre 1,60m e 1,80m do piso;

• Os Usuários devem ser instruídos a não se pendurar nas maçanetas, nem pendurar objetos ou outros usos irregulares. Devem ainda ser informados que essas portas são bem mais pesadas do que as outras, motivo ainda mais relevante para evitarem prender as mãos ou os dedos, etc.

Observações:

• O piso no local das portas corta-fogo não deve ser lavado com produtos químicos, como removedores e produtos ácidos, pois os mesmos são agressivos à pintura e ao aço que compõe o conjunto porta corta fogo;

• O Proprietário pode dispor de uma estrutura própria para as manutenções de rotina citadas. Os serviços que envolvam substituição de qualquer um dos componentes ou da própria folha devem ser executados pelo fabricante ou por firmas por ele credenciadas (ABNT NBR 11742).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar o estado geral de limpeza e funcionamento das portas, alinhamento e posição dos pinos das dobradiças, folgas no contorno da folha de porta, funcionamento do trinco (perfeito encaixe do trinco na testa e na contratesta da fechadura) e efetividade da fixação das dobradiças, fechaduras e guarnições / alisares. Equipe de manutenção local
Trimestralmente Verificar condições de estanqueidade das portas. Equipe de manutenção local

 

Semestralmente

Verificar a legibilidade dos identificadores, quer sejam etiquetas “Porta corta-fogo – é obrigatório manter fechada!”, selo ABNT/INMETRO, etc. Equipe de manutenção local
Realizar a lubrificação de todas as partes móveis, utilizando óleo apropriado e sem escorrimento para as superfícies do conjunto. Empresa especializada

Anualmente

Fazer a regulagem de molas, dobradiças e outros componentes das portas corta-fogo. Empresa especializada
Realizar a repintura com aplicação de uma ou duas demãos de tinta (esmalte sintético fosco, brilho ou semibrilho, de acordo com o padrão originalmente adotado). Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Porta corta-fogo

Integridade de portas e batentes, dobradiças e molas Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Deformações oriundas de golpes, que venham a danificar trincos, folhas de portas e batentes, ocasionando ou não danos ao fechamento da porta como projetado e entregue.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 11742:2018 – Porta corta – fogo para saída de emergência.

 

7.37. EXAUSTÃO MECÂNICA (VENTOKIT)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema com o objetivo de renovar o ar em ambientes confinados, ou seja, que possuam pouca ou nenhuma abertura (janela) para o exterior, evitando a formação de mofo, umidade e odores.

O exaustor retira o ar viciado do interior do ambiente, conduzindo-o à área externa através de duto que passa acima do forro. A entrada de ar renovado se dá pela parte inferior da porta (fresta entre o piso e a porta).

Todo o sistema foi previsto para funcionar na energia elétrica. Se esta for interrompida, a ventilação mecânica não funcionará.

A exaustão mecânica é acionada automaticamente através de um interruptor de luz.

CUIDADOS NO USO

Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas responsáveis pelas atividades, desligando o fornecimento geral de energia do sistema.

• Jamais remover os filtros dos captores e do sistema de ar de compensação nas condições de operação do sistema;

• Jamais obstruir as aberturas destinadas à admissão e insuflação do ar de compensação;

• Manter a limpeza dos componentes conforme especificação do fabricante.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Realizar inspeção dos sistemas de exaustão e de compensação do ar exaurido em todos os seus componentes. Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos Industrializados – Exaustão mecânica (Ventokit) Equipamento Instalação

 

PERDAS DE GARANTIAS
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se o sistema ou componentes forem substituídos por peças não originais.

FONTES DE REFERÊNCIA

 

7.38. SISTEMA DE AR CONDICIONADO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de condicionamento de ar do ambiente para alterar a temperatura e proporcionar conforto térmico.

Nesse empreendimento o sistema foi projetado e implantado com previsão para utilização de aparelhos de ar condicionado tipo:

• Split (instalado em parede) que funciona com uma evaporadora (unidade interna) interligada a uma condensadora (unidade externa) em um único sistema de refrigeração. Ele proporciona conforto térmico ao ambiente, podendo sua temperatura ser controlada individualmente.

• Cassete (adaptado ao teto) que funciona com uma evaporadora (unidade interna) interligada a uma condensadora (unidade externa) em um único sistema de refrigeração. Ele proporciona conforto térmico ao ambiente, podendo sua temperatura ser controlada individualmente.

CUIDADOS NO USO

NUNCA efetuar furações em lajes, vigas, pilares e paredes estruturais para a passagem de infraestrutura;

• Verificar o aperto das conexões para evitar o aparecimento de vibração, vazamento e ruído;

• Não deixar o equipamento funcionando quando estiver em alta amperagem;

• Certificar se as temperaturas de operação estão condizentes com as condições de projeto;

•Evitar o acúmulo de sujeira nas tubulações e quadros de luz e força;

•Evitar o acesso de roedores e baratas aos fios e cabos, caixas de distribuição, quadros de medição e outros;

• Deverá ser evitado o acoplamento de módulos de condensadores para a formação de um equipamento de maior capacidade. Equipamentos modulares necessitam de vários pontos de força para um mesmo equipamento, interligação das tubulações de refrigerante e equalização de óleo em campo. Essas operações exigem cuidados extremos e quando realizadas fora da fábrica aumentam a possibilidade de falhas no equipamento;

• Deverá ser evitado o uso de mais de um compressor com velocidade variável no mesmo equipamento. Dessa forma, minimizaremos as harmônicas de ordem superior, que geram problemas no funcionamento dos equipamentos eletrônicos, superaquecimento nos cabos elétricos e outros efeitos nocivos para a instalação;

• Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelhos, tampas de quadros, etc.) somente com pano seco;

• Para manutenção, tomar cuidados específicos com a segurança e a saúde das pessoas que irão realizar as atividades. Desligar o fornecimento geral de energia do sistema;

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;

•Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante em atendimento à legislação vigente.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Semanalmente Ligar o sistema e verificar seu funcionamento. Equipe de manutenção local
Mensalmente Realizar limpeza dos filtros e parte externa do aparelho, mesmo em período de não utilização. Equipe de manutenção local
Semestralmente Realizar limpeza interna dos componentes, mesmo em período de não utilização. Empresa especializada
A cada 02 anos Realizar inspeção no sistema de ar condicionado, avaliando seu estado de conservação e funcionamento. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Instalações elétricas – tomadas interruptores, disjuntores, fios, cabos, eletrodutos, caixas e quadros Equipamento Instalação

Instalações hidráulicas e gás (tubos de queda de esgoto e colunas de gás)

Integridade e estanqueidade

Equipamentos Industrializados – Ar Condicionado

Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se for constatado o mau uso dos equipamentos instalados ou a sua manutenção não for feita por mão de obra especializada;

• Se o produto não for utilizado para os fins a que se destina;

 

• O produto sofrer qualquer dano provocado por mau uso, acidente, queda, agentes da natureza, agentes químicos, aplicação inadequada, alterações, sobrecarga de corrente ou tensão, modificações ou consertos realizados por pessoas ou entidades não credenciadas pelo fabricante;

• Se houver remoção e/ou alteração do número de série ou da identificação do produto ou de qualquer peça;

• Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;

• Se ocorrer danos causados por erros de instalação, operação e manutenção;

• Se houver alteração / deslocamento dos produtos;

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.39. INSTALAÇÕES DE GÁS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação, conforme projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT e diretivas das Concessionárias.

CUIDADOS NO USO

• Sempre que não houver utilização constante do imóvel, mantenha fechados o registro geral do gás;

• Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento a gás utilizando fósforo ou qualquer outro tipo de chama. Recomenda-se, para isso, o uso de espuma de sabão ou detergente;

• Os ambientes onde se situam aparelhos a gás devem permanecer ventilados para que o gás e os pontos de combustão se dispersem. As explosões ocorrem pelo acúmulo de gás em determinado local;

• NUNCA BLOQUEIE A VENTILAÇÃO;

• NUNCA APROXIME DAS CHAMAS DE FOGÕES OU AQUECEDORES MATERIAIS INFLAMÁVEIS (pano

de louças, embalagens de papel ou plástico, litros de álcool ou querosene, etc.);

• Se em algum momento for detectado cheiro de gás, verificar preliminarmente se todos os registros dos aparelhos a gás estão fechados. Em seguida, verificar a rede para descartar possibilidades de vazamento no trecho entre a casa de gás e os pontos de utilização; verificar também se o odor provém de fora. Persistindo o cheiro, comunicar imediatamente à Concessionária;

• Em caso de cheiro ou vazamento de gás, ventile o ambiente, não produza nenhuma espécie de chama, e não acione nenhum interruptor de luz (ao acioná-los, pode ser produzida uma pequena faísca, com capacidade de ignizar o gás);

• LIGAÇÕES DE FOGÃO: devem ser realizadas por pessoal especializado. Abraçadeiras ou parafusos mal apertados podem propiciar o desacoplamento da mangueira, o vazamento de grande quantidade de gás e o risco de acidentes;

• Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao eletrodoméstico e trocar, quando necessário;

• Para limpar a mangueira flexível, utilizar sempre um pano de algodão e sabão neutro industrializado. Nunca utilize materiais abrasivos, como palhas de aço ou produtos químicos corrosivos;

• Ao deslocar o fogão, ter cuidado com a mangueira flexível para não dobrar ou esticá-la demais. Isso pode ocasionar a ruptura da tubulação interna do acessório e provocar vazamento de gás;

• Não aumentar a potência do fogão;

• Nunca fazer furos na parede sem a certeza de que não atingirá a rede de gás;

• Leia com atenção os manuais que acompanham os aparelhos que funcionam a gás;

• Para execução de qualquer serviço de manutenção ou de instalação de equipamentos, sirva-se de uma empresa especializada ou profissionais habilitados pela Concessionária da edificação e utilize materiais (flexíveis, conexões, etc.) normatizados;

• Providencie a limpeza periódica, registros, medidores de gás e outros, utilizando somente água e sabão neutro industrializado; nas limpezas, a formação de quaisquer bolhas indica vazamento de gás, devendo-se imediatamente fechar o registro correspondente e acionar profissional habilitado;

•Recorrendo ao profissional habilitado, providencie a limpeza periódica dos queimadores de fogões.

 

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Verificar o estado geral de limpeza e conservação de fogões, a condição de funcionamento e estanqueidade de registros, válvulas, mangueiras, abraçadeiras e outros, para o fogão. Empresa especializada
Anualmente Realizar o reaperto de abraçadeiras e limpeza dos queimadores do fogão. Empresa especializada
A cada 03 anos Fazer revisão geral de fogões, substituindo vedantes, anéis, luvas e quaisquer peças que possam prejudicar a estanqueidade do gás. Empresa especializada
A cada 05 anos Avaliar a rede de distribuição interna de gás com emissão de Relatório de testes de estanqueidade de rede de distribuição interna de gás. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Instalações de gás – colunas de gás

Integridade e estanqueidade
Instalações de gás – coletores / ramais / válvulas / ligações flexíveis / registros Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se constatada a instalação inadequada de equipamentos diferentes dos especificados no projeto;

• Se constatada que a pressão utilizada está fora da especificada no projeto.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15526:2012 (versão corrigida 2016) – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais – Projeto e execução;

• Manual do consumidor residencial – BahiaGás – Companhia de Gás da Bahia;

• Rip – Regulamento de instalação predial – BahiaGás – Companhia de Gás da Bahia.

 

7.40. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – SPDA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema “Gaiola de Faraday com Captores do Tipo Franklin” destinado a proteger as edificações e estruturas da edificação contra incidência e impacto direto de raios na região. A proteção se aplica também contra incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que estejam no interior dessas edificações e estruturas, bem como no interior da proteção imposta pelo SPDA instalado. O sistema de para-raios não impede a ocorrência das descargas atmosféricas e não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens; entretanto, reduz significativamente os riscos de danos ocasionados pelas descargas atmosféricas.

O sistema não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferência eletromagnética causada pelas descargas atmosféricas.

CUIDADOS DE USO

• Todas as construções metálicas que forem acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original, tais como antenas e coberturas, deverão ser conectadas ao sistema e ajustado quanto à sua capacidade. Este ajuste deverá ser feito mediante análise técnica de um profissional qualificado. Também deverá ser analisado o local de instalação, o qual deve estar dentro da área coberta pela proteção do SPDA;

• Jamais se aproximar dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde estão instalados durante chuva ou ameaça dela;

• Realizar inspeções sempre após alterações ou reparos ou quando houver suspeita de que a estrutura foi atingida por uma descarga atmosférica;

• No prazo máximo de um mês a partir da incidência de descarga atmosférica no SPDA, deverão ser realizadas inspeções por profissional habilitado para verificar o estado dos componentes do sistema, a fixação e a existência de corrosão em conexões e averiguar se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições do subsistema de aterramento e com a resistividade do solo;

• Devem ser mantidos no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do SPDA: documentação técnica, atestado de medição com o registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser utilizado nas inspeções e qualquer modificação ou reparos no sistema e novos projetos, se houver.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar o status dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS), que, em caso de acionamento, desarmam para a proteção das instalações, sem que haja descontinuidade. É necessário acionamento manual, de modo a garantir a proteção no caso de novo incidente. Equipe de manutenção local

 

Semestralmente

Realizar inspeção visual para verificação da existência de pontos de deterioração no sistema (ABNT NBR 5419-3:2015 – Versão corrigida 2018 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida). Equipe de manutenção local

A cada 03 anos

Realizar inspeções completas conforme Normas Técnicas Brasileiras (ABNT NBR 5419-3:2015 (Versão corrigida 2018) – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida). Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas.
FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 5419-1:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 1: Princípios gerais;

• ABNT NBR 5419-2:2015 (Versão corrigida 2018) – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 2: Gerenciamento de riscos;

• ABNT NBR 5419-3:2015 (Versão corrigida 2018) – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida;

• ABNT NBR 5419-4:2015 (Versão corrigida 2018) – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura.

 

7.41. CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO – CFTV

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente do sistema de segurança, para vigilância, monitoramento e acompanhamento de ocorrências em determinados locais da edificação, mas que de modo isolado não garante a segurança patrimonial desta.

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior instalação pelo Proprietário.

CUIDADOS DE USO

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior instalação pelo Proprietário.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior instalação pelo Proprietário.

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Somente foram realizados os serviços de infraestrutura. Não foram instalados os equipamentos componentes do sistema.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERDAS DE GARANTIA

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior instalação pelo Proprietário.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.42. INSTALAÇÕES DE DADOS / TELEFONE / CENTRAL TELEFÔNICA / SONORIZAÇÃO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Dados – O sistema de Processamento de Dados é um sistema coordenado que funciona como uma estrutura organizada.

Telefonia – Sistema de telecomunicação por voz, que compartilha números de linhas externas com Concessionárias para a realização de chamadas de voz externas.

Central Telefônica – Equipamento que realiza as ligações (comutação) entre dois Usuários (assinantes “A” e “B”) do

serviço de telefonia.

Sonorização – Sistema que permite enviar mensagens sonoras (músicas ou voz) da forma mais uniforme, confortável e controlável, por meio de equipamentos específicos.

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior enfiação pelo Proprietário.

CUIDADOS NO USO

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior enfiação pelo Proprietário.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior enfiação pelo Proprietário.

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Somente foram realizados os serviços de infraestrutura. Não foram instalados os equipamentos componentes do sistema.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERDAS DE GARANTIA
O sistema foi entregue em tubulação seca, para posterior enfiação pelo Proprietário.
FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.43. ELEVADORES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico, destinado ao transporte vertical de passageiros ou cargas entre os pavimentos de uma edificação.

Para informações técnicas mais detalhadas consultar o Manual do Proprietário – Elevadores – Schindler.

CUIDADOS NO USO

Para manutenção da garantia do equipamento pelo fabricante, é fundamental a contratação imediata da manutenção preventiva do próprio fabricante;

A empresa de manutenção deve realizar a manutenção preventiva periódica, determinando a frequência das intervenções, levando em conta a seguinte lista exemplificativa de critérios:

 Frequência determinada pela legislação local ou pelas normas específicas;

 Número de viagens por ano, período operacional e período de tempo não-operacional;

 Idade e condições do equipamento;

 Localização e tipo de edifício em que o equipamento está instalado, além das necessidades dos usuários e/ou tipo de mercadorias transportadas;

 Fatores climáticos em que o equipamento está instalado (por exemplo, condições do tempo: chuva, calor, frio excessivos, etc.).

•Apertar o botão de chamada apenas uma vez, por uma fração de segundo;

• Antes de ultrapassar a porta, certificar-se de que a cabine estacionou devidamente no andar, inclusive no nível correto do pavimento; caso o piso da cabine forme degrau considerável com o piso do pavimento, não ingressar no elevador e comunicar imediatamente ao técnico responsável;

Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes. Chamar sempre a empresa de Manutenção ou o Corpo de Bombeiros;

• Os roletes de empilhadeiras ou de equipamento similar podem danificar a soleira da porta e/ou o piso do elevador, por isso é recomendado acessar a cabine com cuidado, colocando acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente durante mudanças, reformas ou recebimento de materiais;

• Portas automáticas dispõem de equipamentos como limitadores de velocidade e cortina luminosa, os quais asseguram que passageiros ou objetos não fiquem presos. Entretanto, a detecção de objetos pequenos como correias de cães e bengalas não pode ser garantida. Por este motivo, a área das portas deve ser liberada imediatamente após entrar ou sair do elevador;

• Não ultrapassar o número máximo de passageiros permitidos e/ou a carga máxima permitida, que estão indicados em uma placa no interior da cabine;

• Antes de entrar, verifique se a cabina está no pavimento. Os passageiros devem ficar parados enquanto o elevador estiver se movendo. É proibido pular ou balançar. As instruções exibidas na cabina devem ser seguidas;

• O elevador somente pode ser usado se a luz interna estiver acesa; nunca entrar no elevador com a luz apagada;

• Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores; Pessoas impossibilitadas de utilizar os controles do elevador somente devem fazê-lo acompanhada;

 

• Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio;

• Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo através do intercomunicador, sem tentar sair sozinho do elevador;

• Não utilizar indevidamente o intercomunicador, pois é um equipamento de segurança;

• Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar ao responsável;

• Não deixar escorrer água para dentro da caixa de corrida / poço do elevador;

• Não atirar lixo no poço e nos vãos do elevador, especialmente fósforos e cigarros, pois prejudica as peças que estão na caixa do equipamento, causando danos e mau funcionamento do sistema;

• O poço do elevador não deve ser usado para outro fim que não o da instalação do elevador. Portanto, deve permanecer livre e desimpedido, não sendo permitido depósito de materiais estranhos à sua finalidade;

Cuidados na limpeza:

• Efetuar limpeza das superfícies internas do elevador sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio, etc.; não utilizar produtos de limpeza ácidos, soda cáustica, saponáceo e outros materiais;

• Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Deverá ser utilizada flanela macia ou estopa, umedecida com produto não abrasivo, adequado para o tipo de acabamento da cabine;

• Evitar o uso de álcool / produtos químicos sobre partes plásticas para não causar descoloração;

• Borrifar o produto em pano macio ou uma esponja de náilon. Retirar os resíduos dos produtos com água morna e passar o pano novamente para secar. Após secagem, lustre com um tecido de algodão limpo, seco e branco;

• A secagem é extremamente importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície dos painéis.

• É comum as pessoas optarem pela vaselina líquida para dar mais brilho ao aço inoxidável, porém, a vaselina poderá manchar roupas e o piso. Por isso, deve-se ter muito cuidado em sua aplicação, utilizando somente uma pequena quantidade, e retirando o excesso com pano limpo, seco, que não solte fiapos, e sempre no sentido da escovação do painel.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Diariamente

Limpar o piso, paredes, botoeiras, luminárias, placas do teto e demais componentes da cabina do elevador, bem como as portas do elevador nos pavimentos. Equipe de manutenção local
Limpar calhas e trilhos das portas da cabina e das portas nos pavimentos. Equipe de manutenção local

 

Mensalmente

Verificar estado de funcionamento e conservação dos motores, abertura de portas, botoeiras, sistemas de emergência, ventiladores, ponto de parada dos elevadores nos andares e outros. Empresa especializada
Trimestralmente Verificar estado dos cabos de tração, freios da máquina, contra peso da caixa de corrida e para-choques. Empresa especializada

Semestralmente

Verificar estado dos reguladores de velocidade na casa de máquinas Empresa especializada
Limpar/remover água ou óleo eventualmente presente no fundo do poço de corrida do elevador Empresa especializada
Verificar alinhamento e fixação das guias, estado geral dos poços de corrida dos elevadores. Empresa especializada
Efetuar teste do sistema automático de funcionamento dos elevadores com energia proveniente de geradores para emergência. Empresa especializada

Anualmente

Realizar inspeção verificando o estado de fixação das guias nos poços de corrida, estado de conservação e funcionamento dos motores, fios e cabos elétricos, contatores e demais componentes das instalações elétricas dos elevadores. Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos Industrializados – Elevadores Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios;

• Utilização em desacordo com a capacidade e o objetivo do equipamento;

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

FONTES DE REFERÊNCIA
• NBR 16083:2012 – Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes – Requisitos para instruções de manutenção;

• Manual do Proprietário – Elevadores – Schindler.

 

7.44. PORTÕES AUTOMÁTICOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Equipamento eletromecânico destinado a abertura e fechamento de acessos à edificação, controlado remotamente por botoeira acionada na portaria.

CUIDADOS NO USO

• Para efetuar vistorias e manutenções no sistema, deverá ser contratado empresa especializada;

• Não forçar os portões, visando aumentar a velocidade do movimento, retardar o fechamento, etc.;

• Manter as chaves de fim de curso bem reguladas evitando batidas no fechamento;

• Executar os comandos de operação evitando a inversão abrupta do sentido de deslocamento do portão (abertura para fechamento e vice-versa);

• Não inverter as fases que alimentam o equipamento, o que provoca o não funcionamento do sistema de fim de curso, causando sérios danos ao equipamento;

• Caso algum controle seja perdido, é recomendada a troca do código de acesso por questões de segurança;

• Manter animais, especialmente cachorros, longe do automatizador. Os animais podem danificar e/ou urinar no mecanismo, acelerando bastante o processo de oxidação das peças metálicas;

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Manter limpas todas as partes móveis, tais como roldanas, rodas, dobradiças e gonzos, isentas de ferrugem e outras anomalias. Equipe de manutenção local
Verificar se não ocorreu empenamento das folhas, se trilhos e cremalheiras se encontram bem limpos, se todas as partes móveis devidamente lubrificadas. Caso seja necessário efetuar reparos, acionar a empresa responsável. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

Mensalmente

Realizar a limpeza dos portões com o auxílio de esponja macia com água e sabão neutro industrializado. Equipe de manutenção local
Verificar adequado funcionamento de todas as partes elétricas e mecânicas dos portões automáticos. Empresa capacitada

Semestralmente

Regular todas as partes móveis, bem como lubrificar ou engraxar. Empresa capacitada

A cada 03 anos

Substituir de gaxetas, rolamentos, chaves, dispositivos de proteção, contatores, chaves de fim de curso e outros. Empresa capacitada

 

Repintura geral dos portões. Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos Industrializados – Automação de portões Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos causados por colisões.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.45. COBERTURA EM TELHA DE FIBROCIMENTO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de elementos/componentes (telhas, peças complementares, calhas, treliças, rufos, forros, etc.) com a função de assegurar estanqueidade às águas pluviais e salubridade, proteger os demais sistemas da edificação ou elementos e componentes da deterioração por agentes naturais.

CUIDADOS NO USO

• Não acessar o telhado em dias de chuva ou fortes ventanias;

• Somente pessoas treinadas tecnicamente e sob segurança deverão transitar sobre a cobertura;

• Utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, com a corda de segurança bem fixada;

• Utilizar tábuas para o caminhamento, não pisando diretamente sobre as telhas. Cuidar para que não ocorra risco de escorregamento das tábuas;

Não é permitido pisar ou caminhar sobre calhas, rufos e acabamentos;

• Não aplicar sobrecargas no telhado, calhas, condutores de águas pluviais e outros;

• Não instalar antenas, para-raios ou outros dispositivos que possam prejudicar a estanqueidade à água da cobertura (telhados ou lajes impermeabilizadas);

• Não realizar modificações que favoreçam o deslizamento de telhas, penetração de aves nos áticos das coberturas, redução da seção de calhas, etc.;

• Realizar a limpeza utilizando somente água e sabão neutro industrializado. Não devem ser utilizados detergentes com alvejante. É aconselhável o uso de um pano bem molhado, escova (com cerdas macias), esponjas (não abrasivas) ou uma máquina de lavagem por spray (de baixa pressão). Não é recomendado o uso de produtos para polimento em pó ou solventes industriais, pois estes agentes podem danificar a estrutura. Após a limpeza, é necessário enxaguar as peças com água limpa para quaisquer vestígios do sabão;

• Não utilizar produtos de limpeza alcalinos (como hidróxido de potássio, carbonato de sódio, cloro ou soda cáustica) ou produtos fortemente ácidos ou abrasivos;

• Não utilizar produtos abrasivos ou cortantes como esponjas Scotch-Brite (lado áspero) ou escovas duras com cerdas de metal, palhas de aço, lixas, espátulas ou materiais pontiagudos, ou qualquer outro objeto que possa danificar (riscar) a superfície do painel pré-pintado.

Observações:

Serviços em altura devem ser realizados por profissionais treinados, adotando-se os equipamentos de segurança necessários.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Mensalmente Verificar a existência de detritos sobre as telhas e calhas. Equipe de manutenção local

Trimestralmente

Inspecionar a integridade e estado de conservação das telhas, peças complementares e todos os demais elementos que integram a cobertura; caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

 

Semestralmente

Verificar a integridade das juntas e vedações das calhas. Equipe de manutenção local
Verificar o nível de corrosão. Equipe de manutenção local
Verificar a cobertura, avaliando a integridade das vedações entre os painéis, no encontro dos painéis com outros elementos e também no próprio painel. Equipe de manutenção local
Realizar a limpeza geral da cobertura utilizando água e sabão neutro industrializado com vassoura de cerdas de plástico ou máquina de baixa pressão. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Cobertura em telha de fibrocimento Defeitos de fabricação Segurança e integridade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Danos causados por impacto ou perfurações;

• Instalação ou uso incorreto de equipamentos;

• Se for constatada a retirada dos elementos de apoio;

• Reparos realizados por pessoas não autorizadas pelo fornecedor;

• Aplicação de peças inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fornecedor;

• Eventuais acidentes que danificam ou comprometam a integridade da estrutura;

• Realização de serviços que comprometam as vedações entre os elementos.

FONTES DE REFERÊNCIA
• NBR 15575-5:2013 – Edificações habitacionais – desempenho – Parte 5: Sistemas de Cobertura;

• Norma Regulamentadora nº 35 – Trabalho em altura.

 

7.46. COBERTURAS (LAJES IMPERMEABILIZADAS)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema destinado a assegurar estanqueidade às águas pluviais e salubridade e proteger os demais sistemas da edificação ou elementos e componentes da deterioração por agentes naturais.

CUIDADOS NO USO

• Não acessar a cobertura em dias de chuva ou fortes ventanias;

• Somente pessoas treinadas tecnicamente e sob segurança deverão transitar sobre a cobertura;

• Utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, com a corda de segurança bem fixada;

• Não aplicar sobrecargas nas calhas, condutores de águas pluviais e outros;

• Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio de fixação com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem a necessidade de remoção ou causa de danos. Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, o serviço deverá ser realizado por meio de empresa especializada em impermeabilização;

• Não utilizar máquinas de alta pressão nas áreas impermeabilizadas, principalmente em juntas de dilatação, produtos que contenham ácidos ou ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que a lavagem seja feita por empresa especializada com o devido registro do serviço, conforme as Normas Técnicas Brasileiras;

• Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

Observações:

Serviços em altura devem ser realizados por profissionais treinados, adotando-se os equipamentos de segurança necessários.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
 

Mensalmente

Verificar o estado de limpeza e desobstrução de ralos, condutores, calhas, águas furtadas, canaletas e demais elementos do telhado e das instalações de águas pluviais. Equipe de manutenção local

Trimestralmente

Verificar a integridade da proteção mecânica, reconstituindo-a, quando necessário. A falha na proteção mecânica expõe a manta aos raios solares e a eventuais impactos mecânicos, que podem lhe causar danos; caso seja identificado também um dano na impermeabilização causado pela sua exposição, esta deverá ser reconstituída. Empresa capacitada / Empresa especializada

Semestralmente

Inspecionar gaxetas ou massas de vedação do selante elastomérico constituinte de juntas de dilatação e revisar acessórios de fixação de peças suspensas e, caso seja necessário, executar os reparos. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

 

A cada 02 anos

Substituir gaxetas ou massas de vedação do selante elastomérico constituinte de juntas de dilatação e revisar acessórios de fixação de peças suspensas. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso Destacamentos, fissuras, desgaste excessivo Estanqueidade de pisos em áreas molhadas
Impermeabilizações Estanqueidade
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;

• Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;

• Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos locais que possuem tratamento impermeabilizante;

• Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas.

FONTES DE REFERÊNCIA
• NBR 15575-5:2021 – Edificações habitacionais – desempenho – Parte 5: Sistemas de Cobertura;

• Norma Regulamentadora nº 35 – Trabalho em altura.

 

7.47. PERGOLADO EM ALUMÍNIO COM COBERTURA EM POLICARBONATO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de pilares de alumínio que sustentam uma estrutura com vigas ou treliças em filas paralelas, cobertas com policarbonato cristal 6mm incolor, permitindo assim a iluminação natural do local.

CUIDADOS NO USO

Pergolado em alumínio

• Não provocar atrito, riscos, impactos ou pancadas nas superfícies do pergolado, pois podem acarretar danos, manchas ou trincas;

• Reapertar os parafusos de fixação dos componentes sempre que necessário;

• Realizar a limpeza do pergolado com solução de água e sabão neutro industrializado, com auxílio de pano macio ou esponja macia;

• Não utilizar máquina de alta pressão de água (lava-jato), vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois estes podem danificar o sistema;

• Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tintas, remova-os imediatamente com um pano umedecido com uma mistura de água e sabão neutro industrializado e imediatamente passe uma flanela seca;

• O contato das peças com graxas, óleo, solventes, ácidos, tinta, vasos de planta, entre outros, poderá acarretar danos à superfície das peças;

• Em caso de limpeza de fachadas, atentar para o material utilizado para que não haja contato deste com os pergolados, evitado agressão ao sistema;

Não aplicar sobrecargas no pergolado; o mesmo não foi projetado para receber cargas adicionais sobre sua estrutura.

Cuidados na repintura dos pergolados:

a)  utilizar tinta de acabamento compatível com a utilizada na fabricação;

b)  utilizar métodos de lixamento para remover pontos de corrosão;

c)  realizar limpeza total da pergolado, evitando poeira e sujeiras decorrentes das operações de lixamento ou exposição às intempéries.

Dentre outros, recomenda-se não utilizar nas atividades de limpeza:

a)  fórmulas de detergentes (não industrializados) ou saponáceos, esponjas de aço, de qualquer espécie ou qualquer outro material abrasivo;

b)  produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação pode manchar ou tornar opacos os tratamentos superficiais;

c)  objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de cantos de difícil acesso. Esta operação pode ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias.

Observações:

Antes de executar qualquer tipo de pintura, proteger os pergolados com fitas adesivas de PVC, tomando cuidado para removê-las após a execução do serviço, pois elas costumam manchar a peça quando em contato prolongado. Evitar a utilização de fitas tipo “crepe”.

 

Cobertura de Policarbonato:

• Os policarbonatos foram dimensionados com espessura compatível com as solicitações normais de uso, não devendo ser submetidos a impactos ou torções originadas de manobras inadequadas;

• Não alterar a coloração ou a transparência original das placas de policarbonato, o que pode repercutir em maior absorção de calor, fissuras e rupturas;

• Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície;

• Não apoiar escadas ou quaisquer objetos sobre as placas de policarbonato;

• Não submeter as placas de policarbonato ao calor proveniente de fogo e outras fontes;

• Não submeter as placas de policarbonato a agentes ácidos ou alcalinos, como soda cáustica, respingos de pastas e argamassas de cimento ou cal, respingos de pintura com cal, etc.;

Para sua limpeza utilizar somente água e sabão neutro industrializado ou produtos específicos para limpeza de policarbonato. Usar pano ou esponja macia e secando-o a seguir;

• Não utilizar soluções ácidas ou alcalinas, materiais abrasivos, como palha de aço ou escovas de cerdas duras;

• Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes;

No caso de substituição, utilizar material de mesma característica (cor, espessura, tipo, tamanho, dentre outras);

• Não raspar o policarbonato com facas, espátulas e ferramentas semelhantes.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar estado de conservação dos policarbonatos, observando a ocorrência de fissuras, lascamentos, diminuição da transparência pela ação de substâncias ácidas ou alcalinas, etc. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Realizar a limpeza dos pergolados com o auxílio de esponja ou pano macio com uma solução de água e sabão neutro industrializado. No caso da limpeza de cantos de difícil acesso deverá ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias e a solução de água e sabão neutro industrializado. Equipe de manutenção local
Verificar a integridade do sistema e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Pergolado em alumínio Segurança e integridade

 

Cobertura de policarbonato do pergolado Fixação
PERDAS DE GARANTIA
• Se as recomendações de uso, conservação e manutenção preventiva não forem cumpridas;

• Manchas por utilização de produtos ácidos e/ou alcalinos;

• Quebra ou riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos ou impacto;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral e mau uso;

• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

FONTES DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: esquadrias externas – Instalação e manutenção.

 

7.48. SUBSOLOS / GARAGENS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Pavimento destinado à guarda de veículos que acessam a edificação.

CUIDADOS NO USO

• Por ser um ambiente com presença de gases oriundos dos escapamentos dos automóveis, não é recomendável permanência prolongada de pessoas;

• Evitar que animais urinem na base de pilares e outros elementos em concreto armado;

• No caso de pequenas batidas em paredes ou pilares, ocorrendo lascamento de concreto ou alvenaria, providenciar imediatamente o reparo necessário;

• É vedada a lavagem de veículos nas dependências da garagem;

• Não permitir a estocagem de quaisquer materiais na garagem, principalmente materiais inflamáveis, combustíveis, tintas e óleos lubrificantes, que possam causar manchas e danos na pavimentação;

• Dentro dos armários (quando existirem) não permitir a estocagem de combustíveis, tintas, vernizes e outros materiais fortemente inflamáveis;

• Não é permitir a mudança da demarcação das vagas da garagem;

• Não obturar / reduzir as seções de grelhas e dutos de ventilação das garagens subterrâneas, o mesmo ocorrendo com as chaminés e respiros dos geradores de energia acionados com óleo diesel (quando for o caso);

• Não permitir o acesso de veículos com cargas acima daquelas permitidas para automóveis e utilitários, o que pode causar danos ao piso e provocar a ruptura de tampas de caixas de inspeção, de poços de captação de águas pluviais, etc.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Realizar a limpeza e desobstrução de ralos, grelhas, canaletas e outros visando impedir empoçamentos de água no piso. Equipe de manutenção local

Trimestralmente

Verificar integridade e estado de conservação dos pisos e rampas, placas de sinalização, estanqueidade das tubulações suspensas no teto da garagem e estanqueidade das eventuais contenções presentes na periferia dos subsolos. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Realizar lavagem, com a utilização de sabão neutro industrializado e máquina industrial de lavar pisos, que lava e enxuga simultaneamente, com considerável economia de água e evitando eventuais infiltrações para o subsolo inferior (sugestão de equipamento: lavadora “Platinum” modelo LST51 acionada por energia elétrica ou baterias). Equipe de manutenção local
Anualmente Verificar estado dos tirantes de sustentação das instalações hidráulicas, placas de sinalização e outros. Equipe de manutenção local

 

A cada 03 anos

Realizar a repintura das faixas de demarcação das garagens e da respectiva numeração das vagas. Empresa capacitada / Empresa especializada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
O prazo de garantia desse sistema já foi definido em cada sistema específico que compõe as garagens.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas.
FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.49. GRAMA SINTÉTICA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento aderido ao piso existente, composto de material sintético, com aspecto similar a uma grama natural.

CUIDADOS NO USO

• Não submeter o piso a cargas puntiformes, tais como escadas, mesas, etc.;

• Realizar constante varrição do local, evitando que grãos de areia e outras partículas sólidas venham a provocar danos ao piso. Sempre que necessário, lavar a superfície com água e sabão neutro industrializado, não deixando o sabão secar sobre a superfície;

• Nunca utilizar produtos químicos ou abrasivos, estes podem danificar o acabamento ou alterações na cor da grama sintética;

• Manter ralos sempre limpos e desobstruídos, evitando-se água represada.

• Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, de modo que não haja desgaste excessivo ou danos à superfície do revestimento;

• Caso seja necessária a substituição do sistema, a mesma deverá ser efetuada pelo fornecedor, mantendo as características originais do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Mensalmente Verificar a eventual ocorrência de arrancamento de partes de grama sintética e eventuais descolamentos da manta. Equipe de manutenção local

Semestralmente

Verificar a integridade da grama sintética e, caso seja necessário, acionar a empresa responsável para efetuar os reparos. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Grama sintética Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;

• Manchas por utilização de produtos ácidos e/ou alcalinos;

• Quebra ou riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos ou impacto;

• Danos causados por furos para instalação de peças em geral e mau uso.

FONTES DE REFERÊNCIA

 

7.50. FITNESS

DESCRIÇAO DO SISTEMA

Ambiente destinado à utilização de equipamentos de ginástica fabricados em aço carbono, propícios à prática de atividades físicas.

CUIDADOS NO USO

• A limpeza dos elementos em aço deverá ser feita com solução de água e sabão neutro industrializado, com auxílio de esponja macia;

• NÃO usar em hipótese alguma saponáceos ou compostos com pós abrasivos, esponjas de aço de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo, que possam danificar a pintura dos elementos;

NÃO usar produtos ácidos, alcalinos, vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto químico derivado do petróleo, pois sua aplicação poderá danificar a pintura, alterando o seu acabamento;

• NÃO utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza;

• NÃO utilizar jato de água de alta pressão (lava-jato) para lavagem dos elementos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar a integridade e condições de funcionamento dos equipamentos de ginástica. Equipe de manutenção local
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos de Ginástica Equipamento
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Uso inadequado dos equipamentos.

FONTES DE REFERÊNCIA

 

7.51. CHURRASQUEIRA ELÉTRICA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Ambiente tecnicamente preparado e composto por elementos refratários e adequados ao preparo de alimentos assados.

CUIDADOS NO USO

• Na primeira utilização do sistema deverá ser realizado um pré-aquecimento controlado, levando em consideração as especificações do fabricante;

• Após o uso da churrasqueira, limpar as grelhas e espetos com água e sabão neutro industrializado para que o sal não corroa o equipamento;

• Limpar os elementos em inox com pano macios umedecido com água e sabão neutro industrializado para que o sal não corroa o equipamento; secar após limpeza com água;

• Não utilizar nos elementos em inox produtos alvejantes, ácidos, polidores de prataria e buchas abrasivas / palhas de aço (Estas podem deixar resíduos de palha que poderão ser pontos de corrosão futuramente).

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente

Fazer limpeza geral. Equipe de manutenção local
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos Industrializados – Churrasqueira elétrica Equipamento Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Utilização incompatível com o uso especificado;

• Não atendimento às prescrições de cuidados de uso;

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

 

FONTE DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.52. PAISAGISMO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Áreas (podendo ser permeáveis ou não) destinadas ao cultivo de plantas ornamentais.

CUIDADOS NO USO

• Não trocar nem incluir vegetação nos jardins sem que seja realizada prévia consulta ao projetista (paisagista). Isto pode causar danos ao sistema;

• Não utilizar indiscriminadamente inseticidas, fungicidas, herbicidas ou quaisquer venenos sem indicação de empresa especializada;

• Não derramar nas áreas ajardinadas substâncias ácidas ou alcalinas, graxas, óleos e outras;

• Não plantar espécies vegetais cujas raízes possam danificar a camada drenante e/ou a camada de impermeabilização, ou mesmo infiltrar-se e obturar tubos de drenagem;

Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra na cota entregue, não sendo possível adicionar mais terra na jardineira por questões estruturais e para evitar infiltrações;

• Evitar o trânsito de pessoas ou objetos sobre os jardins;

• Ao regar, não usar jato forte de água diretamente nas plantas (utilizar bico aspersor);

• Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, tais como picaretas, enxadões, etc., nos serviços de plantio e manutenção, de modo a evitar danos às tubulações existentes;

• Recolher imediatamente os dejetos lançados nos jardins. Não realizar a poda sem orientação profissional e dar preferência a contratação de empresa capacitada. A execução errada pode levar à morte da vegetação.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Diariamente

Regar no verão, e em dias alternados no inverno (preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde), molhando inclusive as folhas; a quantidade de água deve ser compatível com as espécies selecionadas, sendo que água em excesso pode provocar o apodrecimento de raízes, desenvolvimento de fungos e outros problemas. Equipe de manutenção local
Semanalmente Limpar as áreas ajardinadas, varrendo folhas, pequenos galhos, pontas de cigarro, folhas de papel ou plástico, etc. Equipe de manutenção local

Mensalmente

Examinar gramados, plantas e arbustos, visando detectar a presença de pragas (lagartas, moscas, pulgões), formigas, aranhas, escorpiões, etc. Empresa capacitada
Examinar as plantas, verificando o desenvolvimento de fungos. Empresa capacitada
Eliminar ervas daninhas e pragas; as ervas daninhas devem ser arrancadas, e não cortadas. Empresa capacitada

 

A cada 02 meses

Cortar a grama ou sempre que a altura atingir aproximadamente 5 cm; não permitir que a grama invada áreas ao redor dos caules de árvores e arbustos, e também que não saia fora dos limites do jardim. Empresa capacitada

Semestralmente

Incorporar ao solo a matéria orgânica ou o adubo apropriado. Atentar para a época mais adequada e o tipo mais indicado de adubo para cada tipo de vegetação. Empresa capacitada
Anualmente Realizar a poda de arbustos e árvores, considerando a época mais propícia para cada espécie vegetal. Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Não aplicável
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas.
FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014;

• Guia de manutenção e conservação de Condomínios Secovi-SP.

 

7.53. SISTEMA FOTOVOLTAICO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema responsável pela geração de energia elétrica captada por raios solares e conectado em paralelismo com a rede pública de distribuição de energia elétrica.

O Sistema é composto pelos seguintes dispositivos:

• Inversores;

• Módulos fotovoltaicos;

• Estrutura de fixação;

• Conectores;

• Cabos.

CUIDADOS NO USO

• Todas as pessoas que porventura realizarem algum serviço na área do telhado da unidade deverão ser orientadas quanto aos cuidados relacionados ao sistema instalado;

• A instalação de equipamentos concorrentes à área do sistema fotovoltaico (telhado e sala dos inversores) deverá levar em consideração o presente documento, a fim de evitar acidentes e queda do rendimento do sistema;

•Os conectores em corrente contínua nunca devem ser desconectados sob carga.

• Com o tempo, sujeira e poeira podem se acumular na superfície dos módulos, o que causa uma redução na geração de energia. Para manter o máximo da capacidade do sistema é recomendável uma limpeza periódica dos módulos fotovoltaicos, especialmente em regiões com pouca chuva, ou excesso de partículas suspensas (poluição, poeira, queimadas etc.);

• A limpeza dos módulos fotovoltaicos deve ser realizada no início da manhã ou no final da tarde, com a finalidade de diminuir riscos de choques térmicos no equipamento, pois a irradiação solar é baixa nesse período e consequentemente os módulos estão mais frios;

• Na limpeza, água e escova macia, ou pano são suficientes para lavar os painéis e retorná-los à sua aparência inicial, de forma a ter o melhor rendimento possível;

• Na maioria dos casos, os painéis solares podem ser simplesmente enxaguados com uma mangueira de cima para baixo. Para limpar uma sujidade mais persistente use uma escova macia, uma esponja ou um pano, enxaguando e fazendo pequenos movimentos circulares, o que deve ser suficiente para limpá-los. Se necessário, deixe os módulos umedecidos por um certo tempo;

• Não use ferramentas agressivas ou materiais abrasivos que podem riscar ou danificar a superfície dos módulos;

NUNCA limpar módulos com vidro quebrado, ou com indicações de cabeamento danificado, pois existe o risco de choque elétrico;

• Não limpar os módulos com lavadora de pressão, nem vapor ou produtos químicos para limpeza, pois eles possuem um filme antirreflexivo, o qual poderá ser danificado, afetando o rendimento do equipamento;

NUNCA pisar ou apoiar nenhum objeto de qualquer natureza sobre os módulos fotovoltaicos, pois isso pode causar danos irreversíveis às células, danos esses não cobertos pela garantia.

 

Observações:

Serviços em altura devem ser realizados por profissionais treinados, adotando-se os equipamentos de segurança necessários.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semestralmente

Realizar a limpeza dos módulos fotovoltaicos, no início da manhã ou no final da tarde, com a finalidade de diminuir riscos de choques térmicos no equipamento. Empresa capacitada
PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistema Fotovoltaico Equipamento (Módulo e Inversor) Instalação
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Se constatada a instalação inadequada de equipamentos diferentes dos especificados no projeto.

• Quebra da vedação do produto (abrir a caixa) sem a devida aprovação;

• Modificações não autorizadas, alterações ou tentativas de reparo;

• Ventilação insuficiente do dispositivo;

• Falha no cumprimento das normas de segurança aplicáveis;

• Força maior (por exemplo, raios, sobretensão, tempestade, incêndio);

• Se não for contratada a Empresa de manutenção preventiva após 1 ano.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014;

• Norma Regulamentadora nº 35 – Trabalho em altura.

 

7.54. SAUNA ÚMIDA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Ambiente tecnicamente preparado para, de forma controlada, atingir e manter temperaturas maiores que a temperatura ambiente por meio de insuflamento de vapor de água.

CUIDADOS NO USO

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;

• Verificar o desligamento completo no quadro de comando para evitar risco de incêndio após a utilização da sauna;

• Verificar regularmente, conforme especificação do fornecedor, o correto funcionamento do termostato; manter a regulagem e calibração do termostato para evitar temperaturas inadequadas e o desligamento das máquinas de vapor;

•Atender legislação vigente quanto a seu uso, com referência à idade e aos aspectos de saúde e higiene;

•Não fixar objetos nas paredes, no teto ou no piso;

• Realizar a limpeza das paredes, do teto e piso apenas com água e sabão neutro industrializado. Enxaguar bem para que não fiquem resíduos;

•O gerador de vapor deverá permanecer desligado durante a limpeza da sauna;

•Seguir as instruções de uso e manutenção do fabricante;

•Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

PROCESSOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as recomendações dos fabricantes, atenda as diretrizes das Normas Técnicas Brasileiras e seja realizado e implantado por Empresa Técnica Especializada.

Além das manutenções da Empresa Especializada, recomenda-se realizar as atividades abaixo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Semanalmente ou a cada 4 sessões

Fazer a drenagem de água no equipamento (escoar a água abrindo a torneira ou tampão). Equipe de manutenção local

Mensalmente

Regular    e verificar      a calibragem     do termostato conforme recomendação do fabricante. Empresa capacitada / Empresa especializada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
Fornecido pelo fabricante  

6 meses

 

1 ano

 

2 anos

 

3 anos

 

5 anos

Equipamentos Industrializados – Sauna úmida  

Equipamento

 

Instalação

PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Utilização incompatível com o uso especificado;

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.

 

7.55. PARQUE INFANTIL (BRINQUEDOS DE MADERIA)

DESCRIÇAO DO SISTEMA

Área da edificação destinada ao lazer de crianças, na qual foram instalados brinquedos de madeira (fixos ou moveis) específicos para este fim.

CUIDADOS NO USO

• Não deixar que crianças brinquem sem a supervisão de um adulto;

• Isolar brinquedos danificados ou em manutenção, de forma que não sejam utilizados indevidamente;

• Evitar esforços em desacordo com o uso específico dos equipamentos;

• Os brinquedos deverão ser utilizados em conformidade com as restrições de uso quanto a faixa etária, ao peso, a altura de usuarios, etc., conforme orientação do fabricante;

• A limpeza dos elementos em aço deverá ser feita com solução de água e sabão neutro industrializado, com auxílio de esponja macia;

• NÃO usar em hipótese alguma saponáceos ou compostos com pós abrasivos, esponjas de aço de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo, que possam danificar a pintura dos elementos;

NÃO usar produtos ácidos, alcalinos, vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto químico derivado do petróleo, pois sua aplicação poderá danificar os equipamentos, alterando o seu acabamento;

• NÃO utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza;

• NÃO utilizar jato de água de alta pressão (lava-jato) para lavagem dos elementos;

• Os brinquedos devem ser cuidados para que as partes metálicas não oxidem. Havendo oxidação, deverão ser tratados.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Mensalmente

Verificar a integridade dos brinquedos e se as peças de encaixe e/ou parafusadas, correntes e dispositivos de fixação estão em bom estado, com os parafusos de fixação bem apertados e em funcionamento. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada

Anualmente

Verificar existência de oxidação nas partes metálicas dos brinquedos. Havendo oxidação, esta deverá ser tratada. Equipe de manutenção local / Empresa capacitada
Revisar a camada protetora da madeira (verniz, selante, etc.) e, se necessário, reaplicar a proteção, retornando o desempenho inicialmente planejado para o sistema. Empresa capacitada

 

PRAZOS DE GARANTIA
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazos de Garantia
No ato da entrega Fornecido pelo fabricante 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Brinquedos (Parque Infantil) Equipamento
PERDAS DE GARANTIA
• Se não forem tomados cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas recomendadas;

• Uso inadequado dos equipamentos.

FONTES DE REFERÊNCIA
• Guia CBIC – Guia Nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações. 2014.